A OUTRA TERRA

A OUTRA TERRA
(Another Earth)
EUA/2011
De Mike Cahill (Boxers and Ballerinas)
Com Brit Marling, William Mapother, Matthew-Lee Erlbach
Perfil no IMDB: http://www.imdb.com/title/tt1549572/
Drama

Rhoda Williams é uma promissora garota que está prestes a ir para o MIT, quando um acidente de carro faz com que ela fique presa durante 4 anos, fazendo sua vida mudar. Longe de alcançar o sucesso que prometia, ela procura o homem cuja família foi morta no acidente em que ela se envolveu. Enquanto isso, todos estão apreensivos pelo aparecimento de um planeta igual a Terra.

Confira abaixo o trailer do filme:




               A trama de "A Outra Terra" é normalmente comparada a de "Melancolia", de Lars Von Trier. As duas realmente partem de um problema específico (um casamento desfeito pouco antes de acontecer, no caso do filme dinamarquês e neste caso, um acidente de carro) para discutir questões existenciais, o fim da humanidade e o medo do desconhecido. Porém, um trata de desilusão e o outro de esperança.

William "Ethan" Mapother: "Essa não é a Claire!""


         O que em "Melancolia" é simbólico ao extremo, aqui é tratado com a simplicidade de uma história de busca pela humanidade perdida. Rhoda precisa estar em paz consigo mesma e para isso precisa compensar de alguma forma o maestro John Burroughs (interpretado por William Mapother, o Ethan de Lost). Este, por sua vez, precisa redescobrir o sentido da vida depois de perder sua família em um acidente. A culpada e a vítima se juntam, inconscientemente, e se auxiliam para que suas vidas voltem ao que era antes.
Como plano de fundo, temos uma outra Terra que aparece e deixa toda a população apreensiva para o que pode acontecer. Para John e Rhoda, a Terra 2 representa uma espécie de segunda chance. Porém, essa chance não poderia existir mesmo na Terra 1?
O diretor Mike Cahill (que participa mais ativamente na edição de filmes) cosnsegue realizar um filme
simples e ao mesmo tempo complexo onde uma cena mesmo que sem diálogos consegue obter muitos significados e deduções por parte do espectador.

NOTA 8,5