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segunda-feira, novembro 28, 2011

O PREÇO DO AMANHÃ

O PREÇO DO AMANHÃ
(In Time)
EUA/2011
De Andrew Niccol (Gattaca - Experiência Genética, Simone - Nasce uma Super Estrela, O Senhor dos Armas)
Com Justin Timberlake, Amanda Seyfried, Cillian Murphy, Johnny Galecki
Perfil no IMDB: http://www.imdb.com/title/tt1637688/
Ficção Científica

O mundo descobriu uma maneira das pessoas viverem eternamente. Porém, para controlar a superpopulação, todas as pessoas tem um contador implantado na pele que aciona aos 25 anos e a partir dali, só se tem apenas 1 ano. Dependendo da condição social, consegue-se prorrogar esse contador infinitamente. Will Salas, que vive em uma região considerada pobre, tenta conseguir mais tempo para ele e sua mãe.

Confira abaixo o trailer do filme:


        O novo filme de Andrew Niccol, diretor dos excelentes Gattaca e O Senhor das Armas e roteirista de O Show de Truman, é mais um filme com premissa bastante original. Tanto que parece saído das páginas de algum gênio da ficção científica como Asimov ou Philip K.Dick.
Na trama, não existe dinheiro. Na verdade, a moeda do mundo é o tempo. Um café custa alguns minutos que são tirados na hora do seu contador. O salário é pago aumentando seu tempo. As pessoas podem inclusive passar dinheiro, bastando pegar no braço da outra e transferir a soma que quiser. E, como nossa sociedade, logicamente existem desigualdades sociais. Para demonstrar tal situação, existem os fusos, onde os ricos vivem em segurança e para chegar lá, é preciso gastar vários meses. Algo que alguém da parte mais pobre da região nunca faria.













"Vamos correr antes que algum inimigo do Napster nos alcance!"


        O protagonista, Will Salas, vive nos guetos, onde o nível de violência é bastante alto. Uma determinada situação vai levá-lo ao fuso mais rico, onde confrontará a dura realidade do mundo. Lá ele conhece também uma garota com espírito de aventura, algo cada vez mais raro em uma camada acostumada a viver com seguranças em toda parte.
O filme rende boas sacadas, como a existência dos agentes do tempo, uma espécie de força policial da sociedade. O elenco não compromete e a história tem estilo cult. Porém, todo o ar de ficção científica se perde um pouco com a falta de elementos futurísticos e poucas questões existenciais, além de um certo exagero em mostrar um romance entre os protagonistas. Apesar de tudo isso, é mais um acerto na carreira do excelente e original cineasta.

NOTA 8,0

1 comentários: