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quarta-feira, março 12, 2014

ROBOCOP


(RoboCop)
EUA/2014
De José Padilha (Tropa de Elite, Tropa de Elite 2: O Inimigo agora é outro, Ônibus 174)
Com Joel Kinnaman, Gary Oldman, Michael Keaton, Samuel L. Jackson, Abbie Cornish, Jackie Earle Haley
Perfil no IMDB: http://www.imdb.com/title/tt1234721/?ref_=fn_al_tt_1
Ação

                Em 2028, o milionário Raymond Sellars, dono da empresa Omnicorp, tenta convencer a opinião pública em aceitar robôs como policiais nos EUA, algo que já é realidade em outros países do mundo. Para isso, tem a ideia de colocar um humano dentro de uma máquina. O policial Alex Murphy, depois de sofrer um atentado, é o sujeito ideal para o empreendimento.

Confira abaixo o trailer do filme:

)

               Esse novo filme de José Padilha não pode ser encarado como apenas um remake do famoso longa de Paul Verhoeven ou uma desculpa para apresentar uma antiga franquia de sucesso para as novas gerações. Padilha toma emprestado as roupagens do antigo RoboCop para apresentar uma trama bastante irônica sobre imperialismo americano, homem versus máquina e manipulação da mídia, além da habitual crítica política.











Esteja preso! Você é o espião que sabia demais!

                O espectador ávido por apenas mais um blockbuster  pode estranhar o excesso de diálogos, a profundidade dos temas apresentados e talvez até achar monótono por não ir direto ao assunto. Realmente a escolha foi fazer uma superprodução bastante autoral, com atuações excelentes e icônicas (Samuel L. Jackson como um apresentador de extrema direita, Gary Oldman como um médico dividido entre a ciência e a humanidade, além de Michael Keaton como praticamente a encarnação da ganância). Além disso, traz reflexão no drama do policial que mesmo com a máquina tentando superar sua humanidade, algo parece não deixar que isso ocorra.
                “RoboCop” de Padilha é mais preocupado em apresentar situações críticas que o mundo vivencia hoje, mostrando-se mais atual e contundente. Um filme mais para refletir do que para esperar impacientemente pelas cenas de ação.

NOTA 8,5

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