Pages

Ads 468x60px

terça-feira, maio 22, 2012

A DANÇARINA E O LADRÃO

A DANÇARINA E O LADRÃO
(El baile de la Victoria)
Argentina/2009
De Fernando Trueba (Sedução, Chico & Rita, Quero Dizer Que Te Amo, Calle 54)
Com Ricardo Darin, Abel Ayala, Miranda Bodenhofer, Ariadna Gil
Perfil no IMDB: http://www.imdb.com/title/tt1243375/
Drama

Nicolás Vergara Grey é um famoso arrombador de cofres que ganha anistia. No mesmo dia, um jovem ladrão também é solto. Ele é Angel Santiago, que acaba conhecendo na rua uma garota muda e exímia dançarina. Aos poucos, eles começam a ter um relacionamento, enquanto Angel tenta convencer Vergara Grey a iniciar um roubo milionário.

Confira abaixo o trailer do filme:




O cinema argentino tem passado por uma fase áurea. Ricardo Darin é um dos maiores atores da atualidade.
Quando junta-se os dois, provavelmente uma pequena obra-prima surge, como é o caso de "O Segredo de Seus Olhos", "O Filho da Noiva", "Nove Rainhas" e "XXY". Dessa vez, Darin faz as vezes de coadjuvante para uma dupla nada convencional (a do título).


A história de "A Dançarina e o Ladrão", indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro, é cheia de contrastes. Vergara Grey é um sujeito de meia idade que sai da cadeia disposto a se aposentar e acaba tendo uma grande desilusão. Angel Santiago é um jovem que sai da cadeia disposto a cometer um crime que irá deixá-lo milionário, tendo grandes esperanças para seu futuro. Angel conhece então Victoria Ponce, uma muda. Angel é um sujeito que não para de falar um só instante. E a trama tenta conduzir o relacionamento entre esses três personagens em um Chile permeado de traumas pós-ditadura.














"Eu roubo e você dança!"

Como em muitos filmes argentinos, a crítica social está presente de forma sutil e bastante inteligente, como pano de fundo para a história dos protagonistas. Em contrapartida, o balé torna-se instrumento de esperança e mudança de vida, em um apelo igual ou até mesmo maior que em "Cisne Negro". Um filme que se mostra bastante complexo e reflexivo, sem ser chato e monótono como alguns filmes dito intelectuais.


NOTA 9,0

0 comentários:

Postar um comentário