Pages

Ads 468x60px

quinta-feira, abril 25, 2013

EVOLUÇÃO DE PERSONAGENS E ATORES

Confira uma curiosa animação mostrando a evolução de personagens e atores / diretores de cinema ao longo do tempo!
Fonte: Treta - www.treta.com.br

Bill Murray







Charlize Teron


Guillermo Del Toro


Gary Oldman

Jack Nicholson


Jim Carrey

Johnny Depp

Natalie Portman

Rick Moranis







 Sigourney Weaver

Stanley Kubrick

Tim Curry

Tom Hanks

Uma Thurman


Nicolas Cage

quarta-feira, abril 24, 2013

MAMA


(Mama) 
Espanha-Canadá/2013 
De Andrés Muschietti 
Com Jessica Chastain, Nikolaj Coster-Waldau, Megan Charpentier 
Perfil no IMDB: http://www.imdb.com/title/tt2023587/?ref_=fn_al_tt_1 
Terror 

 Um sujeito tem um surto, matando várias pessoas e sequestrando as duas filhas. Ele as leva para uma cabana no meio do mato, prestes a mata-las, quando uma criatura não deixa que isso ocorra. A tal criatura passa a criar as duas meninas e anos depois, quando as garotas são resgatadas e passam a ser criadas pelo tio e a mulher dele, a criatura resolve ir atrás de suas crias.

Confira abaixo o trailer do filme:



        Produzido por Guillermo Del Toro, o filme tem forte inspiração na obra do diretor de “O Labirinto do Fauno”, a começar pela atmosfera sombria, trilha sonora sempre presente e a constatação da crueldade através de olhos infantis.
A diferença dos filmes de terror “estilo Del Toro” é que o espectador não aprecia somente os sustos habituais do gênero em depreciação da história. Pelo contrário, a trama tem fortes doses dramáticas, com ótimas interpretações de Nikolaj Coster-Waldau (o Jaime Lannister, de “Game of Thrones”) e Jessica Chastain (com interpretação melhor que na sua indicação ao Oscar em “A Hora Mais Escura”). Nikolaj interpreta os dois irmãos gêmeos, no qual um é o pai que tenta matar sua própria filha e o outro é o tio que se propõe a criá-las. Jessica faz a mulher deste último, uma punk que abandona sua banda pra investir na criação das crianças, que nem estavam em seus planos, como ela sempre faz questão de repetir.












"Essa é minha hora mais escura, Regicida!"


        Nessa atmosfera de dúvidas e culpas, a única que parece ter seus objetivos bem claros é justamente a Mama. Ela só quer suas “filhas adotivas” de volta e vai fazer de tudo para conseguir. O segredo pode estar em descobrir seu passado e suas motivações, algo que o psicólogo encarregado de examinar as crianças tentará fazer.
“Mama” consegue fazer com que o espectador mergulhe na atmosfera sombria que permeia a trama, justamente por causa da profundidade de sua história. Prova que mais vale uma boa história de terror mesmo com poucos (mas ótimos) efeitos do que uma história rasa recheada de “efeitos especiais”.

NOTA 8,5

quinta-feira, abril 18, 2013

KILLER JOE: MATADOR DE ALUGUEL

(Killer Joe)
EUA/2011
De William Friedkin (O Exorcista, Operação França, Regras do Jogo, Possuídos)
Com Matthew McConaughey, Emile Hirsch, Juno Temple, Thomas Haden Church
Perfil no IMDB: http://www.imdb.com/title/tt1726669/?ref_=sr_1
Policial

Chris está devendo dinheiro a um mafioso e resolve armar um plano em conjunto com o pai: matar a mãe para ganhar o seguro de vida que ela fez em nome da filha. Para isso, contratam Joe, um policial que exige a filha como garantia do pagamento.

Confira abaixo o trailer do filme:



         O novo filme do diretor de "O Exorcista" traz uma história recheada de humor negro, aos moldes das tramas dos irmãos Coen, mas sem o teor comercial desses. Pelo contrário, o filme traz personagens tão loucos e cruéis que não sobra espaço para demonstração de carisma por parte de algum deles.












