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segunda-feira, setembro 19, 2011

EMMY 2011 - VENCEDORES

Neste domingo ocorreu a entrega do Emmy 2011, sem grandes surpresas. Mad Men faturou como melhor série de drama, derrotando Game of Thrones, que merecia ter vencido. E Modern Family ganhou 5 estatuetas, incluindo Melhor Série de Comédia. Prêmios merecidos foram para Peter Dinklage, como o anão Tyrion, de Game of Thrones e Jim Parsons, pelo segundo ano, como Sheldon, de The Big Bang Theory.

Confira um dos grandes momentos da noite: a entrega do prêmio de Melhor Ator de Comédia para Jim Parsons por nada menos que Charlie Sheen!



Confira abaixo os vencedores:

Série Dramática
Mad Men – AMC

Série Cômica
Modern Family – ABC

Minissérie ou Telefilme
Downton Abbey – PBS/BBC

Ator de Série Dramática
Kyle Chandler por Friday Night Lights

Ator de Série Cômica
Jim Parsons por The Big Bang Theory

Ator de Minissérie ou Telefilme
Barry Pepper por The Kennedys

Atriz de Série Dramática
Julianna Margulies por The Good Wife

Atriz de Série Cômica
Melissa McCarthy por Mike & Molly

Atriz em Minissérie ou Telefilme
Kate Winslet por Mildred Pierce

Ator Coadjuvante em Série Dramática
Peter Dinklage por Game Of Thrones

Ator Coadjuvante em Série Cômica
Ty Burrell por Modern Family

Ator Coadjuvante em Minissérie ou Telefilme
Guy Pearce por Mildred Pierce

Atriz Coadjuvante em Série Cômica
Julie Bowen por Modern Family

Atriz Coadjuvante em Série Dramática
Margo Martindale por Justified

Atriz Coadjuvante em Minissérie ou Telefilme
Maggie Smith por Downton Abbey

Roteiro – Série Dramática
Friday Night Lights eps. Always – Jason Katims

Roteiro – Série Cômica
Modern Family eps. Caught In The Act – Steven Levitan e Jeffrey Richman

Roteiro – Minissérie, Telefilme ou Especial
Downton Abbey – Julian Fellowes

Direção – Série Dramática
Boardwalk Empire eps. piloto – Martin Scorsese

Direção – Série Cômica
Modern Family eps. Halloween – Michael Alan Spiller

Direção – Minissérie, Telefilme ou Especial
Downton Abbey eps. Parte 1 – Brian Percival

LANTERNA VERDE

LANTERNA VERDE
(Green Lantern)
EUA/2011
De Martin Campbell (O Fim da Escuridão, 007 - Cassino Royale, A Máscara do Zorro, Limite Vertical)
Com Ryan Reynolds, Blake Lively, Peter Sarsgaard, Mark Strong, Tim Robbins, Angela Basset
Aventura

Um piloto de testes ganha um poderoso anel místico que lhe garante poderes para se tornar o Lanterna Verde, membro de um esquadrão intergaláctico que mantém a paz no universo.

Confira abaixo o trailer do filme:



Em meio a aventuras baseadas em HQ bem interessantes como o Capitão América e X-Men: Primeira Classe, nos deparamos com essa que nos faz lembrar os tempos de Demolidor e Elektra! A trama de Lanterna Verde é totalmente sem sentido, com atuações pífias e história beirando o ridículo. Até mesmo Tim Robbins está perdido em cena, agindo no automático, como um senador pai do vilão. Este, interpretado por Peter Sarsgaard, é o único que se salva. Seu Hector Hammond desempenha bem o papel do vilão clássico.















"Este anel é meu, somente meu! Meu precioso!"

