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quarta-feira, março 09, 2016

A VISITA

(The Visit)
EUA/2015
De M. Night Shyamalan (O Sexto Sentido, Corpo Fechado, Sinais, A Vila, A Dama na Água)
Com Olivia DeJonge, Ed Oxenbould, Kathryn Hahn, Deanna Dunagan, Peter McRobbie
Perfil no IMDB: http://www.imdb.com.br/title/tt3567288/?ref_=fn_al_tt_1
Suspense

                Dois irmãos, um garoto e uma garota, vão passar uma semana na casa dos avós pela primeira vez na vida, uma vez que os avós cortaram a relação com a mãe deles antes de nascerem.

Confira abaixo o trailer do filme:


                Quando se vê um filme de M. Night Shyamalan, logo se pensa em um plot twist, ou seja, em uma grande reviravolta no final. E esse não é diferente, guardando algumas surpresas interessantes. “A Visita” foi o retorno de Shyamalan a um grande lucro, depois de amargar fracassos de público e crítica com superproduções como “Depois da Terra” e “O Último Mestre do Ar”. Desta vez, ele volta às produções de baixo orçamento, pela Blumhouse, produtora responsável por sucessos como “Atividade Paranormal”.











Pode ficar tranquilo que não vai ter reviravolta no final...

                O filme tem grandes referências ao célebre conto de João e Maria e conta a história de uma família que não se perdoou. Depois de anos, dois irmãos pré-adolescentes vão conhecer finalmente seus avós. Porém, ao chegar na casa deles, o casal começa a ter comportamentos estranhos, que serão alvo da investigação das crianças.
                A atmosfera de mistério está presente em toda a trama, além do humor peculiar de Shyamalan e a utilização de câmera se mexendo ao estilo “Atividade Paranormal” e “Cloverfield”. Tal artifício traz certa repetição, porém é justificado pela trama do filme de forma aceitável. O ponto fraco na verdade encontra-se nas atuações.
                “A Visita” acaba sendo um bom mistério, que lembra os clássicos de Shyamalan, que começou a se perder após “A Vila”. Não chega a ser memorável, mas é um exemplar de um gênero há muito tempo perdido entre suspenses batidos e terrores clichês.


NOTA 7,5

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