EVERESTE

(Everest)
EUA-Reino Unido-Islândia/2015
De Baltasar Kormákur (A Fraude, Dose Dupla, Contrabando)
Com Jason Clarke, John Hawkes, Naoko Mori, Michael Kelly, Emily Watson, Sam Worthington, Keira Knightley, Josh Brolin, Jake Gylenhaal, Robin Wright
Perfil no IMDB: http://www.imdb.com.br/title/tt2719848/?ref_=ttmd_md_nm
Aventura

                Uma expedição comercial ao Evereste é dificultada por uma forte tempestade de neve.

Confira abaixo o trailer do filme:


                Baseada em fatos reais, a história mostra uma das expedições chefiada por Rob Hall, que foi o primeiro a criar uma empresa de rotas turísticas ao pico do Evereste. O pioneirismo de Rob foi copiado por outros grupos, no qual o espectador também acompanha durante o filme, ambientado nos anos 90, muitos anos depois da primeira expedição com fins turísticos.
                O roteiro, apesar de mostrar os outros grupos, é centrado na expedição de Rob e tenta apresentar ao espectador características de cada membro da equipe. Como é comum em filmes com um elenco muito grande, só alguns parecem se sobressair e realmente fazer diferença para o espectador. É o caso de Beck, interpretado por Josh Brolin, e Doug, vivido por John Hawkes.

"Não quero ser deixado para os abutres!"

                 O elenco é um destaque à parte, com muita gente famosa desfilando pequenas pontas, como é o caso de Robin Wright e Keira Knightley, que fazem esposas de membros da expedição e que acompanham avidamente notícias sobre o grupo. A história tenta investir em alguma carga dramática motivada pelos relacionamentos, mas drama suficiente já encontra-se nas montanhas geladas e nas intensas dificuldades que o grupo precisa administrar ao longo da viagem.
                “Evereste” consegue passar para o espectador toda a jornada emocionante, suspense e luta pela própria sobrevivência comum a filmes desse gênero. O que se torna diferente aqui é o tratamento peculiar dado aos personagens e o magnífico 3D, que da mesma forma que foi utilizada em “Gravidade”, foca nos planos de profundidade, e da mesma forma que foi utilizado em “A Invenção de Hugo Cabret”, mostra elementos sutis bem interessantes, como figurantes passando na frente do plano original e telas divididas entre 3d e 2d. Um ótimo filme de entretenimento e tenso até o fim, mesmo que o espectador saiba qual é o final.

NOTA 8,5