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quinta-feira, março 26, 2009

FROST NIXON

FROST NIXON
(Frost Nixon)
EUA-Reino Unido-França/2008
Direção: Ron Howard (Apollo 13, Splash - Uma Sereia em Minha Vida, Uma Mente Brilhante, Cocoon, O Código da Vinci)
Elenco: Frank Langella, Michael Sheen, Kevin Bacon, Rebecca Hall, Sam Rockwell, Toby Jones
Principais Prêmios: Indicado ao Globo de Ouro de Melhor Filme e Melhor Ator (Frank Langela). Indicado ao Oscar de Melhor Filme, Melhor Ator (Frank Langela) e Melhor Diretor.
Perfil no IMDB: http://www.imdb.com/title/tt0870111/
Drama

"Se o presidente faz, então não é ilegal"
Richard Nixon

Ron Howard é aquele típico cineasta de altos e baixos. Entre acertos, como "Uma Mente Brilhante" e "Apollo 13", observamos sempre alguma escorregada como o burocrático "O Código da Vinci". Desta vez, felizmente o diretor acerta a mão e presenteia o espectador com o filme político mais emocionante dos últimos tempos. Sem soar chato,como a sinopse talvez faça pensar. Afinal, o que poderíamos esperar de uma série de entrevistas do maquiavélico ex-presidente para um jovem repórter desconhecido? Temos aqui um verdadeiro embate entre um obstinado homem contra um orgulhoso veterano. E tal qual uma luta de boxe, um dos dois está sempre prestes a ser nocauteado. Frost é um repórter que começou sua carreira como comediante e resolveu bancar a tal série de entrevistas antes de qualquer acerto de contrato com alguma emissora de televisão. Para ele, era uma chance de ser respeitado e reconhecido de uma vez por todas. Para Nixon, dobrar o jovem rapaz era óbvio, obtendo respostas que poderiam fazer com que cativasse a população novamente e, quem sabe, levá-lo ao poder que começava a cobiçar. O duelo entre os dois começa antes mesmo das entrevistas propriamente ditas.















Nixon: votem em mim!

Michael Sheen, que interpreta David Frost, está acostumado com papéis emblemáticos, como o Tony Blair de "A Rainha". E seu personagem flui naturalmente, até porque, juntamente com Frank Langella (Richard Nixon), interpreta o papel na famosa peça de teatro que inspirou o filme. O elenco de apoio é fenomenal, recheado de astros como Rebecca Hall (Vicky Cristina
Barcelona), que interpreta uma das ajudantes de Frost; Kevin Bacon (Sobre Meninos e Lobos),
que faz Jack Brennan, homem que cuida dos negócios de Nixon mais parecendo um capanga do que um assessor; além de Toby Jones (o Truman Capote de Confidencial) e Sam Rockwell (o Robert Ford de O Assassinato de Jesse James contra o covarde Robert Ford).


















Nixon para Frost: quanto você quer pelas entrevistas?

O roteirista Peter Morgan já está acostumado com produções políticas, como A Rainha e O Último Rei das Escócia. Conseguiu estabelecer uma dinâmica na série de entrevistas que não permite que a trama fique monótona. A apresentação de cada um deles em separado, com suas virtudes e defeitos, estimula a curiosidade para o primeiro encontro da dupla. E a cada batalha travada em frente às câmeras, há alguma torcida por um dos dois, até mesmo por Nixon, brilhantemente interpretado por Langella, tornando a figura lendária de um crápula em um ser humano que ao mesmo tempo cativa e assusta. Por outro lado, Frost, considerado peixe pequeno para a equipe do político, acaba por tornar um punhado de entrevistas no julgamento que Nixon nunca teve. Pontos como Watergate e a guerra do Vietnã são repassados, tornando-se pontos-chave para a condenação moral de Nixon. Ron Howard, cineasta de comédias e aventuras, acaba por fazer vir a tona um sentimento de indignação por abuso de poder, decisões questionáveis e
corrupção, tão presentes naquela época como nos dias atuais.

