(Les petits mouchoirs)
França/2010
De Guillaume Canet (Meu ídolo, Não Conte a Ninguém, Laços de Sangue)
Com François Cluzet, Marion Cottilard, Jean Dujardin, Benoît Magimel
Perfil no IMDB: http://www.imdb.com/title/tt1440232/?ref_=fn_al_tt_1
Comédia
Depois de um acidente quase fatal que faz um dos amigos de um grupo ficar no hospital, o restante decide aproveitar as férias anuais enquanto esperam novidades.
Confira abaixo o trailer do filme:
O ator e cineasta Guillaume Canet filmou esse grande sucesso nos cinemas franceses contando com um elenco magistral, incluindo François Cluzet (Os Intocáveis), Jean Dujardin (O Artista) e Marion Cottilard (Trilogia Batman). A trama, mesclando humor e drama, mostra o relacionamento entre um grupo de amigos, tendo como ponto de partida um terrível acidente com um deles.
Não preciso de ninguém cuidando de mim!
A história é bastante interessante e tem várias cenas impagáveis e hilárias, porém peca em dois quesitos. Um deles é sua longa duração, cerca de duas horas e meia, bastante exagerada para o que o diretor se propõe a contar, tendo cenas desnecessariamente longas e diálogos que poderiam ser cortados. O outro ponto é que apesar do tempo ser mais que suficiente, não há um trabalho essencialmente equilibrado entre todos os membros do grupo de amigos no tocante à personalidade e comportamentos de cada um. O que filmes e séries como “Friends” fizeram tão bem, onde cada um tem seu espeço bem aproveitado, aqui o que notamos é que o mote gira quase em sua maior parte do tempo em uma revelação feita de um amigo para o outro logo no início do filme.
Por toda a trama, alguns personagens mostram-se caricatos demais e pouco aproveitados, em contrapartida com outros que parecem ser o centro das atenções. Como é o caso do personagem Max, brilhantemente interpretado por François Cluzet. O sujeito mal humorado, que tem que lidar com uma revelação bombástica, é sinônimo de uma série de situações engraçadas e imprevisíveis.
“Até a Eternidade” cumpre seu papel de divertir, aborda temas interessantes, porém poderia ter sido um pouco mais enxuto. De toda a forma, é um agradável exemplo do novo cinema francês, mostrando que temas delicados também podem ser abordados dentro da comédia.
NOTA 7,5
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7,5? Pega na minha e balança.
ResponderExcluirAss: Diogo Moreno