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quarta-feira, abril 27, 2016

SENTIMENTOS QUE CURAM

(Infinitely Polar Bear)
EUA/2014
De Maya Forbes
Com Mark Ruffalo, Zoe Saldana, Imogene Wolodarsky, Ashley Aufderheide
Perfil no IMDB: http://www.imdb.com/title/tt1969062/?ref_=fn_al_tt_1
Comédia

                Cam Stuart é um sujeito bipolar, pai de duas filhas, que tenta reconquistar o amor e a confiança de sua esposa, assumindo a responsabilidade de cuidar das filhas na ausência da mãe.

Confira abaixo o trailer do filme:


             O filme apresenta uma história comovente entre um pai e suas filhas, apostando na comédia dramática. A condição bipolar do protagonista é caracterizada por todo o filme e acaba virando um trampolim para o ator Mark Ruffalo novamente roubar a cena, tanto que lhe valeu uma indicação ao Globo de Ouro.











Vamos visitar o Homem de Ferro!

                No entanto, a história não se sustenta por falta de dilemas maiores ou algumas reviravoltas. O que se vê durante todo o tempo é a tentativa do protagonista adquirir a confiança de sua família apesar de seu estado psicológico. Porém, em nenhum momento, o filme se aprofunda nesse conflito e apenas mostra situações superficiais, recheadas de bom humor, causadas pelas condições do personagem.
                Com a trama inteira mostrando apenas a família do protagonista, as cenas acabam ficando repetitivas e monótonas para o espectador. Não há algo a se pensar, ou simplesmente alguns caminhos para o espectador tentar adivinhar por onde a história pode passar.
                “Sentimentos que Curam” pelo menos acerta na duração do filme, pouco menos de uma hora e meia. E acaba valendo apenas por mais uma brilhante interpretação de Mark Ruffalo, um dos grandes atores da atualidade.

NOTA 6,0

terça-feira, abril 19, 2016

QUALQUER GATO VIRA-LATA 2

(Qualquer Gato Vira-Lata 2)
Brasil/2015
De Marcelo Antunez e Roberto Santucci (Até que a Sorte nos Separe, De Pernas pro Ar, O Candidato Honesto, Loucas pra Casar)
Com  Cleo Pires, Malvino Salvador, Dudu Azevedo, Rita Guedes, Álamo Facó
Perfil no IMDB: http://www.imdb.com/title/tt4657092/?ref_=fn_al_tt_1
Comédia

                Tati conseguiu conquistar Conrado e agora embarcam em uma viagem para Cancún. Lá, ela decide pedir ele em casamento e após ouvir um “posso pensar?”, acaba se decepcionando, abrindo espaço novamente para seu ex-namorado Marcelo.

Confira abaixo o trailer do filme:


               
             Roberto Santucci, rei da comédia nacional atual, assume a direção desta sequência, porém a utilização da mesma fórmula do filme anterior, apenas mudando o pano de fundo, acaba muito repetitiva. Se no primeiro filme, era interessante acompanhar um triângulo amoroso onde a protagonista ficava em dúvida entre o surfista folgado playboy e o arrumadinho estudioso antissocial, no segundo isso é repetido até a exaustão.













Poderia ser uma música do Fábio Jr...

                O filme se passa em Cancún, onde o trio de protagonistas se encontra, além dos coadjuvantes como a ex-mulher de Conrado, que rivaliza com ele no lançamento de um livro. As piadas continuam as mesmas, explorando a inexperiência de Marcelo e a falta de habilidades sociais de Conrado, além do vai e volta de Tati nos relacionamentos.
                O problema é a trama não trazer nada de novo, tornando-se apenas mais um caça níquel, considerando que o primeiro levou mais de um milhão de espectadores ao cinema. Talvez a cena mais interessante seja ironicamente a de Tati com o pai, interpretado por Fábio Jr., seu pai na vida real. E curiosamente não é uma cena de comédia, e sim um diálogo que remete até a história real dos atores.
                “Qualquer Gato Vira-Lata 2” acaba não acrescentando muito à franquia, nem a comédia nacional, uma vez que temos histórias mais interessantes como “De Pernas pro Ar”, do próprio Santucci. E pelo visto, uma terceira parte está fora de cogitação.

NOTA 4,0

quarta-feira, abril 13, 2016

BATMAN VS SUPERMAN: A ORIGEM DA JUSTIÇA

(Batman v Superman: Dawn of Justice)
EUA/2016
De Zack Snyder (Madrugada dos Mortos, 300, Watchmen: o Filme, Sucker Punch: Mundo Surreal, O Homem de Aço)
Com Ben Affleck, Henry Cavill, Amy Adams, Jesse Eisenberg, Diane Lane, Laurence Fishburne, Jeremy Irons, Holly Hunter, Gal Gadot, Michael Shannon, Kevin Costner
Perfil no IMDB: http://www.imdb.com/title/tt2975590/
Aventura

                Logo após os acontecimentos de “O Homem de Aço”, Batman se posiciona contra o Superman, alegando que ele mais destrói do que salva a população.

Confira abaixo o trailer do filme:


                 
                  O filme, que ao mesmo tempo bateu recorde de bilheteria na estreia e uma queda vertiginosa a partir da segunda semana de exibição, tem um objetivo bastante ambicioso. Em meio ao enorme sucesso do universo Marvel nos cinemas, a Warner planeja construir também um universo cinematográfico com os personagens da DC Comics. Para isso, recruta novamente Zack Snider (diretor de “O Homem de Aço”) e introduz um novo Batman, desta vez com Ben Affleck no lugar de Christian Bale.











Vocês não são mais acionários do Facebook...

                Existem muitos trunfos no filme de Snyder. A continuação de um mundo sombrio contrasta com os filmes da Marvel, bem mais leves, e não se tornando caricato pode funcionar como uma atmosfera diferenciada para filmes de super-herói e não mera cópia do que já está sendo utilizado. Os dilemas dos personagens também são mais maduros e cria um clima menos fantasioso por incrível que pareça.
                O problema é que defeitos também existem e não são poucos. O personagem de Jesse Eisenberg é muito interessante, bem interpretado, porém não se poderia dar o nome de Lex Luthor, descaracterizando um dos maiores vilões da DC. Outro personagem irreconhecível é Alfred. O mordomo de Batman, brilhantemente interpretado por Michael Caine na trilogia Nolan, agora com Jeremy Irons mais parece um rebelde que instiga Bruce Wayne.
                Os dois protagonistas não comprometem, mas acabam não sendo muito carismáticos. O roteiro demasiadamente longo e com muitas sub-tramas e personagens acaba distraindo o espectador e tornando tudo muito monótono. A impressão é que não há um foco, seja na apresentação do Batman, como no dilema vivido pelo Superman, no desentendimento entre os dois, nas intenções de Lex Luthor e de outros conflitos que aparecem e não são bem explorados justamente pela grande quantidade de histórias paralelas.
                Batman vs Superman acaba ficando no mesmo nível de “O Homem de Aço”. Um filme sombrio, com temas amadurecidos, mas personagens que pouco acrescentam e que não causam empatia com o espectador. O resultado fica muito aquém da expectativa para uma franquia que planeja filmes solo de “Mulher Maravilha”, “Aquaman” e “Flash” e a própria “Liga da Justiça” nos próximos anos.

