segunda-feira, setembro 22, 2014
RIO EU TE AMO
(Rio eu te amo)
Brasil-EUA/2014
De Vicente Amorim (Transições), Guillermo Arriaga (“Texas”), Stephan Elliott (Acho que estou Apaixonado”), Sang-soo Im (“O Vampiro do Rio”), Nadine Labaki (“O Milagre), Fernando Meirelles (“A Musa”), José Padilha (“Inútil Paisagem”), Carlos Saldanha (“Pas de Deux”), Paolo Sorrentino (“La Fortuna”), John Turturro (“Quando não há mais Amor”), Andrucha Waddington (“Dona Fulana”)
Com Fernanda Montenegro, Regina Casé, Emily Mortimer, Vincent Cassel, Márcio Garcia, Marcelo Serrado, John Turturro, Jason Isaacs, Rodrigo Santoro, Wagner Moura, Tonico Pereira, Harvey Keitel
Perfil no IMDB: http://www.imdb.com/title/tt1456606/?ref_=fn_al_tt_1
Drama
O terceiro filme da série Cities of Love, que já homenageou Paris e Nova York. Desta vez, uma seleção de curtas que reverenciam o Rio de Janeiro, com histórias de drama, comédia e fantasia.
Confira abaixo o trailer do filme:
Como a maioria dos filmes que reúne uma série de curtas dirigidos por cineastas diferentes, o resultado é irregular. O trunfo da trama é ter costurado mais cada história, sempre tendo passagens (dirigidas por Vicente Amorim) ligando os vários personagens de histórias diferentes, criando assim uma teia mais coesa do que os anteriores, “Paris, eu te amo” e “Nova York eu te amo”, que tinham curtas mais independentes uns dos outros.
Moço, onde fica a Central do Brasil?
Os melhores curtas do filme são os dirigidos por Andrucha Waddington (melhor disparado), tendo uma grande interpretação de Fernanda Montenegro como uma mendiga que prefere morar na rua do que ter uma casa; o de Fernando Meirelles, no qual o personagem de Vincent Cassel persegue uma musa enquanto faz construções na areia; o de José Padilha, na qual um Wagner Moura possesso discute com o Cristo Redentor no meio de uma viagem de ultraleve; e o de Nadine Labaki, que mostra uma dupla (interpretada por ela e por Harvey Keitel) que se deparam com uma criança que pensa estar falando pelo telefone com Deus.
Já os piores curtas são o de John Turturro, no qual ele faz parte de um casal que começa a discutir a relação, em uma história que mais parece saída da mente de seu amigo Woody Allen; e o de Sang-sso Im (o pior), que mostra um Tonico Pereira vampiro carnavalesco!
Os outros são apenas regulares, como o de Carlos Saldanha (diretor de “Rio” e “A Era do Gelo”), na qual Rodrigo Santoro e Cléo Pires formam um casal de bailarinos se apresentando no Municipal (bonito, mas longo demais para o que se propõe); o de Guillermo Arriaga, que mistura luta livre com uma proposta indecente (interessante porém inconclusivo); o de Stephan Elliot, que mostra Marcelo Serrado conduzindo um ator mal humorado pelo Pão de Açúcar (belos cenários mas fantasioso demais); e o de Paolo Sorrentino (diretor de “A Grande Beleza”) que mostra um casal na praia conversando sobre sorte e o sentido da vida.
“Rio eu te amo” é um ótimo exemplar que homenageia o Rio, porém as ideias bastante diferentes entre seus idealizadores parecem não torná-lo um filme coeso. De qualquer forma, o espectador consegue se divertir na maior parte do tempo, já valendo uma ida ao cinema.
NOTA 7,5
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