TRON: O LEGADO
(Tron: Legacy)
EUA/2010
De Joseph Kosinski
Com Jeff Bridges, Garrett Hedlund, Michael Sheen, Olivia Wilde
Perfil no IMDB: http://www.imdb.com/title/tt1104001/
Ficção
Na década de 80, o desenvolvedor de jogos eletrônicos Kevin Flynn desapareceu misteriosamente. Anos depois, seu filho tenta encontrá-lo e se vê envolvido numa disputa dentro do jogo eletrônico criado pelo pai, onde um vilão chamado Clu quer escapar para a realidade acabar com a raça humana, que ele considera imperfeita.
Confira abaixo o trailer do filme:
A continuação de Tron, filme bastante cultuado na década de 80, surpreende pelos espetaculares efeitos especiais. Mas frustra pelo péssimo aproveitamento dos efeitos em 3D. Na primeira meia hora da trama, não há nenhuma (isso mesmo!) cena em 3D. E quando finalmente as cenas aparecem, há apenas uma meia dúzia delas que parecem não justificar o gigantesco orçamento do filme.
Jeff Bridges: Não é só o Benjamin Button que sabe rejuvenescer!
Quanto ao roteiro, o que vemos é uma sucessão de clichês que passam pela busca do filho por seu pai desaparecido, a lição batida de moral que a trama insiste em passar, a luta do criador contra a criatura e a dominação tecnológica contra os valores humanos, que inclusive é a mais interessante porém a menos explorada pela falta de profundidade da história.
De qualquer forma, o filme tem seu estilo, apresenta efeitos inovadores, trilha sonora impecável trazendo a nostalgia da década de 80 (com bandas como Journey!) e até mesmo um Jeff Bridges jovem! Tudo isso graças à evolução tecnológica, assunto primordial do blockbuster. Só não vale a pena assistir a versão em 3D!
NOTA 6,5
sexta-feira, dezembro 24, 2010
quinta-feira, dezembro 23, 2010
A REDE SOCIAL
A REDE SOCIAL
(The Social Network)
EUA/2010
De David Fincher (Seven, O Clube da Luta, O Curioso Caso de Benjamin Button, Zodíaco)
Com Jesse Eisenberg, Andrew Garfield, Justin Timberlake, Rooney Mara
Perfil no IMDB: http://www.imdb.com/title/tt1285016/
Drama
A história real de Mark Zuckerberg, que leva um fora da namorada e resolve criar um site como forma de vingança, derrubando a rede de Harvard. Esse é só o começo da estruturação de uma idéia maior: a de um site de relacionamentos pessoais, o Facebook, que o transformou no mais jovem bilionário do mundo, mas que gerou processos das pessoas mais próximas a ele.
Confira abaixo o trailer do filme:
A trama tinha tudo para ser mais uma biografia ou até mesmo uma mera curiosidade sobre o criador do Facebook. Ainda mais porque o melhor amigo do protagonista é o brasileiro Eduardo Saverin, que também o processou. No entanto, o filme é muito mais do que mero passatempo. Fincher esboça uma personalidade única para Zuckerberg, um sujeito deslocado socialmente, que parece querer se isolar cada vez mais com atitudes que mesclam inteligência e arrogância.
Fincher já "estudou" diversos comportamentos em ambientes diferentes, em filmes como "Clube da Luta", "Vidas em Jogo" e "Zodíaco". Dessa vez, mostra como um jovem anti-social, que parece não ligar nem para a única amizade que possui, consegue estruturar a maior rede social do mundo. Essa contradição permeia toda a estrutura narrativa.
Timberlake: A indústria fonográfica foi à falência por minha causa!
Destaque também para Justin Timberlake, no papel do criador do Napster, software de transferência de música que mudou a indústria fonográfica no final dos anos 90. Sua interpretação é eficiente e importante para a crise que ocorre entre os protagonistas. Indicado a 6 Globos de Ouro e favorito para várias indicações ao Oscar, "A Rede Social" é mais um acerto de um dos maiores diretores do cinema atual.
NOTA 9,0
(The Social Network)
EUA/2010
De David Fincher (Seven, O Clube da Luta, O Curioso Caso de Benjamin Button, Zodíaco)
Com Jesse Eisenberg, Andrew Garfield, Justin Timberlake, Rooney Mara
Perfil no IMDB: http://www.imdb.com/title/tt1285016/
Drama
A história real de Mark Zuckerberg, que leva um fora da namorada e resolve criar um site como forma de vingança, derrubando a rede de Harvard. Esse é só o começo da estruturação de uma idéia maior: a de um site de relacionamentos pessoais, o Facebook, que o transformou no mais jovem bilionário do mundo, mas que gerou processos das pessoas mais próximas a ele.
Confira abaixo o trailer do filme:
A trama tinha tudo para ser mais uma biografia ou até mesmo uma mera curiosidade sobre o criador do Facebook. Ainda mais porque o melhor amigo do protagonista é o brasileiro Eduardo Saverin, que também o processou. No entanto, o filme é muito mais do que mero passatempo. Fincher esboça uma personalidade única para Zuckerberg, um sujeito deslocado socialmente, que parece querer se isolar cada vez mais com atitudes que mesclam inteligência e arrogância.