NOTA 7,5

terça-feira, abril 12, 2016

O PESO DO SILÊNCIO

(The Look of Silence)
EUA-Dinamarca-Indonésia-Finlândia-Noruega-Reino Unido-Israel-França-Alemanha-Holanda/2014
De Joshua Oppeinheimer (O Ato de Matar)
Com Adi Rukun, M.Y.Basrun, Amir Hasan, Joshua Oppenheimer
Perfil no IMDB:  http://www.imdb.com/title/tt3521134/?ref_=fn_al_tt_1
Documentário

                Adi Rukun é membro de uma família que sobreviveu ao genocídio ocorrido na Indonésia e confronta o homem que matou um de seus irmãos.

Confira abaixo o trailer do filme:


           
             Indicado ao Oscar de Melhor Documentário, o filme já mostra em sua primeira cena a justificativa pelo título (tanto na tradução, quanto no original, “O Olhar do Silêncio”).  O indonésio Adi Rukun assiste, sempre em silêncio, com um olhar focado, um vídeo que mostra o responsável por várias mortes que ocorreram num passado sangrento na Indonésia, incluindo a morte de seu irmão.










Não dá pra mudar de canal?

                O filme passa então a mostrar a trajetória de Rukun entrevistando várias pessoas ligadas ao genocídio para tentar descobrir detalhes sobre a morte do irmão. Em cada entrevista, vemos os dois lados da moeda, vítimas e assassinos, e a desconcertante ingenuidade destes últimos, que mesmo depois de tantos anos, ainda acreditam ter feito a coisa certa em suas mentes.
                Joshua Oppenheimer, que já tinha sido indicado ao Oscar, por “Ato de Matar”, foca sua câmera no olhar e com isso vai mostrando que o episódio sangrento ainda deixa marcas na população e consequências preocupantes, inclusive sobre o ponto de vista ensiando pelos professores nos colégios sobre esse momento histórico.
                “O Peso do Silêncio” consegue ser um filme absurdamente revelador e chocante, que mostra dois lados de um mesmo momento histórico, em uma investigação que tem direito até a surpresas como se fosse um filme de ficção. Porém, a realidade parece ser ainda mais assustadora.

NOTA 8,5

sexta-feira, abril 08, 2016

PEGANDO FOGO

(Burnt)
EUA/2015
De John Wells (A Grande Virada, Álbum de Família)
Com Bradley Cooper, Sienna Miller, Daniel Brühl, Omar Sy, Emma Thompson, Uma Thurman, Alicia Vikander
Perfil no IMDB: http://www.imdb.com/title/tt2503944/?ref_=fn_al_tt_1
Comédia

                Adam Jones é um chef que destruiu sua carreira com drogas e comportamento explosivo. Ele se restabelece e retorna a Londres, onde passa a comandar um restaurante que pode ganhar três estrelas Michelin.

Confira abaixo o trailer do filme:


           
               O filme é uma comédia dramática que embarca na moda dos reality shows de culinária para contar a vida de um chef que tenta se redimir em sua profissão. Comandado por Bradley Cooper, que desta vez não se destaca, o filme mostra o dia a dia de chefs, cozinheiros, maitres, já bastante conhecido pelos fãs de Masterchefs e Hell’s Kitchens pelo mundo.










Venha para o lado bom da vida!

                 A trama segue o protagonista na sua tentativa de redenção, buscando uma equipe que o ajude a se reerguer. Nessa etapa, ele conhece Helene, uma cozinheira com comportamento tão difícil quanto ele. Não demora para que ele queira de qualquer jeito os serviços dela na sua cozinha.
                A história é interessante pelo pano de fundo de restaurante em um filme desse gênero e sobretudo pela atuação irrepreensível de Daniel Brühl como o maitre do restaurante. A química entre o elenco funciona e o filme segue com uma despretensão leve tão grande que contrasta com o filme anterior de John Wells, o melancólico Álbum de Família.
                 “Pegando Fogo” é divertido, conta com bons atores no elenco coadjuvante, inclusive a mais recente ganhadora do Oscar Alicia Vikander, e certamente agrada aos espectadores, no entanto sem ser muito memorável.

NOTA 7,5

terça-feira, abril 05, 2016

O ANO MAIS VIOLENTO

(A Most Violent Year)
EUA-Emirados Árabes/2014
De J.C.Chandor (Margin Call - O Dia Antes do Fim, Até o Fim)
Com Oscar Isaac, Jessica Chastain, Albert Brooks, David Oyelowo
Perfil no IMDB: http://www.imdb.com/title/tt2937898/?ref_=fn_al_tt_1
Drama

                Em 1981, na cidade de Nova York, um imigrante tenta defender seu negócio e sua família no ano mais violento da história da cidade.

Confira abaixo o trailer do filme:


               
                O filme traz Oscar Isaac, bastante requisitado nos últimos tempos, em uma melancólica e segura atuação em um filme de máfia que trata mais do medo da violência, do que propriamente de atos violentos. Abel Morales é um imigrante que adquire do sogro mafioso uma empresa de transporte de combustíveis. Cabe a ele fazer o negócio crescer mediante a vários fatores de risco na época, seja a violência ou mesmo a concorrência.











E foi assim que eu desci naquele planeta desértico!

                A trama segue os passos de Abel, porém o tema fala mais forte e o que se vê são os obstáculos que aparecem a cada momento. O protagonista acaba sendo levado por esses acontecimentos. A atuação contida de Oscar Isaac cai bem para o personagem porém quem brilha é Jessica Chastain, indicada ao Globo de Ouro de atriz coadjuvante pelo papel.
                A história, apesar de interessante, acaba sendo conduzida de forma exageradamente lenta e o tema proposto acaba tornando-se repetitivo e monótono. Ainda assim, ficam evidentes os conceitos discutidos sobre individualismo e ambição delineando uma sociedade cada vez mais capitalista.
                "O Ano Mais Violento" é um trabalho que não entrega respostas facilmente, mas que faz o espectador com mais paciência refletir sobre um determinado recorte da época que moldou o mundo até hoje. Porém, as mesmas mensagens poderiam ter sido passadas em uma trama mais amigável e ainda assim igualmente elaborada.

NOTA 6,0

terça-feira, março 29, 2016

EXPRESSO DO AMANHÃ

(Snowpiercer)
EUA-Coréia do Sul-República Tcheca-França/2013
De Joon Ho Bong (Memórias de um Assassino, O Hospedeiro, Mother: A Busca pela Verdade)
Com Chris Evans, Ed Harris, John Hurt, Tilda Swinton, Jamie Bell, Octavia Spencer
Perfil no IMDB: http://www.imdb.com/title/tt1706620/?ref_=fn_al_tt_1
Ficção Científica

                Quando um experimento para impedir o aquecimento global falha, o mundo entra em uma nova era do gelo. Agora, os sobreviventes estão em um trem intitulado Expresso do Amanhã, que circula sem paradas e divide a população sobrevivente em classes sociais.

Confira abaixo o trailer do filme:


              O filme tem uma das melhores premissas dos últimos tempos, e fala sobre temas como desigualdades sociais, intransigência, ambição e segredos do poder. Tudo em uma metáfora que insere o espectador em um meio de transporte claustrofóbico e sem esperança de chegar a algum lugar.













Precisamos falar com Capitão América!

                Ao longo do filme, o espectador descobre o que tem a cada novo vagão, chegando cada vez mais próximo à locomotiva. De início, no final do trem, vemos as classes menos abastadas, e o protagonista é um deles. Junto com um grupo, ele consegue acesso aos vagões mais ricos.
                A ideia do filme é bastante interessante porém se perde em cenas cada vez mais filosóficas, perdendo o foco em sua crítica inicial. De uma ótima aventura com grande poder reflexivo, o longa cai em uma espiral de cenas absurdas, beirando o ridículo.
                "Expresso do Amanhã" depois de sua meia hora inicial sólida, acaba afastando cada vez mais os espectadores com diálogos sem sentido e cenas que aprecem saídas de um filme de Godard. Poderia ter sido menos subjetivo, e ainda assim sem perder sua capacidade metafórica e reflexiva.

