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sábado, setembro 03, 2011

PLANETA DOS MACACOS: A ORIGEM

PLANETA DOS MACACOS: A ORIGEM
(Rise of the Planet of the Apes)
EUA/2011
De Rupert Wyatt (The Escapist)
Com James Franco, Freida Pinto, Andy Serkis, John Lithgow, Brian Cox, Tom Felton
Ficção Científica

Will Rodman ajuda a desenvolver uma droga que pode ajudar na cura do Mal de Alzheimer, doença de seu pai. A droga é testada em macacos e faz com que o chimpanzé Ceasar fique cada vez mais inteligente. Aos poucos, ele começa a ter ideias libertárias para todos os outros macacos.

Confira abaixo o trailer do filme:



Abordado de forma diferente em relação aos outros filmes, a trama de Rupert Wyatt foca na origem da inteligência dos macacos e não na dominação do mundo por eles. A estratégia abre caminho para uma continuação e ainda situa a clássica história não mais no futuro, mas no presente. A ficção torna-se mais verossímil e aproxima o conflito da dominação humana pelos macacos em algo causado pela eterna busca da natureza humana por conhecimento.
O filme se diferencia dos outros por seu ar mais intimista. Graças em parte à tecnologia de captura de movimentos cada vez mais aperfeiçoada e que, pra variar, encontra novamente Andy Serkis (Gollum, King Kong), mestre da nova arte. A trama também não economiza tempo em mostrar o drama de Ceasar ao se deparar com a natureza violenta dos humanos e a forma como escravizam os seres de sua espécie.

















"Vou ser franco com você, depois do alpinismo, não esperava encontrar um macaco falante!"

Planeta dos Macacos: A Origem não deixa de ser uma Sessão da Tarde por seu ar ingênuo em várias cenas e a construção dos personagens (o médico que quer mudar a ciência por causa da família, a mulher que se aproxima do protagonista inicialmente por gostar de animais, o chefe que quer ganhar dinheiro a todo custo). Soma-se a isso os diálogos desnecessários para o entendimento da trama como "você fica com a fama, eu fico com o dinheiro", dito por adivinha quem? O chefe do protagonista, claro. Porém, todos esses aspectos (provavelmente pra diminuir a censura) não compromete o filme, que tem ótimas interpretações e um roteiro simples, mas sem furos. Bom recomeço para a trama que é uma das mais importantes ficções do cinema.

NOTA 8,0

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