Fincher já "estudou" diversos comportamentos em ambientes diferentes, em filmes como "Clube da Luta", "Vidas em Jogo" e "Zodíaco". Dessa vez, mostra como um jovem anti-social, que parece não ligar nem para a única amizade que possui, consegue estruturar a maior rede social do mundo. Essa contradição permeia toda a estrutura narrativa.
Timberlake: A indústria fonográfica foi à falência por minha causa!
Destaque também para Justin Timberlake, no papel do criador do Napster, software de transferência de música que mudou a indústria fonográfica no final dos anos 90. Sua interpretação é eficiente e importante para a crise que ocorre entre os protagonistas. Indicado a 6 Globos de Ouro e favorito para várias indicações ao Oscar, "A Rede Social" é mais um acerto de um dos maiores diretores do cinema atual.
NOTA 9,0
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-DRAMA,
2010,
CINEMA AMERICANO,
RESENHAS DE FILMES
sábado, dezembro 18, 2010
HARRY POTTER E AS RELÍQUIAS DA MORTE: PARTE 1
HARRY POTTER E AS RELÍQUIAS DA MORTE: PARTE 1
(Harry Potter and the Deathly Hallows: Part 1)
EUA-Inglaterra/2010
De David Yates (Harry Potter e a Ordem da Fênix, Harry Potter e o Enigma do Príncipe)
Com Daniel RAdcliffe, Emma Watson, Rupert Grint, Alan Rickman, Ralph Fiennes, Julie Walters, Bill Nighy, John Hurt
Perfil no IMDB: http://www.imdb.com/title/tt0926084/
Aventura
Harry, Rony e Hermione partem em busca das horcruxes, objetos que guardam partes da alma de Lord Voldemort. No entanto, ficam sabendo da existência das relíquias da morte, que podem ter papel importante na batalha entre os bruxos.
Confira abaixo o trailer do filme:
O fato do último livro da saga Harry Potter ser dividido em dois filmes acabou sendo uma decisão acertada. A trama, que poderia ficar confusa pelo turbilhão de informações (principalmente para quem não leu os livros) caminha no ritmo certo. Inclusive, o diretor David Yates ainda arranjou espaço para cenas que não existem na obra original, mas que faz sentido com os acontecimentos vividos pelos personagens.
O tom continua a ser sombrio, tal como o longa anterior, "O Enigma do Príncipe". O trio de protagonistas está mais amadurecido e certamente dessa vez há cenas que exigem mais dramaticidade, com a geração de conflitos que questionam a amizade e a lealdade. Há cada vez mais metáforas sobre desigualdades étnicas mostradas na luta entre os bruxos que querem a purificação do sangue e os trouxas, que sofrem preconceitos.
Harry: "Será que dessa vez sai algumas indicações para o Oscar?"
A saga reafirma a condição de focar mais no poder de interpretação de seu grande elenco (com grandes nomes do cinema inglês) do que na exibição gratuita de efeitos especiais. Com essa profundidade, "Harry Potter" consegue se diferenciar de outras produções do gênero que fracassaram tanto no público quanto na crítica. Afinal, criar um universo fantástico não é para qualquer um. Mas J.K.Rowling o sabe fazer como poucas pessoas.
NOTA 9,0
(Harry Potter and the Deathly Hallows: Part 1)
EUA-Inglaterra/2010
De David Yates (Harry Potter e a Ordem da Fênix, Harry Potter e o Enigma do Príncipe)
Com Daniel RAdcliffe, Emma Watson, Rupert Grint, Alan Rickman, Ralph Fiennes, Julie Walters, Bill Nighy, John Hurt
Perfil no IMDB: http://www.imdb.com/title/tt0926084/
Aventura
Harry, Rony e Hermione partem em busca das horcruxes, objetos que guardam partes da alma de Lord Voldemort. No entanto, ficam sabendo da existência das relíquias da morte, que podem ter papel importante na batalha entre os bruxos.
Confira abaixo o trailer do filme:
O fato do último livro da saga Harry Potter ser dividido em dois filmes acabou sendo uma decisão acertada. A trama, que poderia ficar confusa pelo turbilhão de informações (principalmente para quem não leu os livros) caminha no ritmo certo. Inclusive, o diretor David Yates ainda arranjou espaço para cenas que não existem na obra original, mas que faz sentido com os acontecimentos vividos pelos personagens.
O tom continua a ser sombrio, tal como o longa anterior, "O Enigma do Príncipe". O trio de protagonistas está mais amadurecido e certamente dessa vez há cenas que exigem mais dramaticidade, com a geração de conflitos que questionam a amizade e a lealdade. Há cada vez mais metáforas sobre desigualdades étnicas mostradas na luta entre os bruxos que querem a purificação do sangue e os trouxas, que sofrem preconceitos.
Harry: "Será que dessa vez sai algumas indicações para o Oscar?"
A saga reafirma a condição de focar mais no poder de interpretação de seu grande elenco (com grandes nomes do cinema inglês) do que na exibição gratuita de efeitos especiais. Com essa profundidade, "Harry Potter" consegue se diferenciar de outras produções do gênero que fracassaram tanto no público quanto na crítica. Afinal, criar um universo fantástico não é para qualquer um. Mas J.K.Rowling o sabe fazer como poucas pessoas.