NOTA 5,0

segunda-feira, março 28, 2016

BEASTS OF NO NATION

(Beasts of No Nation)
EUA/2015
De Cary Joji Fukunaga (Jane Eyre, True Detective - série)
Com Abraham Attah, Emmanuel Affadzi, Ricky Adelayitor, Idris Elba
Perfil no IMDB: http://www.imdb.com/title/tt1365050/?ref_=fn_al_tt_1
Drama

                Um drama baseado nas experiências de Agu, um menino soldado que luta em uma guerra civil na África.

Confira abaixo o trailer do filme:


             
             O filme da NETFLIX sem dúvida é um dos maiores injustiçados do ano passado nas premiações, sobretudo no Oscar, que poderia ter indicado Idris Elba como melhor ator coadjuvante. O filme tem todos os ingredientes que a academia gosta e muitos consideram que o fato de ser uma produção de um canal sob demanda pode ter prejudicado nos prêmios.












Vamos lutar pelo Oscar!

                A trama é um importante filme-denúncia, que acompanha o atque à cidade de Agu, um menino que vê sua família ser dividida e vai parar no meio da floresta, onde é escalado para ser membro de um grupo rebelde no meio de uma guerra civil.
                A partir de então, o espectador vê os treinamentos, as angústias, os perigos e medos que cada personagem vivencia, sobretudo o jovem Agu e o comandante vivido por Idris Elba. O que se vê é um problema que se arrasta por muito tempo e em meio à fome e violência, os heróis e vilões se misturam.
                "Beasts of No Nation" é um filme de guerra bastante atual e importante, com cenas que farão o espectador quase não acreditar que tais fatos acontecem na vida real. Um ótimo exemplo de filme que diverte e faz refletir sobre as injustiças que ocorrem no mundo.

NOTA 9,0

quinta-feira, março 24, 2016

VAI QUE COLA: O FILME

(Vai que Cola: O Filme)
Brasil/2015
De César Rodrigues
Com Paulo Gustavo, Catarina Abdalla, Emiliano D'Ávila, Marcus Majella, Fiorella Mattheis, Cacau Protásio
Perfil no IMDB:   http://www.imdb.com/title/tt4694404/?ref_=fn_al_tt_2
Comédia

                Valdomiro é um empresário que depois de ter sofrido um golpe do sócio, tem sua vida boa no Leblon interrompida, tendo que morar em uma pensão no Méier. Porém, ele tem uma chance de retomar sua antiga vida.

Confira abaixo o trailer do filme:


               
                   O filme foi um sucesso de bilheteria no ano passado e consagrou mais uma vez a já famosa série do Multishow. Paulo Gustavo engrena mais um sucesso depois de "Minha Mãe é uma Peça", sendo um dos maiores nomes da comédia nacional ultimamente.











Será que me convidam para o filme do Porta dos Fundos?

                A trama gira em torno dos personagens principais da série homônima, que se vêem dessa vez hospedados na antiga casa de Valdomiro no Leblon. Com isso, a pensão do Méier não é o local principal da história, dando uma dinâmica diferente.
                Como já esperado, Paulo Gustavo rouba a cena, inclusive com o recurso de quebra da quarta parede, ou seja, fala com o público e induz que sabe que tudo aquilo é um filme. As cenas são hilárias e o roteiro, capitaneado por Fernando Caruso, tem altos e baixos, porém consegue fugir de alguns clichês.
                "Vai que Cola: o Filme" não apresenta nenhuma inovação na comédia nacional, porém é um filme divertido e que faz juz à série de TV. Com o sucesso que fez, provavelmente teremos uma sequência.

NOTA 7,5

quarta-feira, março 23, 2016

UM SENHOR ESTAGIÁRIO

(The Intern)
EUA/2015
De Nancy Meyers (Do que as Mulheres Gostam, Alguém Tem que Ceder, O Amor não Tira Férias, Simplesmente Complicado)
Com Robert de Niro, Anne Hathaway, Rene Russo, Anders Holm
Perfil no IMDB: http://www.imdb.com.br/title/tt2361509/?ref_=fn_al_tt_1
Comédia

                Ben Whittaker é um septuagenário que se inscreve em uma vaga de estagiário sênior na empresa de moda fashion, fundada por Jules Ostin.

Confira abaixo o trailer do filme:


              Os filmes de Nancy Meyers sempre permeiam a comédia romântica mais adulta e amadurecida, como o espectador pode comprovar em “Alguém Tem que Ceder” e “Simplesmente Complicado”. Desta vez, as características principais continuam, porém a inovação se dá pela inexistência de romance dentre os protagonistas e sim a construção de uma improvável amizade.










Pena que isso aqui não é um táxi...

                Contando com uma bela interpretação de Robert De Niro, temos um senhor aposentado querendo voltar à ativa, uma vez que ele sente que ainda pode contribuir para o sucesso de uma empresa. Ele então consegue vaga numa empresa jovem, com estilo diferente do que ele se acostumou em sua vida.
                O estilo diferente entre ele e a fundadora do estabelecimento produz certas desconfianças no início. Ela é uma jovem que ganhou muito dinheiro em pouco tempo e agora precisa administrar seu tempo entre sua família e o crescimento desenfreado de sua empresa. Aos poucos, a amizade entre eles rende frutos tanto para sua vida pessoal quanto profissional.
                Sem abusar dos clichês do gênero e contando com boas interpretações e comédia sutil na medida certa, “Um Senhor Estagiário” é prova que o gênero pode fazer sucesso sem apelar para as baboseiras pastelões de Adam Sandler e cia.

NOTA 9,0

terça-feira, março 22, 2016

DEADPOOL

(Deadpool)
EUA-Canadá/2016
De Tim Miller
Com Ryan Reynolds, Morena Baccarin, T.J.Miller, Ed Skrein, Karan Soni
Perfil no IMDB: http://www.imdb.com.br/title/tt1431045/
Aventura

                Um mercenário chamado Wade  é submetido a experimentos que aumentam suas habilidades, criando poderes curativos, surgindo assim Deadpool.

Confira abaixo o trailer do filme:


                   
                O protagonista, interpretado por Ryan Reynolds, é um super-herói desbocado, que frequentemente quebra a chamada quarta parede do cinema, ou seja, fala com o próprio público, mecanismo já visto em filmes como “Curtindo a Vida Adoidado” e séries como “House of Cards”. Além disso, ainda brinca com os outros super-heróis do universo Marvel, ou melhor, dos X-Men, uma vez que a produção é da Fox e não da Walt Disney. Como seu humor não tem limites, existem menções até aos atores e não só aos personagens interpretados por eles.










O que vocês desse blog estão olhando?

                O filme mostra a origem de Deadpool, seu romance com Vanessa, muito bem interpretada pela brasileira Morena Baccarin, e sua obsessão em encontrar Ajax, o vilão da história. A pegada da trama é bem parecida com a de Kick-Ass no que se refere à sátira e a violência das cenas.
                O tipo de humor do filme segue bastante o que Deadpool é nos quadrinhos, onde o personagem tem noção de que é um super-herói. O problema é a falta de equilíbrio entre o tipo de narrativa que exagera na quebra de paradigmas e com isso, o roteiro fica um pouco prejudicado, acabando por ser uma história bastante comum. No final, Deadpool é um filme onde o estilo se sobrepõe ao roteiro, o que poderia sem dúvida ter sido pensado melhor.

