1º) Guerra nas Estrelas: Episódio 5 - O Império Contra-Ataca - 28%
EUA/1980
De George Lucas
Ficção Científica
2º) Blade Runner, o Caçador de Andróides - 25%
EUA - Hong Kong/1982
De Ridley Scott
Ficção Científica
3°) O Exterminador do Futuro - 25%
EUA - Inglaterra / 1984
De James Cameron
Ficção Científica
4°) O Iluminado - 21%
EUA - Inglaterra/1980
De Stanley Kubrick
Terror
5º) ET - O Extraterrestre - 15%
EUA / 1982
De Steven Spielberg
Aventura
6º) Os Intocáveis - 15%
EUA / 1987
De Brian de Palma
Policial
7°) Era Uma Vez na América - 9%
Itália - EUA/1984
De Sergio Leone
Policial
8°) Amadeus - 9%
EUA / 1984
De Milos Forman
Drama
9°) Platoon - 6%
EUA - Inglaterra/1986
De Oliver Stone
Guerra
10°)Rain Man - 6%
EUA / 1988
De Barry Levinson
Drama
11º)Touro Indomável - 3%
EUA / 1980
De Martin Scorsese
Drama
12º)O Homem-Elefante - 3%
EUA / 1980
De David Lynch
Drama
13º)Ran - 3%
Japão - França / 1985
De Akira Kurosawa
Ação
14º)Hannah e Suas Irmãs - 0%
EUA / 1986
De Woody Allen
Comédia
15º)Fanny & Alexander - 0%
Suécia - França - Alemanha/1982
De Ingmar Bergman
Drama
terça-feira, novembro 30, 2010
segunda-feira, novembro 29, 2010
A SUPREMA FELICIDADE
A SUPREMA FELICIDADE
(A Suprema Felicidade)
Brasil/2010
De Arnaldo Jabor (Eu Te Amo, Eu Sei Que Vou Te Amar, Toda Nudez Será Castigada)
Com Marco Nanini, Elke Maravilha, Dan Stulbach, Maria Luísa Mendonça, Maria Flor, João Miguel
Perfil no IMDB: http://www.imdb.com/title/tt1720038/
Drama
No Rio de Janeiro do pós-guerra, a trama se desenrola em torno de Paulo, dos 8 aos 18 anos, que testemunha as brigas de seus pais por supostas traições, inicia-se na vida noturna através de seu boêmio avô e se apaixona por uma misteriosa jovem que tem uma vida dupla.
Confira abaixo o trailer do filme:
A volta de Arnaldo Jabor na direção de um filme (o último tinha sido o curta Carnaval, de 1990) é marcada pela nostalgia. Tanto com os personagens da trama quanto pela história em si, esbanjando influência de Fellini e seu "Amarcord". É só notar os traços carnavalescos, as figuras típicas como prostitutas, adolescentes descobrindo a sexualidade e críticas sutis à Igreja Católica.
A mulher misteriosa observada pelo protagonista!
A história de Paulo e o ambiente familiar que o cerca é até interessante, principalmente pelas interpretações de Dan Stulbach como o pai frustrado pela sua carreira de aviador mal sucedida e de Marco Nanini como o avô boêmio, que é a quase personificação da felicidade, algo ironicamente raro no filme. Mas Jabor percorre caminhos que parecem não levar a lugar algum, tornando o filme monótono, ultrapassado e com cenas que beiram o absurdo tão bem promovido por David Lynch, mas que aqui soam desnecessários e fora de sintonia com o roteiro.
Talvez o filme fosse tolerável se não passasse das duas horas de duração, tivesse uma linguagem mais direta e não fosse tão pretensioso. Jabor prova que sabe dirigir um grande elenco, mas não se rende à simplicidade e sim apela para cenas exageradamente líricas, que acaba com o naturalismo que o filme poderia ter.
NOTA 3,5
(A Suprema Felicidade)
Brasil/2010
De Arnaldo Jabor (Eu Te Amo, Eu Sei Que Vou Te Amar, Toda Nudez Será Castigada)
Com Marco Nanini, Elke Maravilha, Dan Stulbach, Maria Luísa Mendonça, Maria Flor, João Miguel
Perfil no IMDB: http://www.imdb.com/title/tt1720038/
Drama
No Rio de Janeiro do pós-guerra, a trama se desenrola em torno de Paulo, dos 8 aos 18 anos, que testemunha as brigas de seus pais por supostas traições, inicia-se na vida noturna através de seu boêmio avô e se apaixona por uma misteriosa jovem que tem uma vida dupla.
Confira abaixo o trailer do filme:
A volta de Arnaldo Jabor na direção de um filme (o último tinha sido o curta Carnaval, de 1990) é marcada pela nostalgia. Tanto com os personagens da trama quanto pela história em si, esbanjando influência de Fellini e seu "Amarcord". É só notar os traços carnavalescos, as figuras típicas como prostitutas, adolescentes descobrindo a sexualidade e críticas sutis à Igreja Católica.