"Não saia para esta natureza selvagem!"


         As esquisitices da história acabam por manter a atração do espectador durante todo o tempo. O elenco surpreende, a começar por Matthew McConaughey que entrega de longe sua melhor atuação até o momento. Na pele do policial contratado para matar a matriarca da família, ele parece ser o mais louco de todos.
"Killer Joe" não é um filme de fácil assimilação e nem é um mero entretenimento. É para quem gosta de fugir dos padrões, das cenas clichês, e embarcar numa história suja, asquerosa e impopular. E nesse quesito, Friedkin consegue manter o suspense de seu longa até o impactante final.

NOTA 7,5

quarta-feira, abril 17, 2013

SETE DIAS COM MARILYN

(My Week with Marilyn)
Inglaterra-EUA/2011
De Simon Curtis
Com Michelle Williams, Eddie Redmayne, Julia Ormond, Kenneth Branagh, Toby Jones, Dominic Cooper, Judi Dench, Emma Watson
Perfil no IMDB: http://www.imdb.com/title/tt1655420/?ref_=fn_al_tt_1
Drama

Colin Clark é o terceiro assistente do conceituado diretor Sir Laurence Olivier, que enfrenta problemas ao ter que dirigir uma confusa Marilyn Monroe. Colin, aos poucos, parece ser a chave para o problema do diretor, ao parecer iniciar um breve romance com a estrela.

Confira abaixo o trailer do filme:



          A trama não conta a biografia de Marilin Monroe, mas sim os bastidores da gravação de um filme da estrela, onde aparentemente ela seduz um jovem fã que trabalha como assistente do diretor. O grande elenco, que traz coadjuvantes de luxo como Toby Jones e Judi Dench, tem em seu maior trunfo, a Marilyn interpretada por Michelle Williams.












"Não precisa cantar, você não está em 'Os Miseráveis'!"


        Michelle mostra não só a extrema sensualidade da estrela, mas também a insegurança de Marilyn ao tentar entrar no personagem por completo, a necessidade de ser acompanhada por uma diretora própria, que faz não só um trabalho artístico mas também um acompanhamento psicológico em meio aos vícios dela.
A história é leve, divertida e centraliza no romance e em alguns dramas pessoais enfrentados pela estrela. Reforçado pelo elenco de peso, Simon Curtis consegue passar para o espectador exatamente o quadro de uma artista em uma única semana que vale como se fosse uma biografia completa.

NOTA 8,5

segunda-feira, abril 15, 2013

LOOPER: ASSASSINOS DO FUTURO

(Looper)
EUA-China/2012
De Rian Johnson (A Ponta de um Crime, Vigaristas, Breaking Bad)
Com Joseph Gordon-Levitt, Bruce Willis, Emily Blunt, Paul Dano, Jeff Daniels
Perfil no IMDB: http://www.imdb.com/title/tt1276104/?ref_=fn_al_tt_1
Ação

Em 2074, quando a viagem no tempo é possível, vítimas são enviadas 30 anos atrás para serem executadas por uma máfia especializada que se denominam loopers. Joe é um looper ao deixar uma vítima escapar, precisa caçá-la. O problema é que a vítima é ele mesmo, 30 anos mais velho.

Confira abaixo o trailer do filme:



        A trama do cineasta responsável por uma das séries mais aclamadas dos últimos tempos (Breaking Bad) traz uma ficção científica recheada de ação. O início é confuso, com a demonstração das atividades dos loopers e a demora em apresentar os conflitos do protagonista bem como sua motivação.
O filme engrena de vez com a revelação dos objetivos da versão mais velha do protagonista, interpretado por Bruce Willis. Em posições opostas, o Joe mais novo e o Joe mais velho ainda tem que lidar com a caçadas dos outros loopers.













"Me solta! Eu vejo pessoas mortas!"


        Os dilemas de ter que matar uma versão mais velha e das conseqüências deste ato é o que vai atormentar Joe, que ainda se vê protegendo uma mulher e seu misterioso filho, que pode ser a chave de todo o mistério que rodeia as motivações da trama.
O filme só tem a ficção científica como pano de fundo para centralizar na caçada intensa entre os loopers, nada mais que uma organização mafiosa com metas não muito diferentes das clássicas que conhecemos.