NOTA 7,0

segunda-feira, março 21, 2016

A DAMA DOURADA

(Woman in Gold)
Reino Unido/2015
De Simon Curtis (Sete Dias com Marylin)
Com Helen Mirren, Ryan Reynolds, Daniel Brühl, Katie Holmes, Tatiana Maslany, Max Irons, Charles Dance, Elizabeth McGovern
Perfil no IMDB: http://www.imdb.com.br/title/tt2404425/?ref_=fn_al_tt_1
Drama

                Maria Altmann, uma judia octogenária, exige do governo da Áustria a devolução de uma obra de arte que pertence à família dela, porém logo depois da guerra começou a fazer sucesso em um famoso museu de Viena.

Confira abaixo o trailer do filme:


             
                Baseado em fatos reais, o filme mostra uma importante parte da história mundial, que é o saque dos nazistas contra judeus durante a Segunda Guerra Mundial e o usufruto de bens valiosos em período posterior por pessoas que não eram legítimas herdeiras. O assunto é bastante delicado e envolve famílias judias contra instituições bastante poderosas.












Se o Deadpool estivesse aqui, o que ele faria?

                A trama mostra além disso a relação entre a octogenária protagonista e um jovem advogado que pega o desacreditado caso, conseguindo aos poucos fazer com que todo o trabalho seja relevante. A protagonista, interpretada por Helen Mirren,  lembra um pouco a Philomena de Judi Dench, e seu jeito inusitado acaba cativando o espectador.
                O filme tem um elenco coadjuvante de luxo que inclui astros de séries famosas como Charles Dance (Game of Thrones) , Tatiana Maslany (Orphan Black) e Elizabeth McGovern (Downton Abbey). Entre viagens dos Estados Unidos à Áustria e vice versa, vemos um embate que começa minúsculo, mas que aos poucos vai ganhando força, em um ponto que nem a senhora judia nem o inexperiente advogado acreditariam que chegasse.
                “A Dama Dourada” é um dos filmes de 2015 injustiçados pelas premiações. Alternando momentos dramáticos e de bom humor, contando uma história atual e derivada de um período histórico importante, a trama merecia mais prêmios do que realmente conquistou.

NOTA 9,0

terça-feira, março 15, 2016

FÉRIAS FRUSTRADAS

(Vacation)
EUA/2015
De John Francis Daley e Jonathan M. Goldstein
Com Ed Helms, Christina Applegate, Skyler Gisondo, Chris Hemsworth, Beverly D’Angelo, Chevy Chase
Perfil no IMDB: http://www.imdb.com.br/title/tt1524930/?ref_=fn_al_tt_1
Comédia

                Rusty Griswold viaja com sua família rumo ao Walley World com o objetivo de se aproximar mais da esposa e dos filhos.

Confira abaixo o trailer do filme:


              Esta refilmagem é na verdade uma sequência dos eventos que ocorreram no filme original de 1983. Desta vez, o filho dos Griswold está crescido e com sua própria família. Tal qual o pai, resolve embarcar numa viagem com a família para o parque de diversões que marcou sua infância.













Já te avisei que se beber, não case!

                A trama tem a estrutura de um road movie, com os protagonistas sempre se deparando com situações hilárias nos lugares por onde passam e encontrando ou visitando personagens que dão graça à história. O destaque vai mais para os coadjuvantes do que para os principais, com direito até à participação do casal original, vividos pelos atores Chevy Chase e Beverly D’Angelo.
                A história consegue ser superior às comédias atuais, com o jeito de trama dos anos 80, recheada de humor negro e piadas politicamente incorretas. Ed Helms (da franquia Se Beber, Não Case) está bem à vontade no papel, mas a trama poderia ser melhor se não caísse várias vezes nos clichês pastelões que se assemelham aos filmes de Adam Sandler.
                Tirando isso, “Férias Frustradas” diverte e causa nostalgia ao espectador que virou fã dessa saga onde a família passa por altas aventuras que toda Sessão da Tarde dá direito, mas que também precisa resolver questões familiares que dá o tom mais maduro para a produção.

NOTA 8,0

sexta-feira, março 11, 2016

WHAT'S HAPPENED, MISS SIMONE?

(What Happened, Miss Simone?)
EUA/2015
De Liz Garbus (Girlhood, Bobby Fischer Against the World, Com Amor Marylin)
Com Nina Simone, James Baldwin, Stokely Carmichael, Walter Cronkite
Perfil no IMDB: http://www.imdb.com.br/title/tt4284010/?ref_=fn_al_tt_1
Documentário

                A história da vida e da carreira de Nina Simone, cantora e pianista americana que virou ativista lutando pelos direitos civis durante as décadas de 60 e 70.

Confira abaixo o trailer do filme:


           
               O filme indicado ao Oscar de Melhor Documentário traz um grande acervo de entrevistas, bastidores e shows da cantora Nina Simone, tentando compreender os fatores que levaram à ascensão , queda e redenção da pianista.











Agora vou falar sobre o NETFLIX!

                O espectador acompanha os primeiros passos para a fama, em meio à entrevista com produtores da época e com membros da sua própria família. Nina tinha um transtorno que prejudicava seu trato com a família e com os próprios colegas de trabalho, o que acabou por contrastar com suas lindas músicas e seu ativismo numa época que Martin Luther King estava na ativa contra o preconceito racial.
                A trama busca mostrar nas letras da cantora um espelho para o seu comportamento e pensamentos diante de um período conturbado do ponto de vista social, onde uma mulher negra sofria para conseguir s sobressair em qualquer trabalho. A forma de expressar de Nina Simone é bastante contundente e que certamente levantou uma bandeira importante até hoje e que muitos artistas acabam optando por não se envolver.
                “What Happened, Miss Simone?” é mais do que um documentário biográfico, e sim um painel dos movimentos artísticos e sociais durante os anos sessenta e setenta, na qual a situação era muito mais difícil que qualquer disputa entre Beatles e Rolling Stones.

NOTA 7,5

quarta-feira, março 09, 2016

A VISITA

(The Visit)
EUA/2015
De M. Night Shyamalan (O Sexto Sentido, Corpo Fechado, Sinais, A Vila, A Dama na Água)
Com Olivia DeJonge, Ed Oxenbould, Kathryn Hahn, Deanna Dunagan, Peter McRobbie
Perfil no IMDB: http://www.imdb.com.br/title/tt3567288/?ref_=fn_al_tt_1
Suspense

                Dois irmãos, um garoto e uma garota, vão passar uma semana na casa dos avós pela primeira vez na vida, uma vez que os avós cortaram a relação com a mãe deles antes de nascerem.

Confira abaixo o trailer do filme:


                Quando se vê um filme de M. Night Shyamalan, logo se pensa em um plot twist, ou seja, em uma grande reviravolta no final. E esse não é diferente, guardando algumas surpresas interessantes. “A Visita” foi o retorno de Shyamalan a um grande lucro, depois de amargar fracassos de público e crítica com superproduções como “Depois da Terra” e “O Último Mestre do Ar”. Desta vez, ele volta às produções de baixo orçamento, pela Blumhouse, produtora responsável por sucessos como “Atividade Paranormal”.











Pode ficar tranquilo que não vai ter reviravolta no final...

