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segunda-feira, abril 28, 2014

QUESTÃO DE TEMPO

(About Time)
Reino Unido/2013
De Richard Curtis (Simplesmente Amor)
Com Domhnall Gleeson, Rachel McAdams, Bill Nighy, Lindsay Duncan, Tom Hollander
Perfil no IMDB: http://www.imdb.com/title/tt2194499/?ref_=fn_al_tt_1
Comédia dramática

                Quando completa 21 anos de idade, Tim descobre através de seu pai que todos os homens da família tem a habilidade de viajar no tempo. Ele resolve se utilizar desse poder para conseguir conquistar a mulher que ele considera perfeita.

Confira abaixo o trailer do filme:


                Richard Curtis é conhecido por ser o roteirista de comédias românticas inglesas muito famosas (como “Quatro Casamentos e um Funeral”, “Um Lugar Chamado Nothing Hill” e “Simplesmente Amor”). Em “Questão de Tempo”, tudo leva a crer que vai ser mais uma comédia romântica estilosa e divertida. Temos todos estes elementos, mas a trama consegue alçar nuances mais profundas desta vez.












Vamos viajar para o Hotel Marigold!

                Através do personagem de Domhnall Gleeson (um dos irmãos de Rony Weasley, de Harry Potter), o espectador reflete se realmente é importante termos uma segunda chance para tudo na vida. E se de repente o que acontece da primeira vez é o que tinha que ocorrer para nosso aprendizado? Qual a necessidade de se consertar as coisas? Afinal, quando alguém precisa consertar algo, aquilo realmente precisa de conserto?
                A viagem no tempo é mero coadjuvante da trama. Tanto que o cineasta nem se preocupou com a forma de viagem: o protagonista só precisa fechar as mãos para ir ao passado. O que interessa é a necessidade da viagem. E com isso, a comédia romântica ganha ares de leve drama existencial, em belas cenas retratando não só o amor de um casal, mas também de pai e filho.
                “Questão de Tempo” é uma das grandes surpresas do ano, com belos cenários e atuações, além de uma ótima trilha sonora bastante adequada para os personagens. Um filme para ficar na memória do espectador e a forma inglesa de encarar os conflitos do “Efeito Borboleta”.

NOTA 9,5

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