NOTA 8,0

sexta-feira, abril 12, 2013

À BEIRA DO ABISMO

(Man on a Ledge)
EUA/2012
De Asger Leth
Com Sam Worthington, Elizabeth Banks, Jamie Bell, William Sadler, Ed Harris
Perfil no IMDB: http://www.imdb.com/title/tt1568338/?ref_=fn_al_tt_1
Policial

                Nick Cassidy é um ex-policial é condenado por roubar um diamante pertencente a um milionário. Um mês depois ele aparece na beira de um prédio, pronto para se jogar. Ele exige a presença de Lydia Mercer, uma negociadora não muito considerada pelos policiais que estão no caso.

Confira abaixo o trailer do filme:



                  A premissa da trama é instigante, com os personagens muito bem interpretados e sempre com algum lado misterioso e instável, de forma que o espectador nunca sabe qual será o próximo passo deles. Porém,  todo o plano por trás do comportamento do protagonista Nick Cassidy, que poderia ser bem mais interessante, mas acaba se desvirtuando para um lado que beira o inacreditável.

















"Tudo isto é real? Eu sou Truman?"


                 As intenções de Cassidy, por mais inteligentes e estratégicas que possam parecer, acaba contando com uma sorte incrível para chegar ao final. O espectador pode acabar desacreditando em um personagem que se vende como alguém que sabe exatamente o que vai acontecer.
                Fora isso, a trama é bem conduzida, com boas sequências de ação, soluções ora inovadoras (como a cena da foto na câmera), ora clichês (afinal corrupção policial parece ser um tema meio batido no cinema de ação). Os personagens adquirem um tom quase caricato, como o arrogante milionário vivido por Ed Harris e o policial interpretado pelo eterno “Homem de Preto de Lost” Titus Wellliver. O rumo de alguns personagens também soa muito exagerado. Um bom filme de entretenimento que poderia ter tido maior profundidade, pela dimensão de sua história e das características dos personagens.

NOTA 7,5

quarta-feira, abril 10, 2013

PRECISAMOS FALAR SOBRE KEVIN


(We Need to Talk About Kevin)
Reino Unido-EUA/2011
De Lynne Ramsay (Morvern Callar, Ratcatcher)
Com Tilda Swinton, John C. Reilly, Ezra Miller
Perfil no IMDB: http://www.imdb.com/title/tt1242460/?ref_=fn_al_tt_1
Drama

 Eva Khatchadourian é uma escritora de sucesso que tanta se reerguer após um incidente misterioso envolvendo seu filho, atualmente preso. Paralelamente, vemos o nascimento de Kevin, primeiro filho do casal e toda a criação da problemática criança.

Confira abaixo o trailer do filme:



                 A trama mistura drama e suspense em um roteiro não linear que envolve dois momentos: na atualidade, vemos a busca de Eva por um novo e humilde emprego, a perseguição das pessoas do bairro onde ela mora, a casa humilde onde ela vive. No passado, que se inicia no nascimento de seu primeiro filho, ela é uma escritora de sucesso, com uma família aparentemente feliz, onde só os estranhos comportamentos de Kevin preocupam Eva.














"O Ted tem seu próprio filme, não precisa ficar invadindo o filme dos outros!"


                 Pode-se perceber que a trama não só tenta reconstruir os altos e baixos da vida de Eva, como também construir a criação de uma personalidade com sérios problemas psicológicos. O filme consegue acertar em ambos os casos. O processo de declínio da protagonista, as insistentes visitas ao filho na prisão, o fato dela não amis ser aceita por parte da sociedade, tudo isso intriga o espectador.
                O filme, com excelentes atuações de Tilda Swinton (indicada ao Oscar por esse papel) e de Ezra Miller (de “As Vantagens de ser Invisível”), só não acerta muito no ritmo da trama, que por vezes fica monótona, insistindo em imagens surrealistas e até mesmo poéticas. A história, dura e cruel, merecia um tratamento mais dinâmico, o que melhoraria ainda mais o impacto de seu clímax (que já impressiona). Porém, nada que tire o mérito desse intrigante filme.