                O filme tem grandes referências ao célebre conto de João e Maria e conta a história de uma família que não se perdoou. Depois de anos, dois irmãos pré-adolescentes vão conhecer finalmente seus avós. Porém, ao chegar na casa deles, o casal começa a ter comportamentos estranhos, que serão alvo da investigação das crianças.
                A atmosfera de mistério está presente em toda a trama, além do humor peculiar de Shyamalan e a utilização de câmera se mexendo ao estilo “Atividade Paranormal” e “Cloverfield”. Tal artifício traz certa repetição, porém é justificado pela trama do filme de forma aceitável. O ponto fraco na verdade encontra-se nas atuações.
                “A Visita” acaba sendo um bom mistério, que lembra os clássicos de Shyamalan, que começou a se perder após “A Vila”. Não chega a ser memorável, mas é um exemplar de um gênero há muito tempo perdido entre suspenses batidos e terrores clichês.


NOTA 7,5

terça-feira, março 08, 2016

WINTER’S ON FIRE: UKRAINE’S FIGHT FOR FREEDOM

(Winter’s on Fire: Ukraine’s Fight for Freedom)
Reino Unido-Ucrânia-EUA/2015
De Evgeny Afineevsky (Divorce: A Journey Through the Kids’ Eyes)
Com Bishop Agapit, Serhii Averchenko, Kristina Berdinskikh
Perfil no IMDB: http://www.imdb.com.br/title/tt4908644/?ref_=fn_al_tt_1
Documentário

                Após o presidente Viktor F. Yanukovich recusar a continuar as negociações para entrada da Ucrânia na União Europeia, estudantes decidem protestar entre 2013 e 2014, porém são confrontados com violência pela polícia.

Confira abaixo o trailer do filme:


               
               Neste filme indicado ao Oscar de melhor documentário, o espectador toma conhecimentos dos detalhes que ocorreram em uma das mais fortes rebeliões da história contemporânea. A força do povo perante a intransigência do governo é o ponto forte da trama, fazendo com que o público torça pelos “personagens” que passam pela tela.











Nem precisamos de efeitos especiais!

                A história começa situando o espectador da história política mais recente na Ucrânia e o que inicia como uma simples manifestação, ganha proporções gigantescas a medida que o governo vai impondo medidas drásticas para tentar conter a população. O que vemos é um país onde os jovens organizadores da rebelião que nasceram livres, começam a ter que obedecer leis absurdas, que remetem a uma ditadura.
                Com uma fotografia impecável, que contrasta com o cenário de violência que as manifestações acabam tendo, a trama apresenta pessoas importantes nesta luta, que relatam seus medos, esperanças e indignações ao passo que continuam a protestar da forma mais pacífica possível.
                “Winter’s on Fire” mostra como pode ser forte o poder de reação de um povo perante as injustiças cometidas por um governo eleito pelo povo, mas que não seguiu os preceitos que se dispunha a seguir. Um dos melhores documentários do ano passado.

NOTA 9,0

segunda-feira, março 07, 2016

JOGOS VORAZES: A ESPERANÇA - O FINAL

(The Hunger Games: Mockingjay – Part 2)
EUA-Alemanha/2015
De Francis Lawrence (Constantine, Eu Sou a Lenda, Água para Elefantes, Jogos Vorazes: Em Chamas, Jogos Vorazes: A Esperança – Parte 1)
Com Jennifer Lawrence, Josh Hutcherson, Liam Hemsworth, Woody Harrelson, Donald Sutherland, Philip Seymour Hoffman, Julianne Moore, Stanley Tucci
Perfil no IMDB: http://www.imdb.com.br/title/tt1951266/?ref_=fn_al_tt_2
Ficção Científica

                Em continuação à guerra que está destruindo todos os distritos de Panem, a líder da rebelião Katniss Everdeen tenta unir todos contra o presidente Snow.

Confira abaixo o trailer do filme:


             
                  Esta é a parte final da milionária franquia Jogos Vorazes, sem dúvida o maior sucesso dentre os filmes sobre futuros de distopia, bebendo na fonte de tramas como “Admirável Mundo Novo” e “1984”. O sucesso foi tanto que houve a já famosa divisão do capítulo final do livro em duas partes, tal qual Harry Potter fez, e como a série Divergente está fazendo também.












Este é o inverno da alma!

                O espectador continua acompanhando a frente organizada por Katniss para conseguir tirar o presidente Snow do poder. Porém, a trama não é tão simples assim, afinal quem pode assegurar que o poder vai estar nas mãos certas depois que Snow se for? Enquanto isso, a heroína ainda se encontra dividida amorosamente.
                Com mais cenas de ação e confirmando sua trama de intrigas que o torna mais adulto que a maioria dos filmes deste subgênero que virou moda, a trama consegue entregar decisões difíceis e reviravoltas. A protagonista precisa encontrar sua força, deixando de ser relutante em diversos momentos, e ainda não confiar cegamente em ninguém, afinal junto com uma tomada de poder, vem a ambição de outras pessoas.
                “Jogos Vorazes: A Esperança – O Final” conclui a saga de forma satisfatória, porém poderia ser menos melodramática e mais madura, como se apresentou em grande parte da franquia. A trama ainda tem o gosto de despedida para o espectador de Philip Seymour Hoffman. A decisão de se escrever uma carta ao invés de reproduzir cenas computadorizadas foi bastante acertada e emocionante. Já a cena final é bastante questionável.

NOTA 8,0

sexta-feira, março 04, 2016

CINCO GRAÇAS

(Mustang)
França-Alemanha-Turquia-Qatar/2015
De Deniz Gamze Ergüven
Com Günes Sensoy, Doga Zeynep Doguslu, Tugba Sunguroglu, Elit Iscan, Ilayda Akdogan
Perfil no IMDB: http://www.imdb.com.br/title/tt3966404/?ref_=fn_al_tt_1
Drama

                Quando cinco garotas órfãs são vistas brincando inocentemente com garotos na praia, há um escândalo entre as pessoas mais conservadoras da pequena cidade onde vivem. Com isso, sua família decidem privá-las de liberdade e arranjam casamentos forçados para elas.

Confira abaixo o trailer do filme:


             
                O filme, indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, é baseado no longa “As Virgens Suicidas”, de Sofia Coppola. Dessa vez, as garotas protagonistas são turcas, sob um regime altamente conservador, aumentando a carga dramática da história.









Vamos fazer um diário de adolescente?

                Desde o início, o espectador acompanha a vida das cinco irmãs, que sonham simplesmente em conseguir ter o rumo de suas vidas, controladas rigidamente por sua família. A cumplicidade entre elas é vista tanto nas brincadeiras quanto nas situações difíceis, onde tentam driblar o confinamento.
                A história segue com as tentativas delas escaparem de um domínio que elas não concordam, mas que estão presas a ele, socialmente e também religiosamente. Os casamentos arranjados trazem a desesperança de conseguir a liberdade tão almejada, que muitas vezes é vinculada à fuga para capital, Istanbul.
                “Cinco Graças” é um filme dinâmico, envolvente e que não leva muito tempo para mostrar a que veio, traduzindo na vida de cinco garotas inocentes uma discussão de opiniões diferentes e até onde pode haver controle da vida das pessoas por seus fundamentos culturais.

NOTA 8,0


quinta-feira, março 03, 2016

45 ANOS

(45 Years)
Reino Unido/2015
De Andrew Haigh (Greek Pete, Weekend)
Com Charlotte Rampling, Tom Courtenay, Geraldine James, Dolly Wells
Perfil no IMDB: http://www.imdb.com.br/title/tt3544082/?ref_=fn_al_tt_1
Drama

                Um casal prestes a comemorar 45 anos de casados recebe uma notícia que promete mudar o rumo de suas vidas.

Confira abaixo o trailer do filme:


             
                O filme inglês conseguiu inúmeros prêmios, incluindo uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz para Charlotte Rampling. A trama, vista superficialmente, parece discutir alguns conceitos parecidos com “Amor”, de Michael Haneke, porém sem a mesma profundidade.













