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terça-feira, julho 08, 2014

TRANSCENDENCE: A REVOLUÇÃO

(Transcendence)
EUA-Reino Unido-China/2014
De Wally Pfister
Com Johnny Depp, Rebecca Hall, Paul Bettany, Cillian Murphy, Kate Mara, Morgan Freeman
Perfil no IMDB: http://www.imdb.com/title/tt2209764/?ref_=fn_al_tt_1
Ficção Científica

                Um cientista sofre um atentado e a única chance de sobrevivência é transportar sua mente para um sistema de inteligência artificial. Porém, a ação em questão, implantada por sua esposa, pode acarretar eventos catastróficos ao mundo.

Confira abaixo o trailer do filme:


                Wally Pfister é o diretor de fotografia preferido de Christopher Nolan (com ele fez a trilogia “Batman”, “Insônia”, “O Grande Truque” e “A Origem”). Decidiu então virar cineasta e em sua primeira empreitada parece querer abraçar o mundo: falar de tecnologia exacerbada, grupos terroristas, o amor versus a tecnologia nos dias de hoje, manipulação da rede e até mesmo a dominação da máquina.











Não confie em piratas!

               Muitos grandes filmes foram feitos utilizando-se de um desses conceitos, porém falar de todos sem foco é um erro muito comum no primeiro trabalho de um diretor. Abordando assuntos muito genéricos ao lado de outros mais intimistas, o espectador acaba vendo mais uma enciclopédia de ficção científica do que um filme em si.
                Porém, a trama não tem apenas defeitos.  Até por abordar vários conceitos, o filme não é monótono, apresentando dinâmica que mantém o espectador atento até o final. O grande elenco, que Wally parece ter recrutado dos filmes de Nolan, tem bons momentos (apesar de um Johnny Depp sem expressão) e o melhor do filme ironicamente é a fotografia!
                “Transcendence” poderia ter mais verossimilhança (é difícil para o espectador aceitar algumas situações e a ótima premissa do filme é subutilizada), certos personagens poderiam ter mais envolvimento na história (os de Morgan Freeman e Cillian Murphy parecem ter sido criados apenas para que os atores pudessem aparecer) e outros não tem nem tempo de expressar alguma personalidade. Faltou mais experiência para o cineasta nesse seu primeiro trabalho.

NOTA 5,5

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