Pages

Ads 468x60px

sexta-feira, maio 09, 2014

DIVERGENTE

(Divergent)
EUA/2014
De Neil Burger (O Ilusionista, Sem Limites)
Com Shailene Woodley, Theo James, Ashley Judd, Ray Stevenson, Kate Winslet
Perfil no IMDB: http://www.imdb.com/title/tt1840309/?ref_=nv_sr_1
Ficção Científica

                Em um mundo dividido por facções referentes a virtudes, Tris descobre que é uma divergente, ou seja, alguém que não se ajusta a nenhuma das facções existentes. Como o governo caça pessoas com essa característica, ela precisa esconder sua condição em uma das facções escolhidas por ela, Audácia.

Confira abaixo o trailer do filme:


             
                Embarcando na moda dos filmes baseados em livros de sucesso sobre sociedades futuristas distópicas, como “Jogos Vorazes” e “Ender’s Game: o Jogo do Exterminador”, o filme baseado na obra de Veronica Roth parte pra mais uma franquia no cinema envolvendo esse subgênero da ficção, bastante influenciados por “Admirável Mundo Novo” e “1984”.













Não vou deixar esse navio afundar!

                Na trama, a premissa é de que para encontrar a paz, o mundo teve que ser dividido em várias castas dependendo da virtude predominante de seus membros. Tal premissa, assim como os motivos do mundo ter se tornado tão subserviente a esse modelo social não é explorado, o que pode gerar estranheza nas características exageradas dos  personagens.
                Tirando essa parte, que no livro talvez seja melhor explicada, aliado ao fato de que a protagonista não é tão expressiva e carismática para o papel de Tris, o filme tem roteiro interessante, boas reviravoltas, cenas de ação convincentes e boas interpretações de Theo James e Kate Winslet. O universo criado por Veronica Roth parece ser suficiente para segurar uma trilogia, uma vez que neste primeiro filme, ainda não é abordado outras facções (a história gira em torno de Audácia, Erudição e Abnegação) nem outras supostas sociedades que podem existir além de uma grande muralha.
                “Divergente” tem todos os elementos de uma boa ficção, prende a atenção do espectador, além de trazer à tona novamente os conceitos de sempre (um pouco desgastados, mas sempre interessantes), como manipulação da massa, distorções da paz mundial, governo totalitário, personagens que não se ajustam ao sistema, etc. Apesar de um pouco abaixo de franquias como “Jogos Vorazes”, o filme de Neil Burger merece as próximas continuações no cinema.

NOTA 7,5

0 comentários:

Postar um comentário