NOTA 9,0
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2010,
CINEMA INGLÊS,
RESENHAS DE FILMES
sexta-feira, dezembro 17, 2010
MINHAS MÃES E MEU PAI
MINHAS MÃES E MEU PAI
(The Kids Are All Right)
EUA/2010
De Lisa Cholodenko (High Art, Laurel Canyon - A Rua das Tentações, Cavedweller)
Com Annete Bening, Julianne Moore, Mark Ruffalo, Mia Wasikowska, Josh Hutcherson
Perfil no IMDB: http://www.imdb.com/name/nm0158966/
Comédia
Jules e Nic formam um casal de lésbicas que fizeram inseminação artificial para ter Joni e Laser. Quando Joni faz dezoito anos, resolve procurar o homem que doou o esperma para o nascimento dela e do irmão. Ao conhecer o sujeito, a vida de toda a família sofre mudanças.
Confira abaixo o trailer do filme:
O filme, apesar de tratar-se de uma comédia leve e descompromissada, apresenta vários aspectos dramáticos, deixando a trama por vezes mais profunda. O fato do casal vivido por duas das maiores atrizes de Hollywood, Annete Bening e Julianne Moore, estar em profunda sintonia, só contribui para criar essa profundidade dramática. No entanto, a trama continua não querendo mergulhar em águas mais turbulentas. A proposta da diretora Lisa Cholodenko parece ser a de mostrar que uma família aparentemente tranqüila pode esconder desejos secretos e desvios de personalidade. E para tal, utiliza-se de trocadilhos, farsas e, sobretudo, o talento do elenco principal (que ainda conta com a "Alice" Mia Wasikowska e Josh Hutcherson de "Ponte Para
Terabitia"). Destaque também para o personagem de Mark Ruffalo, eterno conquistador que não se liga em família, mas repensa suas decisões após conhecer Joni e Laser.
Uma família nada convencional!
Há no filme diálogos antológicos como o de Annete Bening sobre produtos orgânicos e o discurso digno de Oscar de Julianne Moore que desponta como a percepção da disfunção familiar (que não tem nada a ver com o fato do casal ser lésbico). A trama, uma das favoritas a figurar nas principais indicações ao Oscar, tem tudo para ser o filme "independente" do ano, assim como foi "Juno" e "Pequena Miss Sunshine", até mesmo pelo estilo "comédia com toques dramáticos".
NOTA 8,5
(The Kids Are All Right)
EUA/2010
De Lisa Cholodenko (High Art, Laurel Canyon - A Rua das Tentações, Cavedweller)
Com Annete Bening, Julianne Moore, Mark Ruffalo, Mia Wasikowska, Josh Hutcherson
Perfil no IMDB: http://www.imdb.com/name/nm0158966/
Comédia
Jules e Nic formam um casal de lésbicas que fizeram inseminação artificial para ter Joni e Laser. Quando Joni faz dezoito anos, resolve procurar o homem que doou o esperma para o nascimento dela e do irmão. Ao conhecer o sujeito, a vida de toda a família sofre mudanças.
Confira abaixo o trailer do filme:
O filme, apesar de tratar-se de uma comédia leve e descompromissada, apresenta vários aspectos dramáticos, deixando a trama por vezes mais profunda. O fato do casal vivido por duas das maiores atrizes de Hollywood, Annete Bening e Julianne Moore, estar em profunda sintonia, só contribui para criar essa profundidade dramática. No entanto, a trama continua não querendo mergulhar em águas mais turbulentas. A proposta da diretora Lisa Cholodenko parece ser a de mostrar que uma família aparentemente tranqüila pode esconder desejos secretos e desvios de personalidade. E para tal, utiliza-se de trocadilhos, farsas e, sobretudo, o talento do elenco principal (que ainda conta com a "Alice" Mia Wasikowska e Josh Hutcherson de "Ponte Para
Terabitia"). Destaque também para o personagem de Mark Ruffalo, eterno conquistador que não se liga em família, mas repensa suas decisões após conhecer Joni e Laser.
Uma família nada convencional!
Há no filme diálogos antológicos como o de Annete Bening sobre produtos orgânicos e o discurso digno de Oscar de Julianne Moore que desponta como a percepção da disfunção familiar (que não tem nada a ver com o fato do casal ser lésbico). A trama, uma das favoritas a figurar nas principais indicações ao Oscar, tem tudo para ser o filme "independente" do ano, assim como foi "Juno" e "Pequena Miss Sunshine", até mesmo pelo estilo "comédia com toques dramáticos".
NOTA 8,5
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CINEMA AMERICANO,
RESENHAS DE FILMES
terça-feira, dezembro 14, 2010
GLOBO DE OURO 2011 - INDICADOS
Foi anunciado pela Associação de Imprensa Estrangeira em Hollywood a lista de indicados ao Globo de Ouro 2011. Os filmes que tiveram o maior número de indicações foi "O Discurso do Rei", com sete, e "A Rede Social" (já em cartaz no Brasil), com seis. A premiação ocorre em 16 de janeiro. Confira os indicados para cinema e tv.