Porque não ganhei aquele Oscar?

                Analisado de forma mais profunda, a trama mostra como um casal na terceira idade ainda pode ter questões para resolver, mesmo depois de muito tempo juntos. As mudanças de expressões e comportamentos por causa de uma notícia que traz de volta a tona um passado extremamente remoto ainda é capaz de abalar a vida do casal.
                Neste ponto, o personagem de Charlotte mostra-se em uma perturbação que passa todo o sentimento ao espectador. Melhor ainda que ela, é Tom Courtenay, que consegue interpretar seu marido, um sujeito abalado pela idade e que precisa revisitar uma época em sua mente que parecia não ter mais motivos para existir.
                Ainda que tenhamos uma boa dupla de personagens, o roteiro deixa um pouco a desejar e torna a trama monótona e sem atrativos para o espectador acompanhar o desenrolar dos acontecimentos que vão culminar na tal festa de 45 anos de casamento da dupla.

NOTA 5,0

terça-feira, março 01, 2016

OSCAR 2016 - SURPRESA!!! SURPRESA???

Por Laura Furtado


Todos os anos, a premiação da Academia (Academy of Motion Pictures Arts and Sciences) mexe com todos nós, seja para torcer por aquele filme que adoramos e (por um milagre) conseguiu ser indicado, seja para participar de um bolão, seja para ver atores, atrizes, diretores, etc, em suas roupas de gala chegando e cruzando o tapete vermelho.

E sempre há alguma surpresa, boa ou não tão boa assim, porque se fosse como todos esperam, não seria o Oscar. Grande parte do atrativo desta premiação está na imprevisibilidade dos resultados. Porque certos prêmios realmente não fazem muito sentido, considerando os concorrentes. E este ano não foi exceção.

Primeiro, gostaria de comentar sobre a famosa “diversidade” do Oscar. Para ser sincera, nunca vi tantos atores afro-americanos apresentando os prêmios. Nada contra, muito pelo contrário, mas gostaria de apontar dois comentários sobre a situação, primeiro de Whoopi Goldberg, quando a polêmica começou. Ela disse algo como: o problema é que não há bons papéis, não há filmes para negros. Então a questão não é que somente brancos foram indicados esse ano, mas que os negros não foram indicados porque não há papeis de destaques para eles, para que possam concorrer ao Oscar.

Segundo de Chris Rock: “este com certeza não foi o primeiro Oscar que não houve negros indicados, o caso é que antes haviam coisas mais importantes para protestar”. Ainda acho que há coisas mais importantes para protestar, mas este ano foi a “diversidade”.

Agora vamos às premiações: filme da noite – Mad Max: Fury Road. Como disse nas minhas escolhas para o Oscar, Mad Max deveria levar todas as categorias técnicas. E assim foi, ou quase...

Categorias técnicas: melhor edição, melhor fotografia, melhores efeitos visuais, melhor edição de som, melhor mixagem de som, melhor direção de arte, melhor figurino, melhor maquiagem. Mad Max concorria em todas essas categorias (8) e levou seis (6). As duas que perdeu foram melhor fotografia (O Regresso – The Revenant) e melhores efeitos especiais (Ex-Machina).

Aqui abordamos a maior surpresa da noite. Os indicados a melhores efeitos especiais eram: Ex Machina; Mad Max: Estrada da Fúria; Perdido em Marte; O Regresso; Star Wars: O Despertar da Força.

Neste caso, eu vi todos estes cinco filmes e digo a vocês, o último que esperaria ganhar é Ex-Machina, porque se compararmos os efeitos especiais destes filmes o mais “simples” é de Ex-Machina. Na hora me lembrei do Oscar de 2000, quando Beleza Americana (American Beauty) ganhou. Todos os demais concorrentes eram filmes muito mais interessantes do que o saco plástico (na minha modesta opinião, o ponto alto do filme e pelo qual ele é lembrado até hoje). Para lembrá-los: Regras da Vida (The Cider House Rules), À Espera de um Milagre (The Green Mile), O Informante (The Insider), O Sexto Sentido (The Sixth Sense). De todos esses, acho que o Sexto Sentido é o mais lembrado, seguido por À Espera de um Milagre. Beleza Americana é lembrado pelo saco plástico, que se tornou piada em alguns outros filmes.

Eu não gostei de Ex-Machina, embora se deva prestar atenção ao tema (o que criamos e que pode se voltar contra nós). Quando vi a “robô”, logo pensei: como isso foi feito? Veste-se a atriz com um macacão verde e depois se coloca as imagens. Aparentemente não foi esse o efeito especial usado, mas mesmo assim. Oscar de Melhores Efeitos Especiais deve ir para um filme que nos surpreenda, onde esses efeitos chamem a atenção. A parte esse pensamento de como foi feito, depois me concentrei no filme e concordei com a indicação para Melhor Roteiro Original. O roteiro me chamou muito, muito mais atenção dos que os efeitos. Na foto, efeitos especiais de Ex-Machina.

E se voltarmos um pouco, o último filme a ganhar um Oscar nesta categoria e que custou menos de 100 milhões de dólares foi Matrix. Matrix! Que revolucionou muita coisa em termos de filmagem e efeitos. O que aconteceu agora foi que muito se falou que a Alicia Vikander deveria ter sido indicada por este filme, o que fez com que muita gente fosse assistir Ex-Machina para ver a atuação dela. Então, quando foram votar, lembraram-se dele e resolveram dar o prêmio porque tinham visto o filme (não se enganem, a maioria das pessoas que vota no Oscar não viu todos os filmes), ou por “culpa”, por não terem indicado Alicia como melhor atriz.

E ei, só lembrando, esta não é a primeira vez que um ator (ou atriz) ganha um prêmio mais pelo conjunto de sua obra do que pelo filme que foi indicado. Vicander ganhou melhor atriz coadjuvante e Leonardo DiCaprio ganhou por melhor ator. Eu disse que o Leo ganharia melhor ator porque tinha que ganhar, pelo conjunto do que ele fez. E assim foi. Felizmente não tivemos nenhuma surpresa ai.

Gostaria apenas de acrescentar que filmes como: Jurassic World, Avengers: Age of Ultron, Ant-Man, Terminator Genesis, só para citar alguns, não foram sequer indicados nesta categoria. Alguém duvida que haja consideráveis efeitos especiais nestes filmes para que fossem indicados?

Voltando a Mad Max e Melhor Fotografia – O Regresso (The Revenant). A Academia tem uma “tendência” a “distribuir” os Oscar, a tentar equilibrar os prêmios entre os favoritos. E vendo o resultado final (O Regresso não ganhou melhor filme como era esperado pela maioria), entende-se perfeitamente porque levou um Oscar aqui. Mas que fique claro, a fotografia de O Regresso é muito bonita, mas eu ainda daria a estatueta para Mad Max. Quem viu os dois filmes vai entender melhor.

Muito bem, Mad Max cumpriu seu papel de levar a grande maioria dos Oscar técnicos. Só acrescento que Mad Max ganhar a estatueta de melhor figurino foi uma surpresa sim, não das maiores, mas foi uma surpresa. Embora vendo a roupa que a Sandy Powell (responsável pelos figurinos de Carol e Cinderela) usou no Oscar, eu não me admiro que ela não tenha ganho. Sei que uma coisa não tem nada a ver com a outra, mas precisava comentar, quem viu, sabe do que estou falando. Nesta categoria, o favorito era Cinderela, pois as roupas foram mais elaboradas, mais bonitas. Carol, A Garota Dinamarquesa e O Regresso apresentam roupas de épocas, muito bem pesquisadas e reproduzidas. Mad Max apresenta roupas de fantasia, pois o filme não acontece em um universo histórico e sim fantástico. Mas valeu, mais um para Mad Max. Fiquei feliz.