A mulher misteriosa observada pelo protagonista!
A história de Paulo e o ambiente familiar que o cerca é até interessante, principalmente pelas interpretações de Dan Stulbach como o pai frustrado pela sua carreira de aviador mal sucedida e de Marco Nanini como o avô boêmio, que é a quase personificação da felicidade, algo ironicamente raro no filme. Mas Jabor percorre caminhos que parecem não levar a lugar algum, tornando o filme monótono, ultrapassado e com cenas que beiram o absurdo tão bem promovido por David Lynch, mas que aqui soam desnecessários e fora de sintonia com o roteiro.
Talvez o filme fosse tolerável se não passasse das duas horas de duração, tivesse uma linguagem mais direta e não fosse tão pretensioso. Jabor prova que sabe dirigir um grande elenco, mas não se rende à simplicidade e sim apela para cenas exageradamente líricas, que acaba com o naturalismo que o filme poderia ter.
NOTA 3,5
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RESENHAS DE FILMES
terça-feira, novembro 02, 2010
MACHETE
MACHETE
(Machete)
EUA/2010
De Robert Rodriguez (Um Drink no Inferno, A Balada do Pistoleiro, Era Uma Vez no México, Sin City, Planeta Terror)
Com Danny Trejo, Jessica Alba, Michele Rodriguez, Robert de Niro, Steven Seagal
Perfil no IMDB: http://www.imdb.com/title/tt0985694/
Ação
Machete é contratado para participar de um atentado contra um candidato a senador que defende maior controle das fronteiras dos EUA, porém acaba envolvido em uma guerra muito maior do que imaginava.
Confira o trailer do filme abaixo:
Robert Rodriguez aproveita um dos trailers falsos passados no projeto Grindhouse (com seu amigo Quentin Tarantino) para transformá-lo em longa metragem. "Machete" tem todos os ingredientes que o diretor de "Balada do Pistoleiro" e "Planeta Terror" gosta. Um banho de sangue, mulheres semi-nuas, uma atmosfera de filme antigo e trash, além de ritmo ágil e diálogos marcantes.
O estilo de Rodriguez se confunde com o de Tarantino, e devido aos temas recorrentes do diretor (leia-se faroeste trash moderno), acaba por perder um pouco na originalidade. Não que isso seja problema em Machete, que diverte com seu emblemático protagonista, que interpreta o papel de "perseguido por todos" de uma forma que faz Jason Bourne ser uma criança assustada.
Só Steven Seagal pra duelar com Machete!
As cenas de ação nos remetem aos melhores trabalhos de Rodriguez, sempre com trilha sonora a la Kill Bill. Robert De Niro claramente se diverte com a interpretação do senador cuja principal promessa é colocar uma cerca elétrica para impedir os mexicanos de entrarem no país. E de quebra, vemos um gordo Steven Seagal como um traficante mexicano que também persegue o protagonista.
O projeto Grindhouse, com "Planeta Terror" e "À Prova de Morte", teve como principal crítica o fato de que os trailers falsos eram melhores que os dois filmes principais. Machete resgata a atmosfera proposta pelo projeto, a de uma homenagem aos filmes trash antigos, sendo relmente superior aos seus antecessores.
NOTA 8,5
(Machete)
EUA/2010
De Robert Rodriguez (Um Drink no Inferno, A Balada do Pistoleiro, Era Uma Vez no México, Sin City, Planeta Terror)
Com Danny Trejo, Jessica Alba, Michele Rodriguez, Robert de Niro, Steven Seagal
Perfil no IMDB: http://www.imdb.com/title/tt0985694/
Ação
Machete é contratado para participar de um atentado contra um candidato a senador que defende maior controle das fronteiras dos EUA, porém acaba envolvido em uma guerra muito maior do que imaginava.
Confira o trailer do filme abaixo:
Robert Rodriguez aproveita um dos trailers falsos passados no projeto Grindhouse (com seu amigo Quentin Tarantino) para transformá-lo em longa metragem. "Machete" tem todos os ingredientes que o diretor de "Balada do Pistoleiro" e "Planeta Terror" gosta. Um banho de sangue, mulheres semi-nuas, uma atmosfera de filme antigo e trash, além de ritmo ágil e diálogos marcantes.
O estilo de Rodriguez se confunde com o de Tarantino, e devido aos temas recorrentes do diretor (leia-se faroeste trash moderno), acaba por perder um pouco na originalidade. Não que isso seja problema em Machete, que diverte com seu emblemático protagonista, que interpreta o papel de "perseguido por todos" de uma forma que faz Jason Bourne ser uma criança assustada.