CINEMA
Melhor filme drama
- “O cisne negro”
- “O vencedor”
- “A rede social”
- “O discurso do rei”
- “A origem”
Melhor filme musical ou comédia
- “Burlesque”
- “O turista”
- “Minhas mães e meu pai”
- “Red – Aposentados e perigosos”
- “Alice no País das Maravilhas”
Melhor ator drama
- Jesse eisenberg - “A rede social”
- Colin Firth - “O discurso do rei”
- Jame Franco - “127 hours”
- Ryan Gosling - “Blue Valentine”
- Mark Wahlberg - “O vencedor”
Melhor atriz drama
- Halle Berry - “Frankie and Alice”
- Nicole Kidman - “Rabbit hole”
- Natalie Portman - “Cisne negro”
- Michelle Williams - “Blue valentine”
- Jennifer Lawrence - “Inverno da alma”
Melhor direção
- Darren Arronofsky – “Cisne negro”
- David Fincher – “A rede social”
- Tom Hooper – “O discurso do rei”
- Christopher Nolan – “A origem”
- David O. Russell – O vencedor”
Melhor ator musical ou comédia
- Johnny Depp – “O turista”
- Johnny Depp – “Alice no País das Maravilhas”
- Paul Giamatti – “Barney’s version”
- Jake Gyllenhaal – “O amor e outras drogas”
- Kevin Spacey – “Casino Jack”
Melhor atriz musical ou comédia
- Anne Hathaway – “O amor e outras drogas”
- Angelina Jolie – “O turista”
- Annette Benning – “Minhas mães e meu pai”
- Julianne Moore – “Minhas mães e meu pai”
- Emma Stone – “A mentira”
Melhor ator coadjuvante
- Christian Bale – “O vencedor”
- Andrew Garfield – “A rede social”
- Geoffrey Rush – “O discurso do rei”
- Jeremy Renner – “Atração perigosa”
- Michael Douglas – “Wall Street: o dinheiro nunca dorme”
Melhor atriz coadjuvante
- Amy Adams – “O vencedor”
- Helena Boham Carter – “O discurso do rei”
- Melissa Leo – “O vencedor”
- Mila Kunis – “Cisne negro”
- Jacki Weaver – “Animal kingdom”
Melhor filme estrangeiro
- “Biutiful” (México)
- “The concert” (França)
- “The edge” (Rússia)
- “I am love” (Itália)
- “In a better world” (Dinamarca)
Melhor animação
- “Meu malvado favorito”
- “Enrolados”
- “Como treinar o seu dragão”
- “Toy Story 3"
- “L’Illusionniste”
Melhor roteiro
- Danny Boyle e Simon Beaufoy - “127 hours”
- Stuart Blumberg e Lisa Cholodenko - "Minhas mães e meu pai"
- Christopher Nolan - “A origem”
- David Seidler - “O discurso do rei”
- Aaron Sorkin - “A rede social”
Trilha sonora original
- “127 hours”
- “O discurso do rei”
- “Alice no país das maravilhas”
- “A rede social
- “A origem”
Canção original
- “Bound to you” – “Burlesque”
- “You haven’t seen the last of me” – “Burlesque”
- “There’s a place for us” - “As crônicas de Narnia: a viagem do peregrino da alvorada”
- “Coming home” – “Country strong”
- “I see the light” – “Enrolados”
TV
Melhor série de TV (drama)
- "Boardwalk Empire"
- "Dexter"
- "The Good Wife"
- "Mad Men"
- "The Walking Dead"
Melhor atriz em série dramática
- Julianna Marguiles - "The Good Wife"
- Elisabeth Moss - "Mad Men"
- Piper Perabo - "Covert Affairs"
- Katey Sagal - "Sons of Anarchy"
- Kyra Sedgwick - "Closer"
Melhor ator em série dramática
- Steve Buscemi - "Boardwalk Empire"
- Bryan Cranston - "Breaking Bad"
- Michael C. Hall - "Dexter"
- Jon Hamm - "Mad Men"
- Hugh Laurie - "House"
Melhor série de TV (comédia / musical)
- "30 Rock"
- "The Big Bang Theory"
- "The Big C"
- "Glee"
- "Modern Family"
- "Nurse Jackie"
Melhor atriz em série musical ou de humor
- Toni Collette - "The United States of Tara"
- Edie Falco - "Nurse Jackie"
- Tina Fey - "30 Rock"
- Laura Linney - "The Big C"
- Lea Michele - "Glee"
Melhor ator em série musical ou de humor
- Alec Baldwin - "30 Rock"
- Steve Carell - "The Office"
- Thomas Jane - "Hung"
- Matthew Morrison - "Glee"
- Jim Parsons - "The Big Bang Theory"
Melhor minissérie ou telefilme
- "Carlos"
- "The Pacific"
- "Temple Grandin"
- "You Don't Know Jack"
- "Pillars of the Earth"
Melhor atriz em minissérie ou telefilme
- Hayley Atwell - "Pillars of the Earth"
- claire Danes - "Temple Grandin"
- Judi Dench - "Return to Cranford"
- Romola Garai - "Emma"
- Jennier Love Hewitt - "The Client List"
Melhor ator em minissérie ou telefilme
- Idris Elba - "Luther"
- Ian MacShane - "Pillars of the Earth"
- Al Pacino - "You Don't Know Jack"
- Dennis Quaid - "The Special Relationship"
- Edgar Ramirez - "Carlos"
Melhor atriz coadjuvante em série, minissérie ou telefilme
- Hope Davis - "The Special Relationship"
- Jane Lynch - "Glee"
- Kelly MacDonald - "Boardwalk Empire"
- Julia Stiles - "Dexter"
- Sofia Vergara - "Modern Family"
Melhor ator coadjuvante em série, minissérie ou telefilme
- Scott Caan - "Hawaii Five-0"
- Chris Colfer - "Glee"
- Chris Noth - "The Good Wife"
- Eric Stonestreet - "Modern Family"
- David Straithern - "Temple Grandin"
CINEMA
Melhor filme drama
- “O cisne negro”
- “O vencedor”
- “A rede social”
- “O discurso do rei”
- “A origem”
Melhor filme musical ou comédia
- “Burlesque”
- “O turista”
- “Minhas mães e meu pai”
- “Red – Aposentados e perigosos”
- “Alice no País das Maravilhas”
Melhor ator drama
- Jesse eisenberg - “A rede social”
- Colin Firth - “O discurso do rei”
- Jame Franco - “127 hours”
- Ryan Gosling - “Blue Valentine”
- Mark Wahlberg - “O vencedor”
Melhor atriz drama
- Halle Berry - “Frankie and Alice”
- Nicole Kidman - “Rabbit hole”
- Natalie Portman - “Cisne negro”
- Michelle Williams - “Blue valentine”
- Jennifer Lawrence - “Inverno da alma”
Melhor direção
- Darren Arronofsky – “Cisne negro”
- David Fincher – “A rede social”
- Tom Hooper – “O discurso do rei”
- Christopher Nolan – “A origem”
- David O. Russell – O vencedor”
Melhor ator musical ou comédia
- Johnny Depp – “O turista”
- Johnny Depp – “Alice no País das Maravilhas”
- Paul Giamatti – “Barney’s version”
- Jake Gyllenhaal – “O amor e outras drogas”
- Kevin Spacey – “Casino Jack”
Melhor atriz musical ou comédia
- Anne Hathaway – “O amor e outras drogas”
- Angelina Jolie – “O turista”
- Annette Benning – “Minhas mães e meu pai”
- Julianne Moore – “Minhas mães e meu pai”
- Emma Stone – “A mentira”
Melhor ator coadjuvante
- Christian Bale – “O vencedor”
- Andrew Garfield – “A rede social”
- Geoffrey Rush – “O discurso do rei”
- Jeremy Renner – “Atração perigosa”
- Michael Douglas – “Wall Street: o dinheiro nunca dorme”
Melhor atriz coadjuvante
- Amy Adams – “O vencedor”
- Helena Boham Carter – “O discurso do rei”
- Melissa Leo – “O vencedor”
- Mila Kunis – “Cisne negro”
- Jacki Weaver – “Animal kingdom”
Melhor filme estrangeiro
- “Biutiful” (México)
- “The concert” (França)
- “The edge” (Rússia)
- “I am love” (Itália)
- “In a better world” (Dinamarca)
Melhor animação
- “Meu malvado favorito”
- “Enrolados”
- “Como treinar o seu dragão”
- “Toy Story 3"
- “L’Illusionniste”
Melhor roteiro
- Danny Boyle e Simon Beaufoy - “127 hours”
- Stuart Blumberg e Lisa Cholodenko - "Minhas mães e meu pai"
- Christopher Nolan - “A origem”
- David Seidler - “O discurso do rei”
- Aaron Sorkin - “A rede social”
Trilha sonora original
- “127 hours”
- “O discurso do rei”
- “Alice no país das maravilhas”
- “A rede social
- “A origem”
Canção original
- “Bound to you” – “Burlesque”
- “You haven’t seen the last of me” – “Burlesque”
- “There’s a place for us” - “As crônicas de Narnia: a viagem do peregrino da alvorada”
- “Coming home” – “Country strong”
- “I see the light” – “Enrolados”
TV
Melhor série de TV (drama)
- "Boardwalk Empire"
- "Dexter"
- "The Good Wife"
- "Mad Men"
- "The Walking Dead"
Melhor atriz em série dramática
- Julianna Marguiles - "The Good Wife"
- Elisabeth Moss - "Mad Men"
- Piper Perabo - "Covert Affairs"
- Katey Sagal - "Sons of Anarchy"
- Kyra Sedgwick - "Closer"
Melhor ator em série dramática
- Steve Buscemi - "Boardwalk Empire"
- Bryan Cranston - "Breaking Bad"
- Michael C. Hall - "Dexter"
- Jon Hamm - "Mad Men"
- Hugh Laurie - "House"
Melhor série de TV (comédia / musical)
- "30 Rock"
- "The Big Bang Theory"
- "The Big C"
- "Glee"
- "Modern Family"
- "Nurse Jackie"
Melhor atriz em série musical ou de humor
- Toni Collette - "The United States of Tara"
- Edie Falco - "Nurse Jackie"
- Tina Fey - "30 Rock"
- Laura Linney - "The Big C"
- Lea Michele - "Glee"
Melhor ator em série musical ou de humor
- Alec Baldwin - "30 Rock"
- Steve Carell - "The Office"
- Thomas Jane - "Hung"
- Matthew Morrison - "Glee"
- Jim Parsons - "The Big Bang Theory"
Melhor minissérie ou telefilme
- "Carlos"
- "The Pacific"
- "Temple Grandin"
- "You Don't Know Jack"
- "Pillars of the Earth"
Melhor atriz em minissérie ou telefilme
- Hayley Atwell - "Pillars of the Earth"
- claire Danes - "Temple Grandin"
- Judi Dench - "Return to Cranford"
- Romola Garai - "Emma"
- Jennier Love Hewitt - "The Client List"
Melhor ator em minissérie ou telefilme
- Idris Elba - "Luther"
- Ian MacShane - "Pillars of the Earth"
- Al Pacino - "You Don't Know Jack"
- Dennis Quaid - "The Special Relationship"
- Edgar Ramirez - "Carlos"
Melhor atriz coadjuvante em série, minissérie ou telefilme
- Hope Davis - "The Special Relationship"
- Jane Lynch - "Glee"
- Kelly MacDonald - "Boardwalk Empire"
- Julia Stiles - "Dexter"
- Sofia Vergara - "Modern Family"
Melhor ator coadjuvante em série, minissérie ou telefilme
- Scott Caan - "Hawaii Five-0"
- Chris Colfer - "Glee"
- Chris Noth - "The Good Wife"
- Eric Stonestreet - "Modern Family"
- David Straithern - "Temple Grandin"
sábado, dezembro 11, 2010
MUITA CALMA NESSA HORA
MUITA CALMA NESSA HORA
(Muita Calma Nessa Hora)
Brasil/2010
De Felipe Joffily (Ódiquê?)
Com Ellen Roche, Fernanda Souza, Débora Lamm, Sérgio Mallandro, Nelson Freitas, Marcelo Adnet, Marcos Mion, Hermes e Renato
Perfil no imdb: http://www.imdb.com/title/tt1781866/
Comédia
Três amigas decidem mudar o rumar das suas vidas, começando por uma viagem a Búzios. Na cidade paradisíaca, conhecem uma hippie à procura do pai e têm que lidar com diversas pessoas, com diferentes personalidades, o que gera situações hilárias.
Confira abaixo o trailer do filme:
A trama de Felipe Joffily é cercada por atores globais, comediantes da MTV e uma atmosfera de Zorra Total. O estilo "múltiplos personagens numa cidade praiana" lembra as comédias americanas da década de 80 (quem não se lembra de Férias do Barulho?). Com tantas características questionáveis, o filme pode ainda ser bom? A resposta é surpreendentemente afirmativa.
Mallandro: "Não se preocupe, sou o melhor tatuador da Fazenda!"
"Muita Calma Nessa Hora" consegue ser nostálgico em seu tema e encaixar bons personagens como a hippie Estrela e o trio de protagonistas, que conseguem estabelecer identidades relativamente diferentes (uma é determinada, a outra indecisa,etc). Até mesmo os personagens clichês são hilários, como o playboy vivido por Lúcio Mauro Filho e o revolucionário interpretado por André Matos.
A comédia de Joffily é leve e despretensiosa, apostando no talento do famoso elenco e na ágil edição. Com essa fórmula eficaz, explica-se o fato do filme já caminhar pra 1 milhão de espectadores. Mais um ponto pro cinema nacional.
NOTA 7,0
(Muita Calma Nessa Hora)
Brasil/2010
De Felipe Joffily (Ódiquê?)
Com Ellen Roche, Fernanda Souza, Débora Lamm, Sérgio Mallandro, Nelson Freitas, Marcelo Adnet, Marcos Mion, Hermes e Renato
Perfil no imdb: http://www.imdb.com/title/tt1781866/
Comédia
Três amigas decidem mudar o rumar das suas vidas, começando por uma viagem a Búzios. Na cidade paradisíaca, conhecem uma hippie à procura do pai e têm que lidar com diversas pessoas, com diferentes personalidades, o que gera situações hilárias.
Confira abaixo o trailer do filme:
A trama de Felipe Joffily é cercada por atores globais, comediantes da MTV e uma atmosfera de Zorra Total. O estilo "múltiplos personagens numa cidade praiana" lembra as comédias americanas da década de 80 (quem não se lembra de Férias do Barulho?). Com tantas características questionáveis, o filme pode ainda ser bom? A resposta é surpreendentemente afirmativa.
Mallandro: "Não se preocupe, sou o melhor tatuador da Fazenda!"
"Muita Calma Nessa Hora" consegue ser nostálgico em seu tema e encaixar bons personagens como a hippie Estrela e o trio de protagonistas, que conseguem estabelecer identidades relativamente diferentes (uma é determinada, a outra indecisa,etc). Até mesmo os personagens clichês são hilários, como o playboy vivido por Lúcio Mauro Filho e o revolucionário interpretado por André Matos.
A comédia de Joffily é leve e despretensiosa, apostando no talento do famoso elenco e na ágil edição. Com essa fórmula eficaz, explica-se o fato do filme já caminhar pra 1 milhão de espectadores. Mais um ponto pro cinema nacional.
NOTA 7,0
Marcadores:
-COMÉDIA,
2010,
CINEMA BRASILEIRO,
RESENHAS DE FILMES
sexta-feira, dezembro 10, 2010
O GAROTO DE LIVERPOOL
O GAROTO DE LIVERPOOL
(Nowhere Boy)
Inglaterra-Canadá/2009
De Sam Taylor-Wood
Com Aaron Johnson, Kristin Scott Thomas, David Threlfall, Josh Bolt
Perfil no IMDB: http://www.imdb.com/title/tt1266029/
Drama
A trama mostra a adolescência de John Lennon desde o reaparecimento de sua mãe, a descoberta do rock'n roll como válvula de escape para seus problemas familiares e o começo de sua amizade com Paul McCartney.
Confira abaixo o trailer do filme:
Sam Taylor-Wood acertou ao nem sequer mencionar o nome da banda mais famosa de John Lennon. Assim, descaracteriza a história como biografia, o que poderia ter gerado uma série de comparações desnecessárias. Preferiu contar a transição de um adolescente para a maturidade, permeado de problemas ao seu redor e que vê no rock um novo estilo de vida, algo que os outros julgam como rebeldia. O fato deste adolescente tornar-se o famoso John Lennon é justificado por seus atos, pensamentos e reflexões quando mais jovem. Ainda mais ao se lembrar das letras escritas pelo músico.
Seria John Lennon ou Elvis Presley?
A trama adquire cargas mais dramáticas (com eventuais toques de humor), sem apelar para a veracidade completa dos fatos ou enumeração de músicas famosas, fazendo com que o filme seja muito mais que uma biografia. Muitos podem se identificar com as situações conflitantes que o protagonista enfrenta, que mudou seus pensamentos e moldou a personalidade que todos conhecem.
NOTA 8,0
(Nowhere Boy)
Inglaterra-Canadá/2009
De Sam Taylor-Wood
Com Aaron Johnson, Kristin Scott Thomas, David Threlfall, Josh Bolt
Perfil no IMDB: http://www.imdb.com/title/tt1266029/
Drama
A trama mostra a adolescência de John Lennon desde o reaparecimento de sua mãe, a descoberta do rock'n roll como válvula de escape para seus problemas familiares e o começo de sua amizade com Paul McCartney.
Confira abaixo o trailer do filme:
Sam Taylor-Wood acertou ao nem sequer mencionar o nome da banda mais famosa de John Lennon. Assim, descaracteriza a história como biografia, o que poderia ter gerado uma série de comparações desnecessárias. Preferiu contar a transição de um adolescente para a maturidade, permeado de problemas ao seu redor e que vê no rock um novo estilo de vida, algo que os outros julgam como rebeldia. O fato deste adolescente tornar-se o famoso John Lennon é justificado por seus atos, pensamentos e reflexões quando mais jovem. Ainda mais ao se lembrar das letras escritas pelo músico.
Seria John Lennon ou Elvis Presley?
A trama adquire cargas mais dramáticas (com eventuais toques de humor), sem apelar para a veracidade completa dos fatos ou enumeração de músicas famosas, fazendo com que o filme seja muito mais que uma biografia. Muitos podem se identificar com as situações conflitantes que o protagonista enfrenta, que mudou seus pensamentos e moldou a personalidade que todos conhecem.
NOTA 8,0
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domingo, dezembro 05, 2010
VOCÊ VAI CONHECER O HOMEM DOS SEUS SONHOS
VOCÊ VAI CONHECER O HOMEM DOS SEUS SONHOS
(You Will Meet a Tall Dark Stranger)
EUA/2010
De Woody Allen (Match Point, Hannah e Suas Irmãs, Vicky Cristina Barcelona, Poderosa Afrodite)
Com Gemma Jones, Anthony Hopkins, Naomi Watts, Josh Brolin, Freida Pinto, Antonio Banderas
Perfil no IMDB: http://www.imdb.com/title/tt1182350/
Comédia/Romance
A história parte da separação de Alfie e Helena. Enquanto ela se reconforta com sua vidente, ele entra numa academia e arruma uma acompanhante com quem quer se casar. A filha deles, Sally, se apaixona pelo seu chefe Greg, mas é casada com um escritor fracassado, Roy, que se interessa por sua vizinha, a misteriosa Dia.
Confira abaixo o trailer do filme:
Woody Allen novamente acerta a mão nessa comédia romântica diferente de outras do gênero, mas semelhante aos seus outros filmes. O conflito entre vários personagens que estão muito próximos, além dos diálogos corriqueiros do cotidiano em detrimento da ação, são amrcas características do diretor.
Na trama, temos a veterana Gemma Jones envolvida com poderes ocultos ao enfrentar uma separação de um longo casamento; Anthony Hopkins enfrentando a velhice ao lado de uma prostituta que aceita se casar com ele, mas seus objetivos são discutíveis; Naomi Watts enfrentando uma paixão que pode não ser correspondida; Josh Brolin com um personagem que lembra muito o protagonista de Match Point em seus pensamentos e objetivos.
Naomi Watts: "Será que ele vai me dar bandeira?"
Apesar da trama ser bem coesa e o ótimo elenco funcionar muito bem, a história deixa um pouco a desejar em termos conclusivos, ou pela falta deles. No entanto, Woody Allen sabe dar seu recado, analisar a personalidade dos personagens e mostrar que não se precisa mencionar as conseqüências de certos atos para se deduzir o que pode acontecer. O importante nesse caso é mostrar o caminho percorrido por cada um deles. Nesse ponto, Allen continua sendo um mestre na arte de contar histórias.
NOTA 7,5
(You Will Meet a Tall Dark Stranger)
EUA/2010
De Woody Allen (Match Point, Hannah e Suas Irmãs, Vicky Cristina Barcelona, Poderosa Afrodite)
Com Gemma Jones, Anthony Hopkins, Naomi Watts, Josh Brolin, Freida Pinto, Antonio Banderas
Perfil no IMDB: http://www.imdb.com/title/tt1182350/
Comédia/Romance
A história parte da separação de Alfie e Helena. Enquanto ela se reconforta com sua vidente, ele entra numa academia e arruma uma acompanhante com quem quer se casar. A filha deles, Sally, se apaixona pelo seu chefe Greg, mas é casada com um escritor fracassado, Roy, que se interessa por sua vizinha, a misteriosa Dia.
Confira abaixo o trailer do filme:
Woody Allen novamente acerta a mão nessa comédia romântica diferente de outras do gênero, mas semelhante aos seus outros filmes. O conflito entre vários personagens que estão muito próximos, além dos diálogos corriqueiros do cotidiano em detrimento da ação, são amrcas características do diretor.
Na trama, temos a veterana Gemma Jones envolvida com poderes ocultos ao enfrentar uma separação de um longo casamento; Anthony Hopkins enfrentando a velhice ao lado de uma prostituta que aceita se casar com ele, mas seus objetivos são discutíveis; Naomi Watts enfrentando uma paixão que pode não ser correspondida; Josh Brolin com um personagem que lembra muito o protagonista de Match Point em seus pensamentos e objetivos.
Naomi Watts: "Será que ele vai me dar bandeira?"
Apesar da trama ser bem coesa e o ótimo elenco funcionar muito bem, a história deixa um pouco a desejar em termos conclusivos, ou pela falta deles. No entanto, Woody Allen sabe dar seu recado, analisar a personalidade dos personagens e mostrar que não se precisa mencionar as conseqüências de certos atos para se deduzir o que pode acontecer. O importante nesse caso é mostrar o caminho percorrido por cada um deles. Nesse ponto, Allen continua sendo um mestre na arte de contar histórias.
NOTA 7,5
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quinta-feira, dezembro 02, 2010
UM PARTO DE VIAGEM
UM PARTO DE VIAGEM
(Due Date)
EUA/2010
De Todd Phillips (Se Beber, Não Case!, Dias Incríveis, Escola de Idiotas)
Com Robert Downey Jr., Zach Galifianakis, Michelle Monaghan, Jamie Foxx, Juliette Lewis
Perfil no IMDB: http://www.imdb.com/title/tt1231583/
Comédia
O executivo Peter Highman pretende atravessar o país para chegar a tempo de ver o nascimento de seu filho. Mas se vê obrigado a aceitar carona do excêntrico Ethan Tremblay, aspirante a ator, que o leva a situações absurdas durante a viagem.
(Due Date)
EUA/2010
De Todd Phillips (Se Beber, Não Case!, Dias Incríveis, Escola de Idiotas)
Com Robert Downey Jr., Zach Galifianakis, Michelle Monaghan, Jamie Foxx, Juliette Lewis
Perfil no IMDB: http://www.imdb.com/title/tt1231583/
Comédia
O executivo Peter Highman pretende atravessar o país para chegar a tempo de ver o nascimento de seu filho. Mas se vê obrigado a aceitar carona do excêntrico Ethan Tremblay, aspirante a ator, que o leva a situações absurdas durante a viagem.
Confira abaixo o trailer do filme:
O ótimo diretor de "Se Beber, Não Case!" acerta mais uma vez ao mostrar um road-movie de comédia, com situações inusitadas ao estilo das comédias existentes na década de 80. Os dois protagonistas conseguem expressar a profundidade necessária para o espectador perceber o absurdo das situações existentes na trama. Enquanto o personagem do ex-bad boy Robert Downey Jr. é um engravatado que só quer chegar em segurança ao seu destino, o de Zach Galifianakis é um maluco que a todo momento quer sair da rota por motivos discutíveis.
Robert: Posso ser o Homem de Ferro, mas não posso aguentar isso!
A diferença entre os dois ajuda a criar momentos bastante engraçados, porém não é um filme com situações muito hilárias. A comédia se origina a partir de tensões dramáticas, o que acrescenta profundidade à trama. Além disso, como todo bom road-movie, os personagens coadjuvantes que vão aparecendo só ajudam a enriquecer ainda mais o conflito entre os protagonistas.
Todd Phillips confirma seu potencial ao fazer essa comédia à moda antiga, com grande elenco. "Um Parto de Viagem" mistura cenas clichês com outras bastante criativas, mas é na força de seus personagens que a trama se diferencia de outras do mesmo gênero.
NOTA 8,0
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