Roteiros: ganharam os que eram esperados, Spotlight como melhor roteiro original e A Grande Aposta (The Big Short) como melhor roteiro adaptado. Quem viu os filmes sabe que são filmes onde o roteiro é o que chama atenção.

Filme estrangeiro: sem surpresas, ganhou O Filho de Saul. Infelizmente não vi nenhum dos indicados nesta categoria, mas a estória do Filho de Saul chama a atenção. O Holocausto, para mim, faz parte de temas que, mesmo sendo repetitivos, devem ser mostrados para que nunca sejam esquecidos. Para que os erros do passado não se repitam.

Melhor Animação: novamente sem surpresas, ganhou o favorito Divertida Mente (Inside Out). O mesmo com Melhor Trilha Sonora: ganhou Os Oito Odiados (The Hateful Eight – Ennio Morricone). Detalhe, o maestro teve o respeito que merece, podendo fazer seu discurso de agradecimento na íntegra, sem qualquer música entrar para atrapalhar. Respeito dos colegas vale muito!

Melhor Canção Original: surpresa aqui, a favorita “Til it happens to you” perdeu para “Writing’s on the wall”, do 007 Spectre. Eu gostei mais da música do Sam Smith, embora não ache que é o tipo de música para um filme de 007, acho que a música deveria ser mais vibrante para combinar com a ação do filme. O música da Lady Gaga tinha mais apelo por causa do filme para o qual foi feita. No entanto, acabou não ganhando...

Melhor Documentário: ganhou o esperado, Amy, sobre Amy Winehouse. Eu escolheria “Cartel Land” ou “Winter on fire: Ukraine’s Fight for Freedom”. Infelizmente eu não vi nenhum dos documentários indicados, embora pretenda assistir Winter on Fire na Netflix.

Melhor Documentário Curta Metragem: ganhou um dos três que eram mais favoritos – “A Girl in the River: The Price of Forgiveness” (Paquistão x mulheres). Os outros que tinham mais chance eram Body Team 12 e Claude Lanzmann: Spectress of the Shoah”. Eu escolheria “Chau, beyond the lines”, novamente, infelizmente, pela estória, pois não vi nenhum dos indicados.

Melhor Curta de Animação: surpresa, o favorito era “Sanjay’s Super Team”, mas ganhou “Bear Story”, o meu favorito. Melhor Curta-Metragem: ganhou o esperado – “Ave Maria”.

Meu comentário aqui refere-se ao que CK Louis disse quando apresentou o prêmio de melhor documentário curta metragem: ele disse algo como o Oscar para esta categoria realmente significa algo, pois quem faz esse tipo de filme nunca vai ganhar muito dinheiro e ganhar um Oscar provavelmente é a melhor coisa que vai acontecer na vida deles. Pensem a respeito, quem realmente liga para estas quatro categorias, a não ser para tentar adivinhar quem vai ganhar para apostar no bolão?

E agora vamos para o “creme de la creme”, ou seja, o que mais esperamos ver no Oscar. Melhores atores, diretor e filme.

Comecemos por melhor diretor: ganhou quem era esperado, A lejandro G. Iñárritu, por O Regresso (The Revenat).

Melhor atriz coadjuvante: também sem surpresas, Alicia Vicander, por A Garota Dinamarquesa.

Melhor ator coadjuvante: surpresa aqui, pois o favorito era o Stalone, que perdeu para Mark, não o Rufallo, que eu queria, mas o Rylance, por a Ponte dos Espiões (Bridge of Spies). Mais ou menos aquela coisa de “temos que dar um Oscar para o filme do Spielberg com o Tom Hanks”...

Melhor ator: Leo, Leo, Leo!!! Parabéns, valeu mesmo academia, por reconhecer um ator que lutou muito para chegar onde está. Quem viu os primeiros filmes de Leonardo DiCaprio e viu os últimos sabe do que estou falando. Na foto, Kate Winslet abraça Leonardo DiCaprio após ele vencer o Oscar.

E agora, melhor filme. Confesso que quando ouvi Morgan Freeman dizer Spotlight custei a acreditar no que ouvia, tanto que nem vi direito os agradecimentos do pessoal. Foi surpresa, foi sim, esperava-se que O Regresso ganhasse, ainda mais que Iñarritu e DiCaprio ganharam. Mas foi Spotlight! Meu favorito. Dos indicados, só vi metade. Ainda pretendo ver os outros quatro, mas do que vi e li, Spotlight continua sendo meu preferido. E fiquei muito feliz porque depois de muito tempo a Academia escolheu um filme bom como melhor filme. Na foto, Spotlight recebendo o Oscar.

Ano passado ganhou Birdman (não vi e nem vou ver); 2014: 12 anos de escravidão (além da Lupita alguém lembra algo significante deste filme, além do terrível senhor de escravos Fassbender? E olha que você tem que ver o “Full Cast” para achar o Fassbender lá pelo meio. A Lupita vem logo depois). 2013: Argo (estória legal, mas eu até hoje não tive vontade de ver de novo, Spotlight já vi duas vezes). 2012: O Artista (filme bonitinho, mas mudo, em preto e branco, em pelo século XX? Lembrado este ano, porque o cachorrinho morreu e não foi lembrado no “In Memoriam”). 2011: O Discurso do Rei (gostei).

Finalmente: “In Memoriam” – infelizmente, como sempre, a Academia esqueceu muita gente. Deixo o link aqui para verem uma lista mais completa daqueles que nos deixaram entre um Oscar e outro (Fevereiro de 2015 a Fevereiro de 2016): http://www.imdb.com/awards-central/oscars-in-memoriam-2016/ls033336951?pf_rd_m=A2FGELUUNOQJNL&pf_rd_p=2418601722&pf_rd_r=1XP4G3HA52KFKBQFM4JH&pf_rd_s=center-7&pf_rd_t=15061&pf_rd_i=homepage&ref_=hm_ac_acd_im_sm

Aliás, prestem atenção este ano, a quantidade de artistas que já se foram está sendo significativa, pois praticamente todo dia que olho o IMDb vejo que mais um se foi. Ontem, foi George Kennedy...


segunda-feira, fevereiro 29, 2016

OSCAR 2016 - VENCEDORES

Neste domingo foi apresentado o Oscar 2016, com justiças e surpresas. Leonardo DiCaprio (foto) finalmente conseguiu a estatueta de melhor ator. Já seu filme, "O Regresso", não confirmou o favoritismo e viu Spotlight: Segredos Revelados ganhar o prêmio de melhor filme. Dentre os técnicos, Mad Max: Estrada da Fúria se saiu o maior vencedor, com 6 estatuetas. Só que não conseguiu a sétima, em efeitos especiais, por causa da grande surpresa Ex-Machina, azarão dentre os candidatos. Brie Larson, de O Quarto de Jack faturou melhor atriz. Dentre os coadjuvantes, outra surpresa foi Sylvester Stallone não levar, e sim Mark Rylance, pelo filme Ponte dos Espiões. Confira abaixo a lista completa com os vencedores.


ROTEIRO ORIGINAL

"Ponte dos Espiões"
"Ex-Machina: Instinto Artificial"
"Divertida Mente"
"Spotlight: Segredos Revelados" - VENCEDOR
"Straight Outta Comptom -– A História de N.W.A."