NOTA 8,0

FIQUE DE OLHO:

Ron Howard lança esse ano seu próximo filme, Anjos e Demônios, baseado na obra de Dan Brown, com Tom Hanks novamente interpretando Robert Langdon.

Michael Sheen participa da terceira parte de Underworld, como Lucian, também interpretado por ele nas duas primeiras partes.

Sam Rockwell interpretará Justin Hammer em Homem de Ferro 2, em pré-produção.

terça-feira, março 17, 2009

ER - Emergency Room

Como estou gripada, resolvi escrever meu post do ano - aproveito pra ser promovida a colaboradora-de-três-posts. Aliás, esse poderia ser um bom método para descobrir meu número da sorte: quando eu acertar mais do que dez categorias, paro de postar =-P

Incentivada pela enquete furada do meu parceiro de blog, que deixou de fora séries que ele colocou em seu próprio top 11, vou apresentar pra vocês ER, ou plantão médico. Não creio que vá propriamente apresentar, porque todos já devem ter visto pelo menos um episódio, provavelmente ainda com o George Clooney no elenco.



Portanto, vou falar sobre alguns elementos interessantes desse seriado. A história, então, todo mundo já conhece. Ela se passa no County General Hospital, em Chicago. A cada episódio, surgem alguns casos de emergência, que são o ponto central desse mesmo episódio, enquanto, no fundo, os dramas pessoais dos médicos e das enfermeiras se desenrolam. É principalmente uma série de drama, mas há pitadas de humor aqui e ali. É influência clara das outras séries médicas, como Grey's Anatomy e até mesmo House.

Alguns podem dizer: ah, mas há milhões de séries assim... Eu digo: não havia! ER é pioneiro entre os seriados médicos e caiu tanto no gosto do público que é transmitido até hoje e está na sua décima quinta temporada. A emissora responsável, NBC, anunciou que a série terminaria em abril desse ano... Isso porque Michael Crichton, o criador da série, morreu de câncer em 5 de novembro de 2008.

Algo muito interessante em ER, pelo seu tempo de duração e importância, é a participação de atores que, na época do episódio em que aparecem, eram ou desconhecidos ou pouco conhecidos, como Lucy Liu em 1995, Omar Epps (O Foreman do seriado House) em 1996 e Zac Efron (atual popstar adolescente) em 2002.

Voltei, mais ou menos recentemente, a assistir a série desde o começo. Estou na terceira temporada - mas já assisti a quarta, porque foi difícil encontrar a terceira - e é muito bom rever como tudo aconteceu, como as relações entre os personagens foram se construindo e suas histórias foram se tranformando. Super-recomendo!!

Curiosidades:

- Em portugal, ER foi traduzido como Serviço de Urgência.
- A série deveria ser um filme dirigido por Spielberg, mas na época ele decidiu se envolver com Jurassic Park. Entretanto, ele participou da produção. Quem quiser conferir, note que há créditos seus na primeira temporada.
- Devido à falta de verbas, o episódio piloto foi gravado num hospital desativado, o Linda Vista Community Hospital, em Los Angeles.
- ER é a série recordista em indicações no Emmy: 123 vezes!!

Elenco original:

Anthony Edwards - Dr. Mark Greene
George Clooney - Dr. Doug Ross
Sherry Stringfield - Dra. Susan Lewis
Noah Wyle - Dr. John Carter
Eriq La Salle - Dr. Peter Benton
Julianna Margulies - Enfermeira Carol Hathaway
Laura Innes - Dra. Kerry Weaver
Gloria Reuben - Jeanie Boulet

Sites:
Site oficial da NBC

sábado, março 14, 2009

QUEM QUER SER UM MILIONÁRIO?

