(Mad Max: Fury Road)
Austrália-EUA/2015
De George Miller (Mad Max, Mad Max 2: A Caçada Continua, Mad Max: Além da Cúpula do Trovão, As Bruxas de Eastwick, Happy Feet: O Pinguim)
Com Tom Hardy, Charlize Theron, Nicholas Hoult, Hugh Keays-Byrne, Zoë Kravitz
Perfil no IMDB: http://www.imdb.com/title/tt1392190/?ref_=hm_cht_t3
Ação
Em um mundo pós-apocalíptico, representado por desertos em meio à falta de água e gasolina, dois rebeldes parecem possuir as habilidades necessárias para deter o poder de Immortan Joe: o insano Max e a imperatriz Furiosa.
Confira abaixo o trailer do filme:
Pode-se entender que cada um dos filmes da franquia Mad Max são histórias independentes entre si e costuradas pelo mesmo cenário e protagonista: o Max do título, que, na trilogia original, revelou Mel Gibson para o mundo. Nesta quarta aventura do mesmo universo, temos a mesma atmosfera. O cenário está lá, um tanto catapultado pelos efeitos especiais de um filme agora com orçamento milionário. O protagonista também, com novo ator e um tanto deslocado para um papel mais secundário, tal é a ascensão do personagem de Charlize Theron.
"Vou ser um advogado do diabo nesta história"...
A Imperatriz Furiosa parece jogar na cara dos espectadores que os tempos são outros e que a estrutura da maioria dos filmes mais antigos, onde o mocinho era sempre da figura masculina e a vítima era sempre da figura feminina, está um tanto ultrapassada. Agora, temos uma Furiosa em pé de igualdade com Max e os dois, cada um à sua maneira, são importantes para o andamento da trama.
O filme é recheado de cenas de ação e efeitos especiais sensacionais, como para recuperar os tempos de baixo orçamento e cinema independente. As homenagens e referências são muitas e a modernização do filme fica evidente, ainda mais com a ascensão do 3D e até do XD (salas com cadeiras com movimentos sincronizados às cenas do filme).
Existem filmes que tem várias histórias para expressar um único contexto. Em “Mad Max: Estrada da Fúria”, parte-se de um fiapo de história para expressar vários contextos. As exageradas e excêntricas cenas de ação guardam no segundo plano uma intrincada série de reflexões que passam por assuntos como escravidão, submissão, intolerâncias e governos totalitários. Um blockbuster que, felizmente, não perdeu seu jeito de cinema independente.
NOTA 9,0
terça-feira, junho 02, 2015
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