11.
DESTRICTED-7 VEZES EROTISMO
De Marina Abramovic, Matthew Barney, Marco Brambilla, Larry Clark, Gaspar Noé, Richard Prince, Sam Taylor-Wood
Erótico
Compilação de sete filmes de sexo explícito de artistas independentes. Balkan Erotic Epic retrata os mitos sobre a fertilidade e a virilidade nos Bálcãs. Hoist mostra o encontro entre um ser divino e uma motorista de caminhão no carnaval da Bahia. Sync reedita trechos de filmes pornô antigos. Impaled faz um retrato semidocumental de como a pornografia passou a determinar os desejos da geração dos anos 1980. We Fuck Alone traz imagens pulsantes sobre masturbação. House Call refilma clássicos do cinema pornô. E Death Valley mostra um astro pornô em uma apologia à masturbação.
Como são sete histórias independentes uma das outras,vamos dividir as avaliações:
1.Hoist - Uma da piores coisas que já foram filmadas! Extremamente chato, repetitivo, tosco e que não se justifica. NOTA 0,0 / 1,0
2.House Call - Chega a ser engraçado no começo, com imagens antigas,mas torna-se repetitivo e longo demais. NOTA 0,5 / 1,5
3.Sync - Extremamente rápido, com várias montagens de filmes pornôs. Inovador, mas extremamente vazio. NOTA 0,0 / 1,5
4.Impaled - O melhor filme dos sete, de autoria de Larry Clark, ao mesmo tempo em que mostra curiosidades sobre bastidores dos filmes pornôs, mostrando como é feita uma gravação do gênero, inova ao simular entrevistas de atores e atrizes que pretendem ingressar nesse circuito. NOTA 1,5 / 1,5
5.Death Valley - Outro filme que até chega a ser engraçado, mas é longo demais, tornando-se chato. Não poderia ser diferente a saga de um homem que não consegue atingir o ápice através da masturbação. NOTA 0,0/1,5
6.Balkan Erotic Epic - O segundo melhor filmes dos sete, e o mais engraçado. Mistura de filme com animação, mostra curiosidades relacionadas ao sexo nos Bacãs. - NOTA 1,5 / 1,5
7.We Fuck Alone - Filme de Gaspar Noe, tem sua inconfundível marca psicodélica, mostrando imagens de masturbações masculina e feminina, alternadas. Criativo, mas longo demais. NOTA 0,5 / 1,5
NOTA 4,0
12.
2H37
De Murali K. Thalluri
Com Teresa Palmer, Joel Mackenzie, Frank Sweet, Clementine Mellor, Charles Baird, Sam Harris
Drama
Numa escola secundarista na Austrália, um suicídio revela aos poucos faces obscuras das vidas dos alunos. Sexualidade, relações amorosas, drogas, abuso sexual, negligência familiar, doenças nervosas. O filme acompanha seis alunos até seu fim trágico. Todos eles tinham motivos para se suicidar. Mas de quem foi realmente o primeiro passo? Exibido na mostra Un Certain Regard do Festival de Cannes de 2006, trata-se de um filme inspirado em eventos da vida do seu jovem diretor estreante.
A trama, muito bem dirigida, é cheia de reviravoltas e eventos surpreendentes. Os conflitos existentes na vida dos seis personagens principais são tão envolventes que por momentos acaba-se esquecendo que um deles cometeria suicídio, mostrado logo na primeira cena do filme. O diferencial é que não sabemos qual dos seis cometeu o ato. Destaque para o roteiro e a montagem, em que acompanhamos as histórias paralelas dos adolescentes, que muitas vezes juntam-se em uma só, numa história inteligentemente não-linear.
NOTA 9,5
13.
THE HOST
De Bong Joon-ho
Com Byun Hee-bong, Song Kang-ho, Park Hae-il, Bae Doo-na, Ko A-sung
Aventura
Na beira do rio Han, moram Hee-bong e sua família, donos de uma barraquinha de comida no parque. Seu filho mais velho, Gang-du, tem 40 anos, mas é um tanto imaturo; a filha do meio é arqueira do time olímpico coreano; e o filho mais novo está desempregado. Todos cuidam da menina Hyun-seo, filha de Gang-du, cuja mãe saiu de casa há muito tempo. Um dia, surge um monstro no rio, causando terror nas margens e levando com ele a neta querida de Hee-bong. É a hora da verdade para cada membro da família, que decide enfrentar o monstro em busca da menina.
A trama surpreende por seus bons efeitos especiais, com boas sacadas de humor. Todos os personagens se destacam, cada um com suas características peculiares. Mas o roteiro apresenta alguns furos, com a não explicação de certas cenas como a do agente laranja em combate ao monstro. Mas a batalha contra a criatura marinha torna-se pano de fundo em meio às relações entre os membros da família de Hee-bong.
NOTA 8,0
14.
EL TOPO
De Alejandro Jodorowsky
Com Alejandro Jodorowsky, Brontis Jodorowsky, José Legarreta, Mara Lorenzio Faroeste/Aventura
O filme é um ícone do cinema trash da década de 70 e um dos precursores do fenômeno Midnight Movies. Um estranho pistoleiro viaja com seu filho pelo deserto, em direção a uma cidade, cujos habitantes estão sendo massacrados. Ele parte em busca dos bandidos e inicia-se uma odisséia.
A trama é recheada com os absurdos característicos de seu diretor, que discute novamente temas religiosos,psicológicos e filosóficos. O protagonista (o próprio Jodorowsky!) tem que se confrontar com seus maiores medos e derrotar quatro mestres. Há ainda o povo que mora há anos dentro de uma caverna, esperando alguém que os lidere para que o povo consiga sair para a cidade mais próxima. Cidade essa que se apresenta de forma mundana, alienada e caótica. Um filme denso, engraçado, que prende a atenção do começo ao fim. A interpretação de várias cenas fica a cargo do espectador, mas passam longe de serem desnecessárias.
NOTA 7,5
15.
A RAINHA
De Stephen Frears
Com Helen Mirren,Michael Sheen,James Cromwell,Helen McCrory
Drama
A notícia da morte da princesa Diana se espalha rapidamente pelo mundo. Incapaz de compreender a reação emocional do público britânico, a rainha Elizabeth II (Helen Mirren) se fecha com a família real no palácio Balmoral. Tony Blair (Michael Sheen), o recém-apontado primeiro-ministro britânico, percebe que os líderes do país precisam tomar medidas que os reaproximem da população e é com essa missão que ele procura rainha.
A trama acerta ao mostrar as pessoas mais influentes da realeza britânica com sentimentos, dilemas e situações problemáticas muito comuns ao povo aliado a carga extra das obrigações de serem poderosos. O diretor soube dosar a carga dramática ao discutir a morte de Diana e ao mesmo tempo acrescentar situações engraçadas como as reuniões entre Tony Blair e a rainha Elizabeth. Tais cenas conseguiram demonstrar duas forças a princípio antagônicas (o espírito renovador e moderno de Blair contra a tradição e nobreza da rainha) que se unem para o bem estar da Inglaterra. Destaque para Helen Mirren, no papel de Elizabeth, o que pode lhe valer uma indicação para o Oscar.
NOTA 8,5
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