QUEM QUER SER UM MILIONÁRIO?
(Slumdog Milionaire)
Reino Unido-Índia/2008
Direção: Danny Boyle (Cova Rasa, Trainspotting, Extermínio, A Praia, Sunshine-Alerta Solar)
Elenco: Dev Patel, Ayush Mahesh Khedekar, Freida Pinto
Principais Prêmios: Vencedor de 4 Globo de Ouro, incluindo Melhor Filme e Melhor Direção. Vencedor de 8 Oscar, incluindo Melhor Filme, Melhor Direção, Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Canção e Melhor Trilha Sonora.
Perfil no IMDB: http://www.imdb.com/title/tt1010048/
Drama

“Se não existisse Rama e nem Alá, a minha mãe ainda estaria aqui”.

A história de Jamal, recheada de velhas fórmulas e pinceladas com esquemas originais de roteiro, é atualmente a grande sensação do cinema. Custando apenas 15 milhões de dólares (uma ninharia para os padrões americanos, apesar de ser uma fortuna para o Brasil), está lotando salas por todo o mundo. Só nos EUA, já arrecadou mais de 100 milhões de dólares. Mas a que deve tanto sucesso? Sem dúvida, a presença de um diretor com sede de tentar recuperar um prestígio abalado ajudou a alavancar o filme, aliado aos fatores de aproximação de Hollywood com a indústria de filmes da Índia, responsável pela maior produção de filmes do mundo. Danny Boyle, cineasta de filmes premiados, como Cova Rasa e Traisnpotting, experimentou nos últimos anos
alguns fracassos de público como o apenas razoável "A Praia" e o incompreendido Sunshine".
Não se prendendo a um gênero, mas a um estilo próprio, sempre tenta analisar as ambições humanas, seja através de uma maleta de dinheiro ou das drogas. Nesse caso, um garoto pobre tem a chance de ganhar o prêmio máximo de um programa de perguntas e respostas.
















Jamal: quer pedir ajuda aos universitários?

Em meio a desconfianças e com um propósito que não é exatamente o dinheiro, a vida de Jamal nos é apresentada através de suas respostas. Para cada pergunta certa no programa, há um episódio que explica o porquê de Jamal saber da resposta. Uma fórmula bastante criativa que constrói uma boa estrutura perante os traços melodramáticos e um tanto exagerados do roteiro, escrito por Simon Beaufoy.
Logo em sua primeira cena, o filme nos remete a um outro bastante famoso que também trata de miséria e redenção: Cidade de Deus. As tomadas de câmera são bastante semelhantes. No entanto, não soa como cópia e sim como influência, por mais que Boyle (que viu o filme de Fernando Meirelles umas quatro vezes) não revele. A persistência de Jamal em resgatar várias vezes do perigo sua amada Latika é digna de folhetim, mas torna-se interessante pela maneira não-linear de ser contada. Os vários caminhos que a miséria pode apresentar aos jovens também é discutida de forma parecida com o filme de Meirelles. Latika é a refém da violência extrema que percorre as favelas de Mumbai. Jamal é o exemplo de alguém que não escolhe o caminho mais fácil que se apresenta a ele, tenta se desvencilhar dos fortes laços da criminalidade que o rodeia. Seu irmão Salim é o que não resiste às tentações oferecidas, mergulhando no mundo do crime.
Outro aspecto do filme é o formato como foi idealizado, como se para apresentar ao mundo um estilo de filme de Bollywood, a indústria cinematográfica da Índia. Co-dirigido por Loveleen Tandan, extremamente musical, com atores do país, inclusive famosos como Anil Kapoor, que interpretou o apresentador do programa ao estilo "Who Wants To Be a Milionaire?". O resultado foram os prêmios no Oscar de melhor trilha sonora e canção, na qual concorreu com duas músicas.




