Brasil/2009
Direção: José Alvarenga Jr. (O Mistério de Robin Hood, Zoando na TV, Os Normais)
Elenco: Lilia Cabral, José Mayer, Cauã Reymond, Reynaldo Gianecchini, Alexandra Richter
Perfil no IMDB: http://www.imdb.com/title/tt1278336/
Comédia
Desde o início da retomada, o Brasil tem colecionado vários sucessos no cinema. Depois de um período morno no ano passado, em que o maior sucesso foi "Meu Nome Não é Johnny", único a ultrapassar a marca de um milhão de espectadores, esse ano o cenário demonstra melhoras. "O Menino da Porteira" passou de meio milhão de espectadores ao passo que "Se Eu Fosse Você 2" bateu recordes de bilheteria ultrapassando os seis milhões de espectadores. Divã está caminhando para o mesmo sucesso de bilheteria, não podendo ser considerado um filme vazio e fútil, mesmo que sua sinopse possa aparentar características similares.
Lilia Cabral: Não sou a Marília Gabriela!
Lilia Cabral repete a personagem de sucesso que interpreta há anos no teatro e por isso mesmo, apresenta segurança e naturalidade no papel, que alterna momentos de comédia
pura (como a hilária cena da boate) e drama (relembrando mais seus papéis em novelas). O estilo televisivo continua presente, confirmando que nossa produção cinematográfica de larga escala se assemelha aos especiais de fim de ano da Globo. E não é simplesmente "culpa" da escalação dos mesmos artistas que se encontram viciados nessa linguagem. O roteiro, principal carência de nossa indústria, e o estilo de direção muitas vezes comodista e ultrapassada, acabam por não apresentarem as dimensões necessárias para um bom filme, com enquadramentos corretos e edição precisa.
Lilia Cabral: Não sou a Alinne Morais!
O tema proposto, os dilemas típicos de uma mulher de meia idade, mantêm o interesse dos espectadores até o final, devido à identificação de boa parte do público. O elenco de apoio foi muito bem escolhido e por mais que todos personifiquem os clichês do assunto
escolhido, o fazem de forma descontraída e intensa. O filme não representa uma revolução, mas por outro lado, nunca se propõe a ser como tal. Apenas algo relaxante e sem pretensões.
escolhido, o fazem de forma descontraída e intensa. O filme não representa uma revolução, mas por outro lado, nunca se propõe a ser como tal. Apenas algo relaxante e sem pretensões.
NOTA 7,0
FIQUE DE OLHO!
1-Cauã Reymond participa de À Deriva, novo filme de Heitor Dhalia (O Cheiro do Ralo), com
Camilla Belle e Vincent Cassel.
Passava a vara nessa coroa sem dó.
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