ROTEIRO ADAPTADO

"A Grande Aposta" - VENCEDOR
"Brooklyn"
"Carol"
"Perdido em Marte"
"O Quarto de Jack"

ATRIZ COADJUVANTE

Jennifer Jason Leigh, "Os Oito Odiados"
Rooney Mara, "Carol"
Rachel McAdams, "Spotlight"
Alicia Vikander, "A Garota Dinamarquesa" - VENCEDORA
Kate Winslet, "Steve Jobs"

FIGURINO

"Carol" - Sandy Powell
"Cinderella" - Sandy Powell
"A Garota Dinamarquesa" - Paco Delgado
"Mad Max: Estrada da Fúria" - Jenny Beavan - VENCEDORA
"O Regresso" - Jacqueline West

DIREÇÃO DE ARTE

"Ponte dos Espiões"
"A Garota Dinamarquesa"
"Mad Max: Estrada da Fúria" - VENCEDOR
"Perdido em Marte"
"O Regresso"

MAQUIAGEM E CABELO

"Mad Max: Estrada da Fúria" (Lesley Vanderwalt, Elka Wardega e Damian Martin) - VENCEDOR
"The 100-Year-Old Man Who Climbed out the Window and Disappeared" (Love Larson e Eva von Bahr)
"O Regresso" (Siân Grigg, Duncan Jarman e Robert Pandini)

FOTOGRAFIA

"Carol" (Ed Lachman)
"Os 8 Odiados" (Robert Richardson)
"Mad Max: Estrada da Fúria" (John Seale)
"O Regresso" (Emmanuel Lubezki) - VENCEDOR
"Sicário: Terra de Ninguém" (Roger Deakins)

MONTAGEM

"A Grande Aposta" (Hank Corwin)
"Mad Max: Estrada da Fúria" (Margaret Sixel) - VENCEDORA
"O Regresso" (Stephen Mirrione)
"Spotlight: Segredos Revelados" (Tom McArdle)
"Star Wars: O Despertar da Força" (Maryann Brandon e Mary Jo Markey)

EDIÇÃO DE SOM

"Mad Max: Estrada da Fúria" - VENCEDOR
"Perdido em marte"
"O Regresso"
"Sicário: Terra de Ninguém"
"Star Wars: O Despertar da Força"

MIXAGEM DE SOM

"Ponte dos Espiões"
"Mad Max: Estrada da Fúria" - VENCEDOR
"Perdido em Marte"
"O Regresso"
"Star Wars: O Despertar da Força"

EFEITOS VISUAIS

"Ex Machina" - VENCEDOR
"Mad Max: Estrada da Fúria"
"Perdido em Marte"
"O Regresso"
"Star Wars: O Despertar da Força"

CURTA DE ANIMAÇÃO

"Bear Story" - VENCEDOR
"World of Tomorrow"
"Prologue"
"We Can't Live Without Cosmos"
"Os Heróis de Sanjay"

ANIMAÇÃO

"Anomalisa"
"O Menino e o Mundo"
"Divertida Mente" - VENCEDOR
"Shaun, o Carneiro"
"As Memórias de Marnie"

ATOR COADJUVANTE

Christian Bale, "A Grande Aposta"
Tom Hardy, "O Regresso"
Mark Ruffalo, "Spotlight - Segredos Revelados"
Mark Rylance, "Ponte dos Espiões" - VENCEDOR
Sylvester Stallone, "Creed: Nascido Para Lutar"

DOCUMENTÁRIO EM CURTA-METRAGEM

"Body Team 12"
"Chau, beyond the Lines"
"Claude Lanzmann: Spectres of the Shoah"
"A Girl in the River: The Price of Forgiveness" - VENCEDOR
"Last Day of Freedom"

DOCUMENTÁRIO

"Amy" - VENCEDOR
"Cartel Land"
"The Look of Silence"
"O Que Aconteceu, Miss Simone?"
"Winter on Fire"

CURTA-METRAGEM

"Ave Maria"
"Day One"
"Everything Will Be Okay (Alles Wird Gut)"
"Shok"
"Stutterer" - VENCEDOR

FILME ESTRANGEIRO

"O Abraço da Serpente" (Colômbia)
"Cinco Graças" (França)
"O Filho de Saul" (Hungria) - VENCEDOR
"Theeb" (Jordânia)
"A War" (Dinamarca)

CANÇÃO ORIGINAL

"Earned It", de "Cinquenta Tons de Cinza" (Abel Tesfaye/Ahmad Balshe/Jason Daheala/Stephan Moccio)
"Manta Ray", de "A Corrida contra a Extinção" (J. Ralph/Antony Hegarty)
"Simple Song #3", de "Juventude" (David Lang)
"Til It Happens To You", de "The Hunting Ground" (Diane Warren/Lady Gaga)
"Writing's On The Wall", de "007 contra Spectre" (Jimmy Napes/Sam Smith) - VENCEDOR

TRILHA SONORA ORIGINAL

"Ponte dos Espiões" (Thomas Newman)
"Carol" (Carter Burwell)
"Os Oito Odiados" (Ennio Morricone) - VENCEDOR
"Sicário: Terra de Ninguém" (Jóhann Jóhannsson)
"Star Wars: O Despertar da Força" (John Williams)

DIREÇÃO

Adam McKay, "A Grande Aposta"
George Miller, "Mad Max: Estrada da Fúria"
Alejandro G. Iñarritu, "O Regresso" - VENCEDOR
Lenny Abrahamson, "O Quarto de Jack"
Tom McCarthy, "Spotlight: Segredos Revelados"

ATRIZ

Cate Blanchett, "Carol"
Brie Larson, "O Quarto de Jack" - VENCEDORA
Jennifer Lawrence, "Joy: O Nome do Sucesso"
Charlotte Rampling, "45 Anos"
Saoirse Ronan, "Brooklyn"

ATOR

Bryan Cranston, "Trumbo - Lista Negra"
Leonardo DiCaprio, "O Regresso" - VENCEDOR
Eddie Redmayne, "A Garota Dinamarquesa"
Michael Fassbender, "Steve Jobs"
Matt Damon, "Perdido em Marte"

FILME

"A Grande Aposta"
"Ponte dos Espiões"
"Brooklyn"
"Mad Max: Estrada da Fúria"
"Perdido em Marte"
"O Regresso"
"O Quarto de Jack"
"Spotlight – Segredos Revelados" - VENCEDOR

domingo, fevereiro 28, 2016

FRAMBOESA DE OURO - VENCEDORES

Neste sábado, foi anunciado os vencedores do Framboesa de Ouro 2016, que premia os piores filmes do ano. "Cinquenta Tons de Cinza" foi o principal "premiado" e levou inclusive a estatueta de Pior Filme dividindo com "Quarteto Fantástico". Confira abaixo a lista completa com os vencedores.

Pior filme
"Cinquenta tons de cinza"
"Quarteto Fantástico"

Pior diretor
Josh Trank ("Quarteto Fantástico")

Pior ator
Jamie Dornan ("Cinquenta tons de cinza")

Pior atriz
Dakota Johnson ("Cinquenta tons de cinza")

Pior ator coadjuvante
Eddie Redmayne ("O destino de Júpiter")

Pior combo
Jamie Dornan e Dakota Johnson ("Cinquenta tons de cinza")

Pior roteiro
"Cinquenta tons de cinza"

Pior atriz coadjuvante
Kaley Cuoco ("Alvin e os Esquilos: Na estrada" e "Padrinhos LTDA")

Pior refilmagem, rip-off ou sequência
"Quarteto Fantástico"

Prêmio Razzie Redeemer (para quem já foi indicado e conseguiu dar a volta por cima)
Sylvester Stallone