Jamal e Latika: encontros e desencontros na Índia
Muitos falaram que as cenas da trama remetem a um deslumbramento e surpresa de um inglês à miséria existente na Índia. Na verdade, o que se vê é uma sátira ao estilo de vida dos países ricos, onde o consumismo é enorme. Exemplo de tal fato é a cena onde o casal de milionários americanos "confessam" sua verdadeira função ao se deparar com uma criança pobre: dar dinheiro. É nesse tom que a obra de Boyle mexe com as diferenças sociais, impondo a hipocrisia e indiferença de muitos ao que acontece nas grandes favelas do mundo.
Até pelo caminho que o filme percorre, seu final previsível não atrapalha, tal qual um final mirabolante poderia produzir tal efeito. Pela história de Jamal, o mundo pode (mais uma vez) ter a chance de abrir os olhos para grande parte da população do mundo que vive em condições precárias. E que não tem a chance nem de sonhar em ser um milionário.
NOTA 8,5

quarta-feira, março 11, 2009

O LEITOR

O LEITOR
(The Reader)
EUA-Alemanha/2008
Direção: Stephen Daldry (Billy Elliot, As Horas)
Elenco: Kate Winslet, Ralph Fiennes, David Kross, Jeanette Hain
Principais Prêmios: Indicado ao Oscar de Melhor Filme e Melhor Direção. Vencedor do Globo de Ouro de Melhor Atriz Coadjuvante e do Oscar de Melhor Atriz (Kate Winslet).
Perfil no IMDB: http://www.imdb.com/title/tt0976051/
Drama / Romance

"O que você seria capaz de fazer para esconder um segredo?"

Determinados acontecimentos ficam marcados durante anos, principalmente se tais fatos ocorrem durante a adolescência. É o que Michael Berg, de 15 anos, vivencia, após encontros furtivos com uma mulher bem mais velha que ele. A paixão logo se intensifica e Hanna Schmitz ensina os primeiros passos do amor para o jovem rapaz. Ele, em contrapartida, lê os mais variados livros para ela. Mas os conflitos gerados por situações comuns em sua idade faz com que eles briguem constantemente. E o repentino desaparecimento de Hanna acaba por aumentar ainda mais a importância dessa estranha relação. Ao longo dos anos, sua vida sempre será pontuada por este caso.















Literatura e amor juntos em "O Leitor"

Esses elementos fazem com que o filme de Stephen Daldry ganhe em profundidade e aproxime os dilemas dos personagens aos mais íntimos comportamentos humanos. Daldry já fizera algo semelhante em seus filmes anteriores, "Billy Elliot" e "As Horas". O cineasta, em seu terceiro filme, imprime um estilo único que mantém sua média impressionante em relação ao Oscar: três filmes, três indicações. Além de conflitos internos, o diretor costuma abordar as transformações passados pelos personagens ao longo do tempo devido a fatos chocantes na vida dos mesmos. A influência de decisões que dependem unicamente da personalidade dos envolvidos. Não chega a ser um profundo estudo psicológico, comparado aos clássicos de Ingmar Bergman, mas Daldry (que tem uma forte carreira teatral) prova que suas influências são enriquecedoras para a cena cinematográfica atual, ressaltando discussões pouco abordadas recentemente.
David Hare, mesmo roteirista de As Horas, adapta brilhantemente a obra de Bernhard Schlink, deixando escapar sentimentos e atitudes na hora certa, com diálogos que prendem a atenção até o final, sempre com um toque de suspense. O que não deixa de ser admirável para uma história que começa como "Lolita" às avessas. Mas tal começo é essencial para a empatia do protagonista perante o espectador. Até porque David Kross como o jovem Michael brilha em relação ao apagado Ralph Fiennes na fase adulta.
Ao propor falar sobre nazismo, a trama mostra dois lados antagônicos: os agentes, que participaram ativamente do relato, e os receptores, aqueles que estão apenas analisando os fatos, tentando entender as motivações daquelas pessoas que ao mesmo tempo se mostram simples e monstruosas. Mas a presença do tribunal não serve apenas para julgar crimes, mas simbolizar mais um dilema vivido por Michael. Apesar de estar ao lado dos receptores, sua vida também está sendo julgada de certo modo.




O Leitor: amor rodeado por culpa e omissão
Kate Winslet, que não precisa mais provar nada, interpreta de forma magnífica uma mulher simplória, que tem seus príncipios (altamente discutíveis) e misteriosa ao ponto de se tentar entender suas angústias, medos e ambições até a última cena. Cada fase de Michael que nos é apresentada, vemos a insegurança e arrependimento impressos em seu rosto. Como demonstrar para uma grande paixão que poderia ter sido diferente? E que os caminhos são trilhados baseados em decisões (às vezes equivocadas) na qual se pode pelo menos vir a tornar-se uma trilha de esperanças e devoções.