NOTA 8,0

terça-feira, abril 09, 2013

A BUSCA

(A Busca)
Brasil/2012
De Luciano Moura 
Com Wagner Moura, Lima Duarte, Mariana Lima, Brás Antunes
Perfil no IMDB: http://www.imdb.com/title/tt2125425/?ref_=fn_al_tt_1
Drama

Theo Gadelha é um médico que está se separando da esposa, Branca. Os dois entram em desespero quando o filho, Pedro, some misteriosamente. Theo então sai a busca do filho, descobrindo características da personalidade tanto do filho quanto dele na viagem.

Confira abaixo o trailer do filme:



        O drama do estreante Luciano Moura surpreende por trazer ao circuito comercial brasileiro um filme com características européias, sem o apelo de um favela movie ou comédia global.
A busca do protagonista não é apenas referente à procura pelo filho desaparecido, mas sim a procura por respostas para o comportamento tanto do filho quanto dele em relação à esposa. Por mais que ele não queira se separar, parece não conseguir evitar uma briga.











"Pede pra sair!"

         O formato de road movie faz com que a trama gannhe ainda mais vigor, com o protagonista encontrando a cada lugar que passa um personagem bastante peculiar. Além do drama familiar, as condições sociais inóspitas de parte da sociedade são retratadas como pano de fundo.
         "A Busca" é a prova de que filme nacional pode não ser apelativo, e ainda pode compensar a falta de orçamento com criatividade e dinamismo.


NOTA 8,0

sábado, abril 06, 2013

ATÉ QUE A SORTE NOS SEPARE

(Até que a Sorte nos Separe)
Brasil/2012
De Roberto Santucci (De Pernas pro Ar, Bellini e a Esfinge, De Pernas pro Ar 2, Alucinados)
Com Leandro Hassum, Danielle Winits, Kiko Mascarenhas
Perfil no IMDB: http://www.imdb.com/title/tt2332518/?ref_=sr_1
Comédia

                Um casal ganha na loteria e quinze anos depois, o marido se vê envolvido em dívidas. Ele tenta se reerguer com a ajuda do vizinho que não simpatiza muito com ele, ao mesmo tempo que precisa esconder a notícia da esposa, que está grávida e não pode receber notícias muito fortes.

Confira abaixo o trailer do filme:



                 A nova comédia de Roberto Santucci (que emplacou 2 sucessos de bilheteria só em 2012) aposta na figura engraçada de Leandro Hassum, que em meio a seus exageros de interpretação, consegue algumas cenas hilárias. A história tem premissa com apelo popular, mas com roteiro meio solto, nada que comprometesse o estilo de filme que se propõe.










"Você convidou o pessoal da Zorra Total?"


                O que se pode destacar no filme é a interessante contradição de valores dos personagens de Hassum e de Kiko Mascarenhas, os dois vizinhos que não se bicam mas que são obrigados a dependerem um do outro. As características diferentes dos dois vizinhos (um extremamente metódico, lógico e sério, o outro totalmente escrachado, gastador e desorganizado) são a tônica da trama.
                Parece que Santucci descobriu uma forma de fazer cinema lucrativo no Brasil, seguindo a linha que começou no país com a franquia “Se eu Fosse Você”: comédias com forte apelo popular e sem muita preocupação com profundidade da trama. Pelo menos as de Santucci são engraçadas, diferente de muitas nacionais do mesmo gênero.

NOTA 6,5

quarta-feira, abril 03, 2013

A VIAGEM

(Cloud Atlas)
EUA-Alemanha-Hong Kong-Singapura/2012
De Andy Wachowski e Lana Wachowski (Matrix, Speed Race) e Tom Tykwer (Corra Lola Corra, Perfume – A História de um Assassino)
Com Tom Hanks, Halle Berry, Hugo Weaving, Hugh Grant, Susan Sarandon, Jim Broadbent, Doona Bae, Ben Whishaw
Perfil no IMDB: http://www.imdb.com/title/tt1371111/?ref_=fn_al_tt_1
Drama

                Em seis épocas diferentes, tudo parece estar conectado. As situações são as mais diversas: um diário cruzando o Pacífico em 1849, cartas de um compositor para seu amado nos anos 1930, uma trama misteriosa envolvendo uma usina nuclear , um editor tentando escapar de um asilo nos anos 1970, uma rebelião de robôs em uma futurista Coréia, além da história de uma tribo em um período pós-apocalíptico.