Só Steven Seagal pra duelar com Machete!
As cenas de ação nos remetem aos melhores trabalhos de Rodriguez, sempre com trilha sonora a la Kill Bill. Robert De Niro claramente se diverte com a interpretação do senador cuja principal promessa é colocar uma cerca elétrica para impedir os mexicanos de entrarem no país. E de quebra, vemos um gordo Steven Seagal como um traficante mexicano que também persegue o protagonista.
O projeto Grindhouse, com "Planeta Terror" e "À Prova de Morte", teve como principal crítica o fato de que os trailers falsos eram melhores que os dois filmes principais. Machete resgata a atmosfera proposta pelo projeto, a de uma homenagem aos filmes trash antigos, sendo relmente superior aos seus antecessores.
NOTA 8,5
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RESENHAS DE FILMES
segunda-feira, novembro 01, 2010
FEDERAL
FEDERAL
(Federal)
Brasil/2010
De Erik de Marmo
Com Selton Mello, Carlos Alberto Ricelli, Eduardo Dusek, Michael Madsen
Perfil no IMDB: http://www.imdb.com/title/tt0463311/
Policial
Um grupo de quatro policiais teoricamente incorruptíveis tem a missão de capturar um perigoso bandido, Beque Batista, que aterroriza Brasília.
Confira o trailer do filme abaixo:
Embarcando na onda de Tropa de Elite 2, o longa de Erik de Castro, finalizado em 2006, finalmente estréia no circuito. E o que poderia ser uma boa estratégia para alavancar bilheteria, acaba por não adiantar pela péssima qualidade de "Federal", ainda mais se compararmos com o filme de José Padilha.
Com baixo orçamento, restou ao diretor fazer uma espécie de sátira aos enlatados americanos da década de 70. Só que a trama não chega nem a ser engraçada para justificar os exageros de interpretação, falhas de roteiro e falta de coesão nas cenas.
Ricelli faz Vital, o policial que conduz um grupo de policiais honestos, formado por outros três, incluindo um Selton Mello irreconhecível, que ensaia uma crise existencial que beira o ridículo de tão forçada. O personagem do americano Michael Madsen parece ter sido criado só para ter um estrangeiro famoso no elenco. O único destaque é para Eduardo Dusek como o traficante canastrão Béque Batista.
Selton Mello: Capitão Nascimento genérico
Logo na primeira cena, vemos uma perseguição seguida de tortura que simplesmente não se encaixa com o restante da trama. E como se não fosse o bastante, temos golpes absurdos, com socos a meio metro de distância da vítima. Os diálogos são pobres, monossilábicos e quase nunca convencem como elemento dramático. O humor da trama é reservado ao policial Rocha, mas mesmo assim soa como uma peça solta numa trama que não engrena. Erik tem mesmo muito a aprender com Padilha sobre como fazer um filme policial.
NOTA 3,0
(Federal)
Brasil/2010
De Erik de Marmo
Com Selton Mello, Carlos Alberto Ricelli, Eduardo Dusek, Michael Madsen
Perfil no IMDB: http://www.imdb.com/title/tt0463311/
Policial
Um grupo de quatro policiais teoricamente incorruptíveis tem a missão de capturar um perigoso bandido, Beque Batista, que aterroriza Brasília.
Confira o trailer do filme abaixo:
Embarcando na onda de Tropa de Elite 2, o longa de Erik de Castro, finalizado em 2006, finalmente estréia no circuito. E o que poderia ser uma boa estratégia para alavancar bilheteria, acaba por não adiantar pela péssima qualidade de "Federal", ainda mais se compararmos com o filme de José Padilha.
Com baixo orçamento, restou ao diretor fazer uma espécie de sátira aos enlatados americanos da década de 70. Só que a trama não chega nem a ser engraçada para justificar os exageros de interpretação, falhas de roteiro e falta de coesão nas cenas.
Ricelli faz Vital, o policial que conduz um grupo de policiais honestos, formado por outros três, incluindo um Selton Mello irreconhecível, que ensaia uma crise existencial que beira o ridículo de tão forçada. O personagem do americano Michael Madsen parece ter sido criado só para ter um estrangeiro famoso no elenco. O único destaque é para Eduardo Dusek como o traficante canastrão Béque Batista.
Selton Mello: Capitão Nascimento genérico
Logo na primeira cena, vemos uma perseguição seguida de tortura que simplesmente não se encaixa com o restante da trama. E como se não fosse o bastante, temos golpes absurdos, com socos a meio metro de distância da vítima. Os diálogos são pobres, monossilábicos e quase nunca convencem como elemento dramático. O humor da trama é reservado ao policial Rocha, mas mesmo assim soa como uma peça solta numa trama que não engrena. Erik tem mesmo muito a aprender com Padilha sobre como fazer um filme policial.
NOTA 3,0
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