A MULHER INVISÍVEL
Brasil/2009
Direção: Cláudio Torres (Traição, Redentor, A Mulher do Meu Amigo)
Elenco: Selton Mello, Luana Piovani, Vladimir Brichta, Maria Luisa Mendonça, Paulo Betti
Perfil no IMDB: http://www.imdb.com/title/tt1236397/
Comédia
Homem sofre desilusão amorosa e passa meses trancado em casa. Até que recebe a visita de uma misteriosa vizinha, apaixonando-se novamente. Tudo seria perfeito, se não fosse por um detalhe: a mulher não existe. Enquanto isso, sua vizinha real tenta de todas as formas fazer com que ele a perceba.
Depois do sucesso de "Se Eu Fosse Você 2", este novo filme de Cláudio Torres segue pelo mesmo caminho, já ultrapassando a marca de dois milhões de espectadores em oito semanas de exibição. A interessante premissa somada ao carisma cinematográfico já conhecido de Selton Mello e as formas de Luana Piovani certamente ajudaram neste sucesso de bilheteria. A fórmula simples e eficaz de comédia romântica funciona para o grande público, ao contrário de seu filme anterior, Redentor, bem mais interessante, mas que não tinha ingredientes suficientes para chamar um bom público.
A dupla de protagonistas segura bem o roteiro, assim como o elenco de apoio, com destaque para os diálogos das irmãs interpretadas por Maria Luisa Mendonça e Fernanda Torres. Mesmo com a avalanche de filmes que fez recentemente (Jean Charles, O Cheiro do Ralo, Meu Nome Não é Johnny), Selton Mello não demonstra estar no automático, como vários atores hollywoodianos que trabalham muito (como Samuel L.Jackson, só para dar um exemplo). Seu timing para comédia é tão bom quanto para o drama e ele sabe muito bem passar de um gênero para outro com bastante naturalidade. Já Luana Piovani interpreta um papel relativamente fácil, demonstrando eficiência com sua mulher perfeita.
Luana Piovani: Você acha que sou invisível mesmo?
O roteiro de Cláudio Torres é marcado por uma boa premissa, mas que encontra fórmulas fáceis e por isso mesmo nada originais, ainda mais se comparado às suas outras produções. Torres opta por um filme sem intrincações, de simples entendimento e politicamente correto. Conseguiu realizar um filme redondo, sem furos, mas que esbarra em sua falta de imaginação e pretensão, ironicamente em uma história que trata de escapismo e fuga da realidade. Mas que por si só, é importante para a trajetória do cinema nacional, que se encontra em uma fase de busca por nova identidade.
NOTA 7,0
sexta-feira, julho 31, 2009
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Então, eu não gostei muito... Achei que só dava pra rir nas partes impossíveis de não se rir e fora isso foi muito monótono... Mas, gosto é gosto, rs...
ResponderExcluirNão é um filme ótimo, mas não achei monótono rs...mas peguei um pouco leve com a nota rs
ResponderExcluirWarny
Todo mundo fala q é bom.. ainda bem q n vi
ResponderExcluirTodo mundo fala q é bom.. ainda bem q n vi
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