O problema da trama de Martin Campbell (cineasta acostumado com aventuras como 007, Zorro e até mesmo o alpinismo de Limite Vertical) é o desbalanceamento da história, que vira drama quando não tinha que ser e comédia na hora que não devia também. Porém, não deixa de ter boas sacadas como o fato de uma máscara não ser o suficiente para deixar o herói irreconhecível.
Com Lanterna Verde, a DC (que se segura apenas pelos excelentes filmes do Batman), continua atrás da Marvel, que apesar de alguns títulos sem graça, soube transportar bem heróis como Thor e Homem de Ferro para as telas. Talvez seja preciso procurar algum ator do quilate de Robert Downey Jr. ou Christian Bale e não inventar Ryan Reynolds, totalmente fora de seu campo de atuação.

NOTA 4,0

quinta-feira, setembro 15, 2011

COWBOYS & ALIENS

COWBOYS & ALIENS
(Cowboys & Aliens)
EUA/2011
De Jon Favreau (Zathura-Uma Aventura Espacial, Homem de Ferro, Homem de Ferro 2)
Com Daniel Craig, Harrison Ford, Olivia Wilde, Sam Rockwell, Paul Dano
Ação

Um sujeito misterioso acorda sem memória em uma região selvagem do velho oeste com um moderno bracelete preso em um dos braços. Ao mesmo tempo em que tenta descobrir sua identidade numa terra hostil, naves alienígenas começam a atacar o lugar.

Confiram abaixo o trailer do filme:



O que esperar de um filme dirigido por Jon Favreau (Homem de Ferro), roteirizado por Damon Lindelof (Lost), produzido por Ron Howard (Apolo 13) e Steven Spielberg (diretor de vários filmes alienígenas!)? Acrescente um protagonista imitando Clint Eastwood novo (Daniel Craig) e um que fez simplesmente Han Solo e Indiana Jones (Harrison Ford). Logicamente um filme de Cowboys e Aliens! Amistura inusitada de faroeste com ficção científica fica interessante e mascara um pouco a simplicidade do roteiro (apesar de ser do sujeito que criou Lost junto com
J.J.Abrams!).















_Você é o Indiana Jones?
_Não, e você, é o 007?

A primeira parte do filme parece um faroeste clássico. Você encontra todos os clichês, como o xerife, o fazendeiro que explora a cidade, o filho dele mimado, o dono do saloon que ninguém respeita, o forasteiro misterioso, a mulher que se apaixona pelo forasteiro, etc. A segunda parte é exatamente o que o título diz: cowboys contra os aliens. E os índios envolvidos também. Arco e flecha e pistolas contra armas altamente tecnológicas!
A trama é totalmente despretensiosa e acerta nos momentos de humor, que poderiam ser maiores. Daniel Craig é um misto de Chuck Norris com Clint Eastwood e consegue criar um personagem mítico, algo que a HQ que foi fruto de inspiração para o filme não conseguiu. Harrison Ford faz um vilão que aos poucos vai se modificando. O embate entre os dois é impagável.
Não espere de Cowboys e Aliens um filme profundo e reflexivo. É diversão pura, muito bem dirigida e com boas atuações. Destaque ainda para Paul Dano, que rouba a cena como o filho mimado de Harrison Ford!

NOTA 8,5

quinta-feira, setembro 08, 2011

CAPITÃO AMÉRICA: O PRIMEIRO VINGADOR

CAPITÃO AMÉRICA: O PRIMEIRO VINGADOR
(Captain America: The First Avenger)
EUA/2011
De Joe Johnston (Querida, Encolhi as Crianças; Jumanji; Jurassic Park III; O Lobisomem)
Com Chris Evans, Hugo Weaving, Tommy Lee Jones, Stanley Tucci, Dominic Cooper, Hayley Atwell, Samuel L.Jackson
Aventura

Steve Rogers é um sujeito franzino que pretende ser aprovado no alistamento militar, para lutar na Segunda Guerra Mundial. Para isso, aceita participar de um projeto secreto do exército, que faz com que ele se torne o Capitão América.

