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quinta-feira, setembro 25, 2014

O TEOREMA ZERO

(The Zero Theorem)
Reino Unido-Romênia-França-EUA/2013
De Terry Gilliam (Os Doze Macacos, Brazil – O Filme, Os Irmãos Grimm, O Mundo Imaginário do Doutor Parnassus)
Com Christoph Waltz, David Thewlis, Lucas Hedges, Mélanie Thierry, Tilda Swinton
Perfil no IMDB: http://www.imdb.com/title/tt2333804/?ref_=fn_al_tt_1
Ficção Científica

                Um hacker de computador quer descobrir a razão da existência humana, e enquanto trabalha em seu teorema, recebe a visita de Bob, um adolescente expert em computação e de Bainsley, uma mulher que o provoca sexualmente. Essas distrações  podem acabar o perturbando ainda mais.

Confira abaixo o trailer do filme:



                As questões existenciais e o mundo futurístico sempre cativaram Terry Gilliam. O “Monty Phyton”  também tem a fama de dirigir filmes que beiram o absurdo, com cenas sem sentido e muitas perguntas e poucas respostas. No seu mais recente filme, Gilliam novamente aborda um tema filosófico demais, com uma história altamente confusa e dinâmica, que alterna entre bons e maus momentos.










Eu sou um bastardo inglório!

                O filme não é para ser assistido procurando uma resposta para todas as perguntas. Para o espectador, o jeito é aproveitar as cenas engraçadas (e as sátiras ao mundo cada vez mais virtualizado) e ter paciência com boa parte das cenas que tornam-se por vezes monótonas.
                O elenco é uma atração à parte, com destaque para Christoph Waltz como Qohen Leth, um sujeito perturbado e solitário, que se consulta com sua psiquiatra virtual, interpretada por Tilda Swinton, em ótimas aparições. As situações absurdas e o humor inglês em uma trama de ficção científica pode ser inevitavelmente comparado com “O Guia do Mochileiro das Galáxias”, porém o filme de Terry Gilliam é bem menos pop e mais pretensioso.
                “O Teorema Zero” é um filme para espectadores que gostam de um filme cabeça, onde nem tudo faz sentido, mas que segue aquele clichê de filme-arte, onde não importa as conclusões e sim a jornada pelo qual a trama te leva. Para muitos espectadores, no entanto, vai ser a coisa mais chata do mundo.

NOTA 4,5


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