quarta-feira, abril 24, 2013
MAMA
(Mama)
Espanha-Canadá/2013
De Andrés Muschietti
Com Jessica Chastain, Nikolaj Coster-Waldau, Megan Charpentier
Perfil no IMDB: http://www.imdb.com/title/tt2023587/?ref_=fn_al_tt_1
Terror
Um sujeito tem um surto, matando várias pessoas e sequestrando as duas filhas. Ele as leva para uma cabana no meio do mato, prestes a mata-las, quando uma criatura não deixa que isso ocorra. A tal criatura passa a criar as duas meninas e anos depois, quando as garotas são resgatadas e passam a ser criadas pelo tio e a mulher dele, a criatura resolve ir atrás de suas crias.
Confira abaixo o trailer do filme:
Produzido por Guillermo Del Toro, o filme tem forte inspiração na obra do diretor de “O Labirinto do Fauno”, a começar pela atmosfera sombria, trilha sonora sempre presente e a constatação da crueldade através de olhos infantis.
A diferença dos filmes de terror “estilo Del Toro” é que o espectador não aprecia somente os sustos habituais do gênero em depreciação da história. Pelo contrário, a trama tem fortes doses dramáticas, com ótimas interpretações de Nikolaj Coster-Waldau (o Jaime Lannister, de “Game of Thrones”) e Jessica Chastain (com interpretação melhor que na sua indicação ao Oscar em “A Hora Mais Escura”). Nikolaj interpreta os dois irmãos gêmeos, no qual um é o pai que tenta matar sua própria filha e o outro é o tio que se propõe a criá-las. Jessica faz a mulher deste último, uma punk que abandona sua banda pra investir na criação das crianças, que nem estavam em seus planos, como ela sempre faz questão de repetir.
"Essa é minha hora mais escura, Regicida!"
Nessa atmosfera de dúvidas e culpas, a única que parece ter seus objetivos bem claros é justamente a Mama. Ela só quer suas “filhas adotivas” de volta e vai fazer de tudo para conseguir. O segredo pode estar em descobrir seu passado e suas motivações, algo que o psicólogo encarregado de examinar as crianças tentará fazer.
“Mama” consegue fazer com que o espectador mergulhe na atmosfera sombria que permeia a trama, justamente por causa da profundidade de sua história. Prova que mais vale uma boa história de terror mesmo com poucos (mas ótimos) efeitos do que uma história rasa recheada de “efeitos especiais”.
NOTA 8,5
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