NOTA 9,0

segunda-feira, março 02, 2009

O CURIOSO CASO DE BENJAMIN BUTTON

O CURIOSO CASO DE BENJAMIN BUTTON
(The Curious Case of Benjamin Button)
EUA / 2008
Direção: David Fincher (Alien 3, Seven, Clube da Luta, Vidas em Jogo, Zodíaco)
Elenco: Brad Pitt, Cate Blanchett, Taraji P.Henson, Julia Ormond
Principais Prêmios: Indicado a 13 Oscar, incluindo Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator (Brad Pitt) e Melhor Roteiro Adaptado.Vencedor de 3 Oscar, de Direção de Arte, Maquiagem e Efeitos Visuais.
Perfil no IMDB: http://www.imdb.com/title/tt0421715/
Drama

"Nossas vidas são definidas pelas oportunidades, mesmo aquelas que perdemos."

Esta fábula originária de um conto de F.Scott Fitzgerald foi considerada impossível de ser filmada durante vários anos. A trama de um homem que nasce velho e vai rejuvenescendo conforme o tempo passa até tornar-se um bebê, só seria possível com vários atores interpretando as diferentes fases do personagem. Mas com tecnologias modernas, algumas inclusive utilizadas por "O Senhor dos Anéis" como o "encolhimento" dos atores que interpretaram os hobbits, foi possível com que Brad Pitt fizesse parte de todas as fases de Benjamin Button (de velho a bebê). Tal feito fez com que o filme merecidamente ganhasse o Oscar tanto de maquiagem quanto de efeitos visuais.
Cate Blanchett interpreta a mulher por quem Button se apaixona e que, junto com sua filha, relembram numa cama de hospital (em meio ao furacão Katrina) a história da vida de Button. A filha lê o diário dele para a mãe e muitas surpresas acontecem tanto para elas quanto para o espectador. Pitt (indicado para o Oscar) demonstra a todo momento seu conformismo (ou seria uma rebeldia silenciosa?) com o terrível destino de ver todos a sua volta envelhecerem enquanto ele segue o caminho contário. O dilema existencial é o principal empecilho para que ele curta sua verdadeira paixão. Sentindo-se deslocado de todos ao seu redor, resolve partir para conhecer o mundo, novas culturas e ambientes. Mas na realidade ele tenta se encontrar e perceber como a natureza humana se comporta e como ele pode se encaixar neste mundo.















Brad Pitt: começando a andar com menos de 7 anos

O roteirista Eric Roth, que fez também Forrest Gump, apresenta traços caracteristicos muito semelhantes deste com Button. Os dois personagens tem um forte apelo materno, carecem de uma figura paterna, viajam ao redor do mundo, são diferentes em relação aos que o rodeiam.
A direção de David Fincher mostra uma atmosfera que relembra as fábulas sombrias de Tim Burton e reafirma sua ótima parceria com Brad Pitt, com quem fez Seven e Clube da Luta, além de aproveitar a empatia da dupla Pitt e Blanchett, que fizeram recentemente Babel. Fincher não precisava provar mais nada com sua ótima filmografia. Mas depois de duas obras primas e um filme no mínimo interessante (Vidas em Jogo), o diretor fez apenas os razoáveis "O Quarto do Pânico" e "Zodíaco", decepcionando alguns fãs. "O Curioso Caso" veio para relembrar aos críticos mais ardorosos que Fincher é um dos maiores cineastas de sua geração.




Brad Pitt no alto de seus quase oitenta anos
Ao longo de suas quase três horas de duração, o que vemos é uma história de amor que vence os aspectos da natureza, do tempo e da sociedade. E o aprendizado de um personagem que mostra que a maturidade é importante para se definir o curso de uma vida de aventuras e conquistas.

NOTA 9,5