Confira abaixo o trailer do filme:



             Os irmãos Wachowski se juntam ao alemão Tom Tykwer e realizam uma obra que poderia ser perfeita. O problema é sua grandiosidade exagerada que atrapalha toda a trama. Nela, ocorrem seis histórias em diferentes épocas, na qual um mesmo ator interpreta um personagem diferente em cada uma delas. O fato de ser o mesmo ator (e isso inclui homem interpretando mulher e vice-versa) sugere o tom espiritual da história, na qual os personagens daquele ator estão interligados e mantêm a mesma integridade e objetivo de vida. Veja no quadro abaixo a interligação dos personagens ao longo do tempo.











     

         Para se ter uma ideia, Hugo Weaving sempre interpreta uma espécie de vilão, que se contrapõe à protagonista interpretada por Doona Bee. Os gêneros, as faixas etárias e outras características físicas podem mudar, mas não as motivações internas. Para completar o tom grandioso do filme, cada história pertence a um gênero cinematográfico diferente, seja aventura, suspense, comédia, romance, ficção científica e épico.

 









"Podem até acreditar que eu corri vários quilômetros, mas nunca que já tive esse visual!"

             Porém, a profusão de personagens em um tom altamente dinâmico (talvez por conta da característica de filmar de Tom Tykwer) pode confundir o espectador e não gerar uma das principais reflexões do filme, que é a de confirmar as repetições das características mentais de cada personagem ao longo das épocas. E isso ocorre justamente porque às vezes fica difícil de reconhecer um mesmo personagem em outras épocas.
             A excepcional ideia da trama seria bem melhor aproveitada se tivessem menos personagens, menos épocas e um ritmo menor, o que poderia inclusive reduzir as três longas horas do filme. Ainda assim, prova que o cinema pode soar filosófico sem ser monótono.

NOTA 7,5

segunda-feira, abril 01, 2013

A CAÇA


(The Hunt)
Dinamarca/2012
De Thomas Vinterberg (Festa de Família, Querida Wendy, Dogma do Amor, Submarino)
Com Mads Mikkelsen, Thomas Bo Larsen, Annika Wedderkopp
Perfil no IMDB: http://www.imdb.com/title/tt2106476/?ref_=fn_al_tt_1
Drama

 Lucas trabalha em uma escola infantil e de repente se vê envolvido em um problema: uma das garotas de sua turma, filha de seu melhor amigo, o acusa de abuso sexual. Ele, que é inocente da acusação, sofre com o ódio da população que o condena antes mesmo de saber com certeza se ele é culpado.

Confira abaixo o trailer do filme:



             O cineasta que foi um dos precursores do movimento Dogma 95 (onde pregava filmes sem efeitos especiais, trilha sonora minimalista, etc) volta aos holofotes com um drama que lembra um pouco o tema de seu principal filme, “Festa de Família”. Só que a pedofilia, incontestável naquele filme, é tratada neste “A Caça” através da inocência do protagonista e não da culpa.











"Posso participar desta festa de família?"


                 Lucas é incontestavelmente inocente aos olhos do espectador. O que se demonstra, nesse caso, é como crianças também podem mentir, adultos normalmente não acreditam nessa possibilidade e como isso pode gerar uma série de injustiças, levando um ser humano inocente ao fundo do poço.
                Tendo apenas o filho ao seu lado, Lucas passa por humilhações causadas por pessoas que antes lhe tratavam bem, seja amigos, colegas de trabalho e até mesmo donos de estabelecimentos comerciais. As cenas passadas no supermercado e na igreja já podem ser consideradas antológicas. Thomas Vinterberg consegue fazer todos refletirem em um ponto de vista quase não explorado pela mídia. E isso em uma trama que se afasta um pouco das características do Dogma 95.

NOTA 8,5