Confira abaixo o trailer do filme:



O diretor Joe Johnston fez poucos filmes, mas a mioria deles bastante emblemáticos como a comédia estrelada por Rick Moranis "Querida, Encolhi as Crianças" e a terceira parte da franquia Jurassic Park, de Steven Spielberg. Dessa vez, dirigiu a aventura solo que faltava para completar os filmes dos Vingadores. Depois de Hulk, Homem de Ferro e Thor, Capitão América é apresentado com um ator menos carismático que Robert Downey Jr., mas ainda assim melhor que o Hulk de Edward Norton e o Thor de Chris Hemsworth.
















"Procurem o Homem de Ferro! Porque ele veste aqueles ternos legais enquanto eu tenho que usar essa fantasia ridícula?"

O fato do filme estar ambientado na época da Segunda Guerra Mundial dá um ar mais sério e menos fantasiosa à história. A mudança do garoto fraco e subestimado por todos em um herói de guerra torna Capitão América o filme mais épico da série dos filmes solos dos Vingadores.
Apesar do protagonista não ser um Robert Downey Jr., o elenco de apoio ajuda a abrilhantar ainda mais a trama, com destaque para Tommy Lee Jones, Toby Jones e o vilão Hugo Weaving (o Elrond de O Senhor dos Anéis, o Sr.Smith do Matrix, o V de Vingança).
A trama tem pouco mais de duas horas, sendo uma das mais longas da Marvel, mas o roteiro não se torna monótono, o que caracteriza um bom blockbuster e somado ao bom elenco e ao roteiro, apesar de ingênuo, razoavelmente consistente, faz do filme uma boa preparação para Os Vingadores. E com a inevitável cena após os créditos!

NOTA 7,5

sábado, setembro 03, 2011

PLANETA DOS MACACOS: A ORIGEM

PLANETA DOS MACACOS: A ORIGEM
(Rise of the Planet of the Apes)
EUA/2011
De Rupert Wyatt (The Escapist)
Com James Franco, Freida Pinto, Andy Serkis, John Lithgow, Brian Cox, Tom Felton
Ficção Científica

Will Rodman ajuda a desenvolver uma droga que pode ajudar na cura do Mal de Alzheimer, doença de seu pai. A droga é testada em macacos e faz com que o chimpanzé Ceasar fique cada vez mais inteligente. Aos poucos, ele começa a ter ideias libertárias para todos os outros macacos.

Confira abaixo o trailer do filme:



Abordado de forma diferente em relação aos outros filmes, a trama de Rupert Wyatt foca na origem da inteligência dos macacos e não na dominação do mundo por eles. A estratégia abre caminho para uma continuação e ainda situa a clássica história não mais no futuro, mas no presente. A ficção torna-se mais verossímil e aproxima o conflito da dominação humana pelos macacos em algo causado pela eterna busca da natureza humana por conhecimento.
O filme se diferencia dos outros por seu ar mais intimista. Graças em parte à tecnologia de captura de movimentos cada vez mais aperfeiçoada e que, pra variar, encontra novamente Andy Serkis (Gollum, King Kong), mestre da nova arte. A trama também não economiza tempo em mostrar o drama de Ceasar ao se deparar com a natureza violenta dos humanos e a forma como escravizam os seres de sua espécie.

















"Vou ser franco com você, depois do alpinismo, não esperava encontrar um macaco falante!"

Planeta dos Macacos: A Origem não deixa de ser uma Sessão da Tarde por seu ar ingênuo em várias cenas e a construção dos personagens (o médico que quer mudar a ciência por causa da família, a mulher que se aproxima do protagonista inicialmente por gostar de animais, o chefe que quer ganhar dinheiro a todo custo). Soma-se a isso os diálogos desnecessários para o entendimento da trama como "você fica com a fama, eu fico com o dinheiro", dito por adivinha quem? O chefe do protagonista, claro. Porém, todos esses aspectos (provavelmente pra diminuir a censura) não compromete o filme, que tem ótimas interpretações e um roteiro simples, mas sem furos. Bom recomeço para a trama que é uma das mais importantes ficções do cinema.

NOTA 8,0