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quarta-feira, julho 16, 2014

SEM DOR SEM GANHO

(Pain & Gain)
EUA/2013
De Michael Bay (Os Bad Boys, A Rocha, Transformers, Pearl Harbor, Armageddon, A Ilha)
Com Mark Wahlberg, Dwayne Johnson, Anthony Mackie, Tony Shalhoub, Ed Harris, Ken Jeong
Perfil no IMDB: http://www.imdb.com/title/tt1980209/?ref_=fn_al_tt_1
Comédia

                Um trio de halterofilistas da Flórida vê a chance deles de subir na vida quando um milionário entra na academia onde eles trabalham.

Confira abaixo o trailer do filme:


                 Todo filme de Michael Bay privilegia as milhares de cenas de ação e efeitos especiais do que a atuação do elenco ou o roteiro em si. É assim na franquia Transformers ou no melodrama de guerra Pearl Harbor ou até mesmo no ótimo filme pipoca Armageddon. Dessa vez ele resolve fazer um filme com orçamento limitado, mas ao invés de focar no cinema autoral, continua no seu estilo exageradamente explosivo. Só que até pelas cenas nem tão sensacionais assim de ação, os defeitos ficam mais evidenciados.












Quem vai ser o grande herói aqui?

                 A história baseada em fatos reais é tão difícil de acreditar, que seria considerada inverossímil não fosse a lembrança para o espectador de que aquela história é real (até mesmo em forma de legendas interativas no meio da trama!). A atuação do trio principal, formada por um Mark Wahlberg tentando se expressar mais e um The Rock tentando fazer comédia, acaba se sobressaindo por eliminação a atuação de Anthony Mackie (o Falcon de “Capitão América 2”).
                O filme ainda aposta em uma narração em off de vários personagens, algo bastante interessante e que dá um certo estilo para o filme de Bay. Com isso, o espectador fica sabendo as reais intenções de cada personagem. O maior problema foi a escolha do cineasta em fazer uma comédia que beira o pastelão, podendo ter optado por uma trama mais sutil, uma vez que os absurdos da história por si só já tenderia ao exagero.
                “Sem Dor Sem Ganho” acaba ficando monótono em suas mais de duas horas, não oferecendo nem a beleza espetacular dos efeitos especiais que Michael Bay sabe muito bem fazer e nem uma história mais profunda que todos sabem que não é a praia do cineasta.